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A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NO BRASIL

Por:   •  15/4/2015  •  Seminário  •  1.285 Palavras (6 Páginas)  •  284 Visualizações

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A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NO BRASIL

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade apresentar em breves tópicos a evolução da administração de Recursos Humanos no Brasil, evolução esta que levará em consideração o período compreendido entre o final do século XIX, e os dias de hoje, seu pontos positivos e negativos.

Buscaremos demonstrar ainda, os fatores históricos que, de alguma maneira influenciaram no desenvolvimento e aprimoramento deste setor no Brasil. Considerado um dos mais importantes setores das empresas o antigo e em vias de extinção Departamento De Pessoal, aos poucos vem sendo substituído pelo setor de Recursos Humanos.

Conforme Gil (2001, p. 17) "Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais".

2. UM POUCO DA HISTÓRIA

2,1 Períodos e Acontecimentos

2.1.1 1880-1930:

• Pequena representatividade do proletariado industrial no contexto da população brasileira.

• Fraqueza de poder de pressão do proletariado.

• Economia baseada quase que exclusivamente nas atividades agrícolas.

• Fim da escravidão.

• Comercialização e exportação do café que os setores de serviços e ferroviários se desenvolveram e com isso temos inicio a formação do proletariado urbano industrial.

• Reivindicações por melhores salários, descansos semanais e melhorias de higiene nos ambientes de trabalho.

• Necessidade de calcular o valor do trabalho prestado pelo empregado.

• Eclosão de movimentos grevistas sendo duas greves gerais: uma em 1907 e outra em 1917, considerada, esta última, como uma das mais importantes de todo o movimento operário brasileiro.

• Primeira Guerra Mundial 1914 a 1918.

Pontos positivos: A abolição da escravidão e o Início da concessão de direitos aos trabalhadores.

Pontos negativos: O fato dos escravos não terem sido preparados para a liberdade fizeram com que eles passassem a serem “escravos livres”, pois sem qualificação eram obrigados a retornarem aos seus antigos donos e a falta de uma legislação específica para reger a relação patrão empregado permitiu que cada setor adotasse a política que lhe convinha no momento, ou seja, em pequenas empresas, onde as atividades ainda eram semi-artesanais, os padrões de gestão eram mais informais. Em setores como o ferroviário, estas políticas assumem características mais paternalistas em termos de concessões e benefícios aos empregados.

2.1.2 1930-1950:

• Criação do Ministério do Trabalho, e do Departamento Nacional do Trabalho.

• A nova constituição atrela os Sindicatos ao Estado.

• Criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

• Visando atender as exigências trabalhistas, surge a seção de pessoal para cuidar dos assuntos inerentes, o chefe de pessoal tinha a função restrita de analisar os procedimentos legais e administrativos do processo e não com parte realmente humana da área.

Pontos positivos: Oficialização dos direitos dos trabalhadores, bem como a criação de um órgão para reger as relações entre o patrão e o empregado.

Pontos negativos: As leis não eram respeitadas, enquanto que a CLT tinha grande valia para reprimir os sindicatos, em contrapartida quando se tratava de se fazer valer os direitos básicos dos trabalhadores, era só servia como enfeite nas estantes.

2.1.3 1950-1964:

• Na década de 50 ocorreu o início da transformação do departamento de pessoal e o surgimento da função de Gerente de Pessoal passou a ser denominada como Gerente de recursos humanos.

• Na década de 1960, cria-se a figura do Gerente de relações industriais, para que assim as organizações pudessem fazer a distinção entre quem cuidaria dos aspectos administrativos daquele que cuidaria das questões humanas.

• Expansão das grandes indústrias nas áreas de Siderurgia e petroquímica em substituição às indústrias têxteis, ferroviárias e gráficas.

• Surgimento de um conflito industrial mais acirrado, mais consistente do que uma simples luta de classes, aumento das oportunidades de emprego.

• Criação da CGT (Central Geral dos Trabalhadores) em 1962.

Pontos positivos: Elevação do nível de conscientização dos trabalhadores e exigência de um profissional preparado para lidar com as questões ligadas aos problemas com a gestão de pessoas.

Pontos negativos: Com a falta de escolas especializadas no Brasil para treinar pessoas para atuarem na gestão de pessoas, as empresas utilizaram-se do antigo chefe de pessoal para assumir o cargo.

2.1.4 1964-1978:

• Controle e destituição dos sindicatos por parte dos militares que assumiram o poder.

• Devido ao notável surto de crescimento do Brasil, começou a ser valorizado como profissional de Recursos Humanos o administrador de empresas, que teve sua profissão reconhecida em 08/09/1965 pela lei nº 4760.

• Fim do milagre econômico volta dos altos níveis de inflação, onde o houve ainda choque do petróleo e a escassez da mão-de-obra nos grandes centros industriais.

• Pontos positivos: Início da valorização do profissional de recursos humanos.

• Pontos negativos: No período da ditadura houve um grande retrocesso nas relações entre empregados e patrões.

2.1.5 Depois de 1978:

• Democratização do País.

• Surgimento do robô.

• Avanço da tecnologia e da informática.

• Ascensão dos novos conceitos, como gestão participativa, planejamento estratégico, círculos de controle de qualidade, controle total de qualidade.

• Exigência de novas habilidades por parte do profissional de Recursos humanos, principalmente a de

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