A Importância da Síntese de Fármacos. Resenha Crítica

 MENEGATTI, Ricardo; FRAGA, Carlos; BARREIRO, Eliezer J. A Importância da Síntese de Fármacos. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. N° 3 – Maio 2001.

Resenhado por João Gabriel Fonseca

Ricardo Menegatti, formado em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado pelo Instituto de Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua como professor da Universidade Federal de Goiás, mas possui experiência na área de Química Farmacêutica Industrial, atuando principal sobre antipsicóticos, anti-inflamatório, analgésico, fotoprotetores e antitumorais.

No que diz respeito a este artigo, os autores falam sobre a síntese de fármacos, suas respectivas histórias e da síntese da mais prática até a mais complexa de fármacos que vão do citrato de sildenafila, mais comumente conhecido como Viagra® até o ácido acetilsalicílico, ou Aspirina®. Os autores demonstram vários mecanismos elucidando, quais as maneiras mais práticas, com menor custo benefício, maior rendimento do produto, de escala industrial e se necessário, alguma forma de fazer com que a reação seja regiosseletiva ou quimiosseletiva de uma maneira que o produto final não resulte em uma mistura racêmica, pois isto acarretaria em um baixo rendimento e custo financeiro muito maior.

Nas considerações finais, os autores falam sobre a síntese de fármacos ser nobre na Química Orgânica, resultando em fármacos de efeitos terapêuticos com sínteses e estruturas da mais simples até a mais complexa. Sem esquecer da parte socioeconômica de cada país, pois cada um avalia qual classe terapêutica dar uma maior atenção. Países de primeiro mundo buscam fármacos para combater o câncer, Alzheimer e etc. Enquanto países subtropicais produzem (ou tentam produzir) fármacos para doenças regionais como a malária, leishmaniose e a zyka.

O trabalho apresentado é de grande elucidação, mas requer certo conhecimento da química orgânica, não sendo viável a leitores sem tal aprendizado. Tendo em vista que o trabalho foi publicado na Revista Química Nova na Escola (QNEsc) o artigo está satisfatório, pois visa atingir leitores do ramo químico como educadores e alunos da área.

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