ATIVIDADE INTERFACE HUMANO COMPUTADOR

A interação humano-computador

A interação humano-computador representa a aproximação física entre o homem e as tecnologias existentes.

Na prática, o homem faz o uso de aparelhos de Informática e serviços digitais com o objetivo de resolver os problemas do dia a dia. É exatamente isso que a gente pode observar dentro das residências e demais organizações (públicas e privadas), que usam computadores, notebooks, impressoras, programas e outros recursos da tecnologia.

Dessa forma, a interação humano-computador é vista como uma consequência natural dos avanços tecnológicos.

É clara a utilização dos conceitos relacionados principalmente ao design do painel, tendo como foco o usuário final através de pesquisas, foi obtido um resultado final tendo em vista uma paleta de cores com um contraste mais neutro tornando a visibilidade melhor,  assim como a facilidade no uso dos instrumentos do veículo visando tanto o conforto como a acessibilidade, uma vez que em movimento, todas as funções do veículo devem se tornar de fácil acesso para o condutor, obtendo assim um resultado melhor no quesito principal que é a segurança. Técnicas como affordance onde um objeto mostra por si próprio sua funcionalidade primitiva juntamente com o uso de linguagens visuais fazendo com que o condutor apenas olhando um determinado "botão" saiba qual é o modo de operação e seu objetivo final. Uma paleta de cores especifica e intuitiva, tornando os objetivos simples de serem lidos pelos usuários do veículo, como por exemplo Verde = On e Vermelho = Off,  comparado com as primeiras versões dos painéis veiculares fabricados durante a história, diversos elementos que caracterizam uma evolução na IHC podem ser encontrados, outros exemplos são os controles de funções no volante, conectividade sem fio para celulares e tablets visando comodidade e segurança durante a direção, a visualização dos instrumentos de telemetria do veículo, que foram centralizados em um uma única posição em frente ao volante, diferente dos painéis mais antigos onde os instrumentos de telemetria eram espalhados ao longo do painel, fazendo com que o condutor retirasse sua atenção do transito para conferir os dados do motor do veículo. É possível citar outras funcionalidades que foram pesquisadas e estudadas ao longo dos anos, que estão presente agora neste modulo do veículo, como instrumentos multimídia para o lazer, itens de segurança como freio estacionário (freio de mão) melhor posicionado e repensado com o intuito de dar mais agilidade ao condutor, controle total de todas as funcionalidade do carro incluindo a dos passageiros apenas a um toque no volante, etc.

A evolução do interior dos carros

No início, os carros não tinham 'interior', como mostra este Ford Modelo T, do início do Século 20. Havia apenas os comandos indispensáveis para se dirigir. E os ocupantes ficavam sujeitos a frio e chuva (como mostra a foto).

[pic 1]

O Fusca 1954 oferecia o básico, mas, no caso, o 'básico' incluía um pequeno vaso no painel, como este exemplar alemão.

[pic 2]

O Fusca foi longe em sua proposta de ser simples. Com o tempo, ganhou mais plástico (como fica evidente neste exemplar de 1974), mas as características originais permaneceram.

[pic 3]

Historicamente, a Citroën nunca teve medo de fazer algo diferente, fora do padrão. E o DS, lançado em 1950, é um bom exemplo. Por fora, o modelo tinha visual tão fora do convencional que em Portugal recebeu o apelido de 'boca de sapo'. E pode-se dizer que o estilo interno 'conversava' com o exterior. O modelo era, digamos, peculiar, e uma de suas excentricidades estava na concepção do volante.

[pic 4]

Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, a indústria norte-americana, desobrigada de produzir armamentos, investiu em luxo. Isso incluiu carrões confortáveis, como o Chevrolet Bel Air (caso deste exemplar conversível de 1957).