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Por:   •  24/9/2013  •  717 Palavras (3 Páginas)  •  802 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

Ao Encerrar o ”Congresso Internacional de Geografia e Planejamento do Turismo/Sol e Território” Ulpiano Toledo Bezerra de Menezes, Professor Emérito da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Crítico ferrenho do que chama de “mercantilização dos museus”, proferiu a conferência – Os “Usos Culturais” da Cultura-Contribuição para uma abordagem crítica das práticas e políticas culturais.

Na introdução o professor adentra nos conceitos de cultura e opina que “a cultura se situa no universo do sentido, das significações e valores” resumindo com a seguinte frase “a cultura é uma condição de produção e reprodução da sociedade tanto na condição material e imaterial”.

Exemplo da dinâmica cultural em nossa sociedade tiramos do próprio texto, quando o autor, após uma ampla explanação introdutória, finaliza “Para clarear tal enfoque...”. Sob o ponto de vista do movimento negro e alguns aspectos legais “clarear” significa embranquecer, como se o aspecto obscuro (negro) fosse negativo, apesar de ainda não ser um aspecto absorvido por ampla camada da população brasileira, mas está ocorrendo paulatinamente.

O Professor faz uma critica bastante pertinente ao “uso cultural da cultura” onde faz uma primeira reflexão sobre cultura, meio ambiente e sociedade, isto é a cultura é um elemento em constante transformação e decorre das práticas sociais e depende da territorialização.

O texto é dividido em quatro proposições: Cultura: escolha, sentido, valor-Cultura e conflito -Valor cultural e fetichismo- Políticas culturais e Usos culturais todas sob o aspecto que se relacionam com o turismo cultural.

A primeira proposição é; “cultura é o universo da escolha, da seleção, da opção”. Aqui ele traça um paralelo entre animais ditos, irracionais, e o homo sapiens sapiens. Citando vários exemplos como imenso leque de dialetos que existem na raça humana e a diversidade de alimentos e formas de se alimentar em contrapartida com os outros animais que tem somente as necessidades biológicas.

As necessidades humanas não são dadas somente pela natureza, mas instituída segundo, contexto, escolhas e seleções.

Finaliza dizendo que se o turismo cultural respeitar a pluralidade pode ser renovação, caso contrário apenas apoiará a pasteurização exigida pelo mercado globalizado.

A segunda proposição diz sobre o conflito, a desarmonia e a segmentação são fontes de constante renovação “as seleções e opções feitas por indivíduos e grupos apara serem socializadas e se transformarem em padrões, necessitam de mecanismos de identificação, enculturação, aceitação”. O caráter político da cultura se insere neste contexto, o conflito é a forma motriz da cultura e tentativas de harmonização atende somente interesses econômicos.

A terceira proposição “o valor cultural não esta nas coisas, mas, mas é produzido no jogo concreto das relações sociais”. Nesta proposição o autor se envereda pelo mundo das artes apesar dos muitos movimentos artísticos nascerem de aspirações sociais e a partir deles as sociedades promovem verdadeiras revoluções as obras que representam movimentos culturais, ao longo do tempo perdem seu significado, mas como é uma opção

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