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A Discussão Sobre a Transformação que a Inovação Pode Fomentar com as Tecnologias Educacionais

Por:   •  3/10/2023  •  Artigo  •  2.797 Palavras (12 Páginas)  •  40 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS E SUA UTILIZAÇÃO

THE EVOLUTION OF DIGITAL TECHNOLOGIES AND THEIR USE

*Márcio de Oliveira de Lima

RESUMO

O objetivo deste artigo cientifico é trazer uma visão sobre a utilização das tecnologias digitais em seu uso no cotidiano escolar, trazendo uma abordagem sobre educação, inovação, tecnologia e inclusão, buscando compreender suas bases teóricas e objetos de investigação e, mais especificamente, os processos de formação de professores para a inclusão das tecnologias de informação e de comunicação no ambiente das instituições de ensino. Nesta análise, traz à tona as principais deficiências para a inclusão destas tecnologias e seu processo no qual torna precário o sistema educacional.

Esta abordagem mostra um pequeno histórico das tecnologias, educação, inovação e inclusão e também abrange a ideia de que há um déficit de empenho por parte dos que compõem o sistema educacional e a precarização dos materiais de sala de aula e a resistência de mudança de metodologia de professores e educadores acerca de melhorar os métodos educacionais levando em conta o a melhoria dos processos de ensino aprendizagem focado no uso tecnológico e o aluno como centro do mesmo.

Palavras-chave: Educação; Tecnologia; Escolar.

ABSTRACT

The objective of this scientific article is to bring a view on the use of digital technologies in their use in everyday school life, bringing an approach on education, innovation, technology and inclusion, seeking to understand their theoretical bases and objects of investigation and, more specifically, the processes of teacher training for the inclusion of information and communication technologies in the environment of educational institutions. In this analysis, it brings out the main deficiencies for the inclusion of these technologies and their process in which it makes the educational system precarious.

This approach shows a small history of technologies, education, innovation and inclusion and also covers the idea that there is a deficit of commitment on the part of those who are part of the educational system and precariousness of classroom materials and resistance to changing the methodology of teachers and educators about improving the educational process taking into account the teaching-learning process focused on the use of technology and the student as the center of it.

Keywords: Education; Technology; School.

1 INTRODUÇÃO

A evolução tecnológica tem tido um impacto profundo em diversas áreas da sociedade, incluindo a promoção da inclusão de pessoas com deficiências. As tecnologias inclusivas visam reduzir as barreiras enfrentadas por essas pessoas, permitindo-lhes participar ativamente na sociedade, no trabalho e em outras atividades. A inovação desempenha um papel crucial nesse contexto, impulsionando o desenvolvimento de soluções cada vez mais eficazes e acessíveis.

Para Ainscow (2009), a inclusão educacional deve ser considerada como o maior desafio do atual sistema escolar, em todos os seus níveis, etapas e modalidades. Propostas educacionais inovadoras e inclusivas, fundamentadas no direito à igualdade de oportunidades e de dignidade para todos, ganham a pauta nos debates científicos em âmbitos nacional e internacional, que ocorrem em defesa da construção de uma cultura inclusiva alicerçada no respeito às diferenças e na negação de qualquer tipo de atitude de indiferença e de intolerância com relação a elas.

Ao considerarmos essa perspectiva, é importante voltarmos nosso olhar para instituições educacionais e as práticas pedagógicas que nela, muitas vezes, se cristalizaram. Essas práticas, por vezes, podem revelar dificuldades da instituição na consolidação de seu papel social e inclusivo, as quais nos levam a questionar o papel das instituições educacionais em uma sociedade cujas mudanças ocorrem a uma velocidade espantosa. Será que instituições educacionais têm respondido às demandas que a sociedade manifesta? Estaria essas instituições em endógena tamanha a ponto de não conseguir estreitar o diálogo entre o acadêmico e o social? Essas questões nos atentam para a necessidade de debater e discutir o que se tem produzido no campo do ensino que aponte para perspectivas mais inclusivas e para que ultrapassem seus muros e abram o diálogo com a sociedade.

Ao levantarmos tais questões, é preciso salientar que, historicamente, as instituições escolares, incluindo as universidades, assumiram uma perspectiva positivista do conhecimento, fundamentada na racionalidade técnica, e que esse modelo ainda se encontra, de certa forma, embrenhado nas suas ações e formas de pensar. A dicotomia entre sujeito e objeto, teoria e prática, corpo e mente, natureza e cultura, engessa nossas ações ao propagar uma visão nada indulgente com relação àquilo que não passe pelo crivo da ciência.

Em âmbito um pouco mais amplo, as questões de cunho mais subjetivo e relacionadas aos estudantes são deixadas de lado, pois não cabem no bojo do que se discute no campo das ciências. Em outras palavras, os estudantes acabam por ocupar o lugar de receptores, desprovidos de protagonismos e, de alguma maneira, assujeitados aos conhecimentos científicos transmitidos por professores.

Tudo isso se apresenta na contramão das novas propostas educacionais que defendem a promoção de igualdade de oportunidades e dignidade para todos. É importante ressaltar que a universidade não deve ignorar o fato de que “não está imune aos sismos sociais que vão progressivamente atingindo seu contexto” (CUNHA, 2016, p. 89). Sendo assim, embora nos pareça óbvio que essas novas propostas educacionais possam ser um caminho para a construção instituições educacionais verdadeiramente inclusivas, é importante interrogar como elas têm sido compreendidas e implementadas.

Quando falamos de novas propostas educacionais, é possível compreendê-las de diferentes maneiras. Aqui nos interessam, em particular, aquelas voltadas a inovações com cunho tecnológico digital que possam, em alguma medida, sugerir alternativas para novos saberes e experiências desenvolvidos no âmbito acadêmico das instituições educacionais e que possibilitem aos estudantes e profissionais a sua emergência e a realização de experiências que estejam para além do modelo de racionalidade técnica e das dicotomias entre a teoria e prática, senso comum e ciência, cultura e natureza. A perspectiva de inovação pedagógica aparece aqui como mudança paradigmática, conforme nos define Cunha (2016). Ademais, consideramos que inovação pedagógica deve ser aquela em cuja essência residem concepções e ações de inclusão.

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