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As Quatro Faces de RH: Analisando a Performance da Gestão de Recursos Humanos em Empresas no Brasil

Por:   •  21/4/2017  •  Resenha  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  1.252 Visualizações

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As Quatro Faces de RH: Analisando a Performance da Gestão de Recursos Humanos em Empresas no Brasil.

Esse texto analisa o desempenho do RH nas empresas brasileiras usando o modelo das Quatros Faces da GRH, proposto por Tanure, Evans e Pucik. Também questiona as práticas universais ou relativistas das mesmas. Foi usado como dados secundários uma pesquisa com os presidentes das maiores empresas brasileiras e o resultado do estudo de caso da Brasilprev.                                                                     Introdução: Diversos autores desenvolveram modelos que auxiliam na compreensão da atuação e performance do RH como: Burke e Cooper(2005), Ulrick(1997) e Weiss(1999).
Modelo proposto por Evans(2002) tem três faces diferentes:
Construtor: edifica os fundamentos das funções de RH de maneira consistente.
Parceiro de mudanças: busca o realinhamento da organização às  estratégias e ao ambiente externo.
Navegador: auxilia a organização em face das contradições e paradoxos inerentes ao mundo globalizado. Estudos de Tanure e pesquisas realizadas no Brasil indicam a necessidade de uma outra face anterior à do construtor, denominada executor. Essa necessidade surgiu após análise de dados e da realidade brasileira.
Referencial Teórico: Teoria divergente, convergente e divergência-convergente.
O desenvolvimento do RH no Brasil. Incoerência nas práticas de RH no Brasil. No discurso, utiliza retórica gerencialista norte-americana, mas, na realidade, remete à ambiguidade e práticas peculiares. Algumas práticas são mais amarradas a questões culturais, reforçando a argumentação do artigo de que é preciso incluir a face executor ao modelo das Quatros Faces do GRH. As Quatro Faces:
Executor: A perspectiva do executor é centrada no fazer, na ação, sendo as funções, entretanto, as funções desalinhadas entre si e descoladas da estratégia da empresa. O foco é no processo, em detrimento dos resultados.

Construtor6: A perspectiva teórica que sustenta a face do construtor é a do ajuste interno, centrado na coerência interna dos elementos da GRH e de outros componentes do sistema de trabalho. A construção é a etapa em que se edifica a infra-estrutura, sendo uma perspectiva orientada para o interior da própria empresa.

Parceiro de Mudanças: O foco da ação de RH deve ser na parceria com os gerentes de linha para obter a reconfiguração e a mudança, de maneira a implementar efetivamente cada nova estratégia.
Navegador: O foco está no desenvolvimento das capacidades da organização e nas pessoas, para prosperarem em mundo de contínua mudança; é administrar construtivamente as tensões entre forças opostas.

Paradoxos: curto prazo x longo prazo; operacional x estratégico; cooperação x competição; descentralização x centralização; processos x estrutura x pessoas. As dualidades não são excludentes, mas precisam de equilíbrio dinâmico em um contexto mutável.

Conclusão: Os resultados da pesquisa indicam que, na percepção dos colaboradores da Brasilprev, o RH está caminhando para a face parceiro de mudanças. GRH no Brasil não pode ser considerada estratégica. Em empresas nacionais a face executor ainda predomina, indicando que a GRH no Brasil ainda precisa construir seu caminho. De acordo com o artigo, a abordagem divergência-convergente é confirmada e que a argumentação de se adaptar as práticas de RH à realidade local é confirmada.

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