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A ADMINISTRAÇÃO E O PAPEL DO ADMINISTRADOR

Por:   •  27/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.384 Palavras (10 Páginas)  •  393 Visualizações

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Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Área de Ciências Exatas e Ambientais

Curso Engenharia Mecânica

Disciplina: Iniciação Científica

Professora: Eli Maria Bellani

Acadêmica: Simone Cecchetti

PAPER: A ADMINISTRAÇÃO E O PAPEL DO ADMINISTRADOR

1 INTRODUÇÃO

Durante milhares de anos a administração é praticada pelos seres humanos, em pequenos grupos, mais de forma e métodos diferentes dos de hoje em dia, um exemplo, são as pessoas que seguiam seu líder. Desta forma, entende se que a Administração é um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o trabalho dos membros de uma organização, para alcançar objetivos previamente estabelecidos. Ela está inserida em todos os setores e processos de uma empresa que queira se manter e crescer no mercado cada vez mais competitivo.

Cabe ao administrador desenvolver um planejamento visando de forma franca e aberta os objetivos e resultados da empresa, definir qual o caminho a ser seguido pela organização. Organizar o que foi planejado seguindo a risca o planejamento por ele estabelecido, visando os resultados da empresa, e entender que o objetivo particular de cada colaborador só será alcançado, após todos atingirem as metas coletivas da organização.

2 ADMINISTRAÇÃO E SUA EVOLUÇÃO

        A Administração desenvolveu-se em um longo tempo, apesar de sempre ter existido no trabalho da história da humanidade, a história da administração, nas organizações, somente foi descoberta e estudada há pouco tempo, embora as primeiras civilizações já praticassem a arte de administrar.

Segundo Chiavenato (1993), a Administração Moderna surgiu no início do século XX quando o americano Frederik Winslow Taylor desenvolveu a escola de educação científica com objetivo a racionalização do trabalho de operários nas indústrias, ou seja, Taylor preocupou-se em aumentar o ritmo de trabalho dos operários que executavam tarefas pesadas e não qualificadas, o método utilizado por Taylor era considerado empírico, pois o conhecimento era alcançado por evidencias, baseava-se em dados observáveis pelo analista de tempos e movimentos, ele preocupou-se com problemas de produção.

A principal preocupação dos empresários se fixava logicamente na melhoria dos aspectos mecânicos e tecnológicos da produção, com o objetivo de produzir quantidades maiores de produtos, melhores e de menor custo. A gestão de pessoal é a coordenação de esforço produtivo, eram aspectos de pouca ou nenhuma importância (CHIAVENATO, 1993, p. 40).

Henri Fayol foi quem desenvolveu a escola clássica da administração, seus objetivos eram semelhantes à de Taylor, Fayol baseava seus estudos em sua experiência na alta administração, Fayol estava principalmente preocupado com a função administrativa da direção, pois, sentia que a habilidade administrativa era a mais importante que se requeria da direção da companhia.

Segundo Chiavenato (1993), Fayol via profunda diferença entre administração e organização, a Administração é um todo, do qual a organização é uma das partes, para ele administração é um conjunto de processos entrosados e unificados, abrange aspectos que a organização não envolveria. A organização abrange somente o estabelecimento da estrutura de forma sendo estática e limitada. A Administração como toda a ciência, deve se basear em leis ou em princípios. O autor tentou definir princípios gerais de administração, sistematizando-os muito bem, embora, sem muita originalidade, os tenha coletado de outros autores de sua época.

Ford se mostrou adiante de seu tempo, quando considerava os recursos humanos da empresa. Ele defendia a ideia de que se o segredo do sucesso está na habilidade de encarar os funcionários como seres humanos, um empregador deve compreender as pessoas que trabalham para ele.

 Para Maximiano (2000), a expansão do modelo Ford se deu junto com o trabalhador especializado, que se tornou o principal elemento da linha de montagem móvel, surgiram nova ocupações, o engenheiro industrial assumiu o planejamento do processo e o controle da montagem, o engenheiro da produção ficou com o planejamento do processo de fabricação, outros especialistas controlavam a qualidade. Os supervisores deveriam procurar e encontrar problemas na fábrica, para que a administração superior pudesse corrigi-los. Nesse sistema o trabalhador especializado, mas sem grandes qualificações, não tinham perspectivas de ascensão profissional, que era privilégio dos engenheiros, a grande aceitação dos princípios de administração cientifica e da linha de montagem é responsável pela notável expansão da atividade industrial em todo o mundo.

Uma nova concepção de trabalho veio modificar completamente a estrutura social e comercial da época, é a chamada Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se alastrou para todos os cantos do mundo. Ocorreu tendo como base a busca da eficiência na produção e da racionalização do processo produtivo.

Conforme Chiavenato (1993), através da Revolução Industrial, surgiram inúmeras consequências na sociedade e nas organizações. As tarefas antes realizadas pelo homem passaram a ser feitas, a partir de então, pelas maquinas. As mudanças são varias e podemos citar a transferência do trabalho artesão para há maquina, substituição da forca animal pela maior potencia da maquina a vapor, a ruptura corporativa da Idade Media, avanços tecnológicos entre outros. Nesse sentido, a Revolução Industrial levou para o interior das organizações adoção de maquinas, provocando o desenvolvimento e o crescimento, surgindo, dessa forma, a divisão do trabalho.

A teoria clássica, também conhecida como gestão administrativa, que identifica as funções do administrador, surgiu da necessidade de se encontrar as linhas mestras para se administrar organizações complexas como as fábricas da época. Seus principais pesquisadores foram Max Weber na teoria Burocrática, Fredrik Taylor na Administração Cientifica Henry Ford na linha de montagem, Henry Fayol na teoria administrativa. A partir do século XX, as empresas perceberam a importância do desenvolvimento da teoria e prática da administração.

Taylor salienta que a maioria das pessoas crê que os interesses fundamentais dos empregadores e dos empregados sejam necessariamente antagônicos. Ao contrário, a Administração científica tem por seus fundamentos a certeza de que o verdadeiro interesse de ambos são um único e mesmo interesse. E que a prosperidade do empregador não pode existir por muito tempo se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa. E preciso dar ao trabalhador o que ele mais deseja altos salários e ao empregador, também, o que ele realmente deseja: baixo custo de produção (CHIAVENATO,1993, p. 63).

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