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AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DA APLICAÇÃO DE NOVAS METODOLOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA QUÍMICA

Por:   •  6/6/2017  •  Artigo  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  375 Visualizações

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AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DA APLICAÇÃO DE NOVAS METODOLOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA QUÍMICA

REKES, Adriana 1

ZANCHETTA, Monaliza Salete Godoy 2

VANIN, Adriana Biasi 3    

Resumo

A química é uma ciência que nos permite compreender os fenômenos que estão presentes em nosso dia-a-dia, bem como, relacionar impactos ambientais às ações antrópicas. No entanto, apesar de contribuir de uma maneira tão significativa na explicação de tais fenômenos, é uma disciplina na qual os alunos apresentam bastante dificuldade de aprendizagem. Uma das possíveis causas para as dificuldades é a falta de aplicações práticas dos conceitos químicos. Este trabalho foi desenvolvido baseando-se nas deficiências encontradas atualmente no processo de ensino-aprendizagem de química. O objetivo foi desenvolver nova metodologia que possibilite aos alunos um ensino prazeroso e de qualidade. Para alcançar este objetivo foram realizadas atividades aonde utilizou-se da sensibilidade dos alunos por meio da percepção, dos sentidos e de experiências do cotidiano. Os resultados obtidos foram positivos com a intensa participação ativa dos alunos. A utilização de uma nova maneira de ensinar possibilitou a realização da atividade proposta de maneira interativa, divertida, ao mesmo tempo em que aprenderam conceitos relacionados à química e o meio ambiente.

Palavras chave: novas metodologias, meio ambiente, ensino.    

1 INTRODUÇÃO

O mundo está mudando rapidamente, e a nova geração de jovens está acompanhando essas mudanças, graças ao intenso uso da tecnologia. Dessa forma, ao perceber a escola como instituição à parte do seu mundo, dotadas de metodologias de ensino tradicionais, onde muitos conceitos ainda são ensinados exclusivamente através de teorias e que, muitas vezes não apresentam relação com o cotidiano, dificultando

assim o processo de memorização, acaba que contribuindo com o processo de desmotivação por parte dos alunos pelos conteúdos da disciplina de química.

De acordo com Gadotti (in Ferreira, et. al., 2007, p. 4) com os avanços tecnológicos e com a crescente modernização de vários outros segmentos, a educação deve também se modernizar.

Com relação ao ensino de química, Cardoso e Colinvaux (in Trevisan e Martins, 2006, p. 2) relatam que o entendimento e os objetivos que justificam e motivam o ensino desta disciplina, podem ser atingidos se o ensino tradicional que é baseado na memorização deixar pelo menos em parte, de ser praticado, vinculando os conteúdos aos conhecimentos e conceitos que fazem parte do cotidiano do aluno.

Para que o ensino de Química se torne efetivo, é preciso que seja problematizador, desafiador e estimulador, conduzindo o estudante à construção do saber. Dessa forma, o presente artigo, propõe avaliar a contribuição da aplicação de novas metodologias, baseadas na interação sensorial no ensino da química, utilizando para isso, temas voltados à educação ambiental, já que, permite trabalhar uma série de conceitos químicos, ao mesmo tempo em que, contribui diretamente com o início de grandes e necessárias transformações na busca de um meio ambiente equilibrado e saudável, adquirindo a plena consciência que a natureza é o bem e a morada coletiva de diferentes espécies e que necessita de cuidados, fazer da química uma aliada para a solução de problemas ambientais.    

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

O Ensino de Química é uma das grandes preocupações na área da educação nas últimas décadas, pois para muitos alunos a Química é uma ciência enigmática, por conseguinte, sendo muito complicado para professores tornarem-na mais atraente e menos difícil a sua compreensão. Os educadores têm apontado como solução para o problema o investimento em novas metodologias que facilitem o trabalho docente e a assimilação e produção dos conteúdos ministrados, por parte dos discentes. (ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, 2011, pg.168).

Segundo Aragão (1995, p. 27), muitos professores, ainda tem em mente o ensino denominado tradicional. Nesta concepção entende-se que, para ensinar, basta saber um

pouco do conteúdo específico e utilizar algumas técnicas pedagógicas, já que a função do ensino é transmitir conhecimentos que deverão ser retidos pelos alunos.

Para que a aprendizagem da Química seja tão eficiente quanto possível, tornam-se necessárias modificações na metodologia de ensino que atenda aos interesses imediatos e mediatos dos educandos. Sabe-se que nos dias de hoje não é fácil fazer essas mudanças, mas não se pode ficar de braços cruzados, principalmente quando partimos do princípio que a Química é uma Ciência vital para a melhoria na qualidade de vida do ser humano (HARTWIG, 1985).

É importante que o docente procure diversificar suas aulas com a utilização de outros recursos, como o por exemplo, uso de tecnologias, de revistas e jornais, de metodologias ativas, de aulas práticas, jogos, música, passeios educativos entre outros. No entanto, a diversificação das aulas depende da criatividade e da disposição do professor. É nesse contexto que, para Cunha (2012, p. 92), o jogo didático ganha espaço como instrumento motivador para a aprendizagem de conhecimentos químicos, na medida em que propõe estímulo ao interesse do estudante. Se, por um lado, o jogo ajuda-o a construir novas formas de conhecimento, desenvolvendo e enriquecendo sua personalidade, por outro, para o professor, o jogo o leva à condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.

As funções lúdicas e educativas são atribuídas a um jogo quando possui papel educativo, tornando-se uma atividade prazerosa, que causa satisfação e divertimento. Para isso o jogo deve possuir conceitos necessários para a aprendizagem, e desta maneira solucionar a dificuldade de encontrar maneiras para que o conhecimento dos alunos torne-se mais completos (SOARES, 2008).

Outra forma de metodologia que pode ser usada é uma aula expositiva, com diálogo entre o professor e o aluno. Metodologias simples como a aula expositiva, podem ser redescobertas pelo professor, e incorporadas à sua prática cotidiana, sendo necessária boa vontade do profissional em proporcionar um ensino de qualidade a seus alunos. Atualmente, têm-se lançado mão da utilização de metodologias ativas, onde o aluno interage de uma maneira mais efetiva na realização das atividades e na busca pelo conhecimento e, consequentemente, aprende. Lima Filho (et al. 2006, p. 167) propuseram o uso da temática construtiva para que o ensino se torne mais dinâmico, pois ela propicia que o aluno se torne participante na construção do conhecimento, investigue, busque, associe o tema com sua realidade, pois só assim será possível

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