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TECNOLOGIA E SOCIEDADE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NOS JOGOS

Por:   •  19/10/2015  •  Artigo  •  4.932 Palavras (20 Páginas)  •  407 Visualizações

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TECNOLOGIA E SOCIEDADE

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NOS JOGOS

Wellington Correia Borsato Junior[1]

Paulo Cesar de Almeida[2]

Resumo

Desde os primórdios da humanidade, o homem usa de artifícios contínuos no seu dia a dia para se habituar as diversas barreiras encontradas no seu habitar-te. Essas experiências consecutivas que fazem com que o homem evolua gradativamente, segundo Huizinga (2000), são consideradas como jogos. Em conjunto com a evolução o homem tem se desenvolvido modos de manipular tudo e a todos, e nessa busca por controle o homem vem por sua vez criar entidade inteligente. Essa ideia de objetos inteligente ganhou grade peso na segunda guerra mundial e se ampliou na guerra fria. Por sua vez, a inteligência artificial em um contexto geral sistematiza e automatiza tarefas intelectuais e, portanto, é potencialmente relevante para qualquer esfera da atividade intelectual humana. Nesse sentido, ela é um campo universal (RUSSELL; NORVIG, 2004).

 

Palavras-chave: jogos de tabuleiro, inteligência artificial, vídeo games.


  1. INTRODUÇÃO

O homem tem a capacidade única de raciocínio, e desde o principio da sua espécie tenta descobrir os motivos pelos quais podemos compreender perceber, prever e manipular um mundo que é maior e infinitamente mais complexo do que nos mesmo. Nessa ânsia impulsiva o homem não se contenta em apenas compreender e manipular aquilo foge a suas mãos, mais por sua vez tenta construir entidades inteligentes.

         A inteligência artificial é uma das ciências mais recentes, teve início após a Segunda Guerra Mundial e, atualmente, abrange uma enorme variedade de subcampos, desde áreas de uso geral, como aprendizado e percepção, até tarefas específicas como jogos de xadrez, demonstração de teoremas matemáticos, criação de poesia e diagnóstico de doenças. A inteligência artificial sistematiza e automatiza tarefas intelectuais e, portanto, é potencialmente relevante para qualquer esfera da atividade intelectual humana. Nesse sentido, ela é um campo universal (RUSSELL; NORVIG, 2004).


  1. O QUE É INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

De acordo com o dicionário Oxford (WEHMEIER, 2000), artificial intelligence (inteligência artificial, ou simplesmente IA) corresponde a uma área de pesquisa sobre computadores simulando o comportamento humano inteligente.

        Em um contexto geral a Inteligência Artificial se divide em duas abordagens centradas. A primeira é a da ciência empírica, que envolve hipótese e confirmação experimental, e a segunda é a ciência racionalista, que seria a combinação de matemática e engenharia. Podemos observar claramente essa separação de acordo com o pensamento que se seguiu ao logo do tempo. Em um primeiro momento a ideia era de sistemas que pensavam como seres humanos. “O novo e interessante esforço para fazer os computadores pensarem... máquinas com mentes, no sentido total e literal” (HAUGELAND, 1985). Logo em seguida se pensava em sistemas atuarem com seres humanos. “A arte de criar máquinas que executam funções que exigem inteligência quando executadas por pessoas” (KURZWEIL, 1990).

        

        No primeiro caso, o objetivo é buscar a solução para problemas extremamente difíceis, como imitar o reconhecimento que os humanos são capazes de realizar (reconhecimento facial e de imagens e objetos, por exemplo), entender e construir agentes inteligentes (SCHWAB, 2004). No segundo caso, o objetivo é auxiliar o homem em atividades complexas, ou atividades que exigem muita precisão daquele que executa.

  1. HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

        Segundo Russell (2004) o primeiro grande trabalho sobre Inteligência Artificial, foi realizado pelo  neuroanatomista, psiquiatra e cibernético Warrem Macculloch e pelo neurocientista computacional Walter Pitts em 1943. O trabalho se baseia em três fontes: “o conhecimento da fisiologia básica e da função dos neurônios do cérebro, uma análise formal da lógica proposicional criada por Russell e Whitehead e a teoria da computação de Turing”. Esses pesquisadores sugeriram um modelo de neurônio artificial, ondem cada neurônio receberia estímulos elétricos caracterizados por “ligado” e “desligado” desta forma o neurônio seria “equivalente em termos concretos a uma proposição que definia seu estímulo adequado” (RUSSELL; NORVIG, 2004).  

        

        Entretanto, foi Alan Turing a articular uma visão completa da Inteligência Artificial em 1943 criou uma maquina que descriptografava mensagem da maquina alemã enigma, e com isso reduziu o tempo da segunda guerra mundial em dois anos. Porém o trabalho que lhe rendeu prestigio foi o artigo 1950 “Computing Machinery and Intelligency”. Ele apresentou o Teste de Turing, onde sugeriu um teste baseado na impossibilidade de distinguir entre entidades inegavelmente inteligentes, “os seres humanos”. O computador passará no teste se um interrogador humano, depois de propor algumas perguntas por escrito, não conseguir descobrir se as respostas escritas vêm de uma pessoa ou não (GOMES, 2010).

  1. DESENVOLVIMENTO DA IDEIA DE IA NOS JOGOS

        Após o fim da segunda guerra mundial, se constitui uma disputa por poder, entre EUA e URSS, ambos construíam enlouquecidamente novas tecnologias para mostra a magnitude e o poder que cada grupo ou país possuía. Um marco grandioso desta disputa era a corrida espacial, que por sua vez matou inúmeras pessoas, em desastrosos projetos para fazer com que um foguete levanta-se voo. Isso trazia um medo geral a toda população, não apenas por conta desses testes suicida, mais também por conta de um famoso botão vermelho, que ditaria o fim do mundo com disparo de bombas nucleares entre os países em guerra (GARBER, 2003).

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