A ATIVIDADE FINAL: COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE CRISES (FGV)

ATIVIDADE FINAL:

COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE CRISES (FGV)

PRAZO PARA ENTREGA: 24/07/2022

Os participantes que entregarem após o prazo terão o desconto de 1 ponto.

As suas respostas nesta atividade são confidenciais e não serão compartilhadas pela professora.

Imagine a seguinte atividade fictícia.

GESTÃO DE CRISE

Ao acordar hoje, você ligou o seu smartphone e se deparou com uma mensagem de WhatsApp de um colega avisando que um protesto com mais de 5 mil pessoas está sendo realizado em uma OM, pois um vídeo, no qual supostamente instrutores estão agredindo soldados, durante um curso, enquanto afirmam, em voz alta, que é uma “ação pedagógica”, viralizou nas redes sociais e foi parar na grande imprensa. Basta ligar os canais de notícias na TV a cabo para assistir professores e especialistas interpretando o caso, trazendo novos ângulos.  

Você é o responsável pela comunicação organizacional e precisa estabelecer um plano de gerenciamento de crise.

Atenção! A corporação conta com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), responsável por administrar episódios como esse. No entanto, esta é uma SITUAÇÃO FICTÍCIA – neste exercício, VOCÊ é o(a) responsável por definir a melhor estratégia a ser adotada.

1) Liste as etapas que precisam ser seguidas, de acordo com o que discutimos nas aulas – quanto mais detalhado o plano for, melhor (4,0 pontos).

1 – Primeira etapa – Antes da Situação Fictícia (possibilidade) – Elaboração do Plano de Resposta à Crise

Primeiramente é importante ressaltar que, como em qualquer projeto, uma análise prévia sobre os riscos envolvidos na realização de qualquer instrução do âmbito da Força deve ser executada. Isso significa que, antecipadamente às instruções em si, a identificação dos riscos deve ser conduzida pela equipe de comunicação. Assim, é possível a elaboração de um plano de prevenção e/ou mitigação do que foi elencado, o chamado Plano de Resposta à Crise.

Este passo calcado na proatividade pode ser realizado em brainstorm com o time e, analisadas as probabilidades e os impactos advindos de um risco identificado, deve-se pensar em possíveis respostas sobre o melhor caso ou pior caso de crise. A antecipação dessas respostas é sempre melhor quando não estamos sob pressão.

2 – Segunda etapa – Antes da Situação Fictícia (possibilidade) – Identificação da Equipe de Comunicação de Crise

Uma pequena equipe de militares na Organização Militar deve ser identificada para compor a Equipe de Comunicação de Crise.

Poderá ser composta pelos chefes das principais divisões da OM, uma vez que qualquer situação que se eleva ao nível de se transformar em crise vai acabar afetando todos os setores da Organização.

 Deverá, também, incluir pessoas com conhecimentos especiais relacionados ao tema da crise atual, por exemplo, especialistas em um campo específico, se houver. Não obstante, ao menos um membro da assessoria jurídica deve ser incluído

Uma opinião pública receptiva criada pelo Relações Públicas, aliado ao alicerce legal fornecido pelo Assessor Jurídico podem auxiliar um cenário mais positivo para o enfrentamento de situações complexas.

3 – Terceira etapa – Antes da Situação Fictícia (possibilidade) – Seleção de Porta Voz.

        A seleção deverá ser ocorrer para que apenas militares autorizados pela OM possam transmitir publicamente mensagens, especialmente em tempos de crise. Toda equipe de comunicação de crise deve ter pessoas pré-selecionadas e treinadas, para se tornarem escudos ou porta-vozes backup para diferentes canais de comunicação.

4 – Quarta etapa – Antes da Situação Fictícia (possibilidade) – Capacitação em Media Training

Treinamento de porta-voz (Media Training) ensinará os militares selecionados a se comunicar com os diferentes tipos de imprensa, tornando-se prontos para responder de uma forma positiva todos os envolvidos no processo de comunicação.

5 – Quinta etapa – Antes da Situação Fictícia (possibilidade) – Estabelecimento de Notificação e Sistemas de Monitoramento

É absolutamente essencial, na fase pré-crise, estabelecer sistemas de notificação que lhe permitirão chegar rapidamente a seus stakeholders usando várias modalidades.

Esta pode ser a melhor e mais rápida maneira de chegar a algumas das nossas partes interessadas. Porém a criação de contas de mídia social para esta finalidade e a obtenção de um número de seguidores, amigos ou contatos em várias plataformas de mídia social (por exemplo, Facebook, Instagram) leva tempo e não é algo que você pode fazer após o desencadear de uma crise, porque em nenhum lugar a notícia de uma crise se espalha mais rápido e fora de seu controle do que nas mídias sociais.

Não obstante, os serviços de inteligência da OM são componentes essenciais tanto da prevenção de crises quando da resposta à crise. Assim, verificar o que está sendo dito sobre o incidente nas redes sociais, na mídia tradicional, pelos próprios militares, sociedade e outras partes interessadas, muitas vezes permite responder de uma forma mais precisa ao que está sendo levantado “contra” a Organização. Monitorar o feedback de todas os stakeholders, durante uma situação de crise, permite adaptar com precisão as estratégias.