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CASO AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE

Por:   •  26/2/2020  •  Resenha  •  1.628 Palavras (7 Páginas)  •  363 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ARQUITETURA E PROJETOS DE CLOUD COMPUTING

Resenha Crítica de Caso

Nome do aluno (a): Gabriel Canal Zambianco

Trabalho da disciplina de Consultoria (NPG0152)

                                                                     Tutor: Prof. CLAUDIA MARCIA PEREIRA LOUREIRO

São Carlos

Ano: 2020

CASO AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE

Referência: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Trabalhos/Suplementos/1452/81508/42256.pdf

Introdução

No início da internet, quando ela era ainda conhecida como ARPANET, ninguém pensava que ela teria a influência na vida das pessoas que tem hoje, principalmente se falando do marketing que ela oferece. Um sistema criado inicialmente para alertas de bombas nucleares, traz, após sua privatização em 1995, grandes inovações focadas em marketing, como: Geração de Leads, transações, compartilhamento de informações e persuasão. Tal “boom” de inovações causou inclusive uma bolha relacionada a internet devido ao super otimismo criado em torno dela.

Neste ponto, algumas empresas já dominavam os setores de marketing da internet, que eram: Propaganda Online, Vendas de varejo e redes sociais, dominadas pelas empresas: Google, Amazon, e Facebook, respectivamente. Além delas, havia a Apple, também uma gigante do marketing, trabalhando no padrão para dispositivos de interface.

Logo as empresas, que cresciam sem parar, começaram a se esbarrar umas nas outras em relação aos seus serviços e produtos, querendo estabelecer seus próprios padrões e almejando dominar o marketing online.

A Amazon, líder de varejo, começou em 1995 e já obtinha o lucro de 5 milhões em 2001. Seu negócio padrão de vendas era muito rentável e permitiu a empresa crescer muito. Porém, ela não parou nisso e logo disponibilizou, em 2002, o Amazon Web Services (AWS), que foge do seu padrão de negócio varejista. O AWS permitia que outras empresas pudessem utilizar serviços de computação (que neste momento estavam em nuvem) por um preço muito mais acessível e de uma maneira mais fácil, conquistando assim um novo mercado, gerando ainda mais receita.

A revolução do AWS permitiu que a parte de varejo da Amazon ganhasse ainda mais visibilidade, tanto que em 2013 sua receita de varejo era aproximadamente um quinto da soma dos 100 subsequentes vendedores online nos Estados Unidos.

Uma ideia revolucionária de marketing da Amazon foi oferecer produtos com base em interesses via website, além de marcar o usuário com um cookie em seu navegador para que produtos de interesse dele sejam exibidos em outros websites que ele acessar.

Por outro lado, o Google teve uma história diferente. Em 1998, as páginas mais acessadas na internet eram portais de conteúdo como Yahoo!, Aol, e MSN, e as páginas relacionadas as páginas iniciais desses portais. As ferramentas de buscas mal eram utilizadas. O retorno monetário dos portais vinha da capacidade de reter usuários por mais tempo em uma página. O Google nasceu de um projeto ilustrativo mostrando que era um poderoso mecanismo de pesquisa. Quando o Yahoo! decide utilizar o Google como buscador se dá início ao crescimento da empresa Google.

Agora com um algoritmo mais robusto, a Google começa a lucrar não só com o licenciamento de seu algoritmo, mas com propagandas relacionadas a palavras chave que os anunciantes definem, serviço chamado de AdWords.

Em 2003, cria o AdSense, que o permite colocar anúncios em qualquer lugar da internet, e para aproveitar tal ferramenta criou outros serviços como Gmail, digitalizou livros, criou páginas de conteúdo, Tradutor, agenda, comprou até o YouTube. Tudo para poder oferecer anúncios às pessoas que utilizassem destes serviços. Em 2007 compra empresas como DoubleClick e AdMob, focando refinar ainda mais sua exposição de propaganda. Comprou a empresa ITA, que buscava assentos aéreos online, criando, após isso, uma matriz de voos e informações de tarifas, recebendo taxa de afiliação de páginas de viagens.

Em 2007 lançou o Android, Sistema operacional para telefones móveis, de software gratuito, e em 2011 comprou a Motorola Mobility, o que a permitiu criar aparelhos celulares provando a viabilidade do Android. No mesmo ano, lançou o Google Play e o Google wallet. O Google play fornecia serviços de venda e o Google Wallet serviços de pagamento utilizando o próprio smartphone, um casamento perfeito na tentativa de competir contra a Amazon. Ainda em 2011 lançou a rede social Google+, integrada com os serviços da Google, porém essa última não teve muito sucesso perante a imponência do Facebook.

Contabilizando seus ganhos no fim de 2012, 97% da renda bruta do Google era provinda de propaganda. Sendo que metade era vinda dos EUA.

Já a Apple Inc., que nasceu em 1976, era uma empresa de hardware no início da computação, e hoje se tornou a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo.

Não se sabe ao certo qual o fator principal para tal crescimento. Com a volta de seu icônico fundador, Steve Jobs, a Apple lançou, em 2001, o iTunes e o iPod. Em 2007 lançou o iPhone e o iPad em 2010 levando a receita da empresa a depender mais da venda destes dois últimos. O iPhone, em sua briga com o Android, saiu na frente de uma maneira diferente, não vendia mais, mas quem o possuía, o utilizava muito mais, principalmente para acesso à internet, aumentando muito mais o tráfego do que os usuários de Android. Ainda uma outra briga era travada entre iPad e o Kindle da Amazon. O Kindle era voltado apenas para e-Books, já o iPad, com todas as suas interfaces, oferecia uma experiência bem mais rica ao usuário final.

Ao final, os apps voltados para a plataforma da Apple eram muito mais utilizados, garantindo a ela ter uma biblioteca maior de apps e sair na frente na luta com Google.

Por final, o Facebook. Criado em 2005, foi lentamente sendo descoberto pelos americanos até quem em 2009 ocorreu o “boom”. Em 2013 cada usuário em média passava 6:41 h/mês acessando a página do Facebook. Logo, o tempo gasto em redes sociais representava um quarto do tempo que as pessoas ficavam online. Apesar do seu potencial de propagandas não ser tão forte como o Google, sua fonte principal de receita vinha de propagandas. Com o botão “Curtir” os anunciantes poderiam ter uma resposta muito rápida sobre seus anúncios.  Ela também possuía um modelo de “recomendações”. Uma pessoa que curtisse uma página teria essa página indicada aos seus amigos, caso a página pagasse por esse serviço.

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