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A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO IMPORTANTE AGENTE DE DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO.

Por:   •  21/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.589 Palavras (7 Páginas)  •  351 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

KAREN CRISTINE MORESCHI

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO IMPORTANTE AGENTE DE DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO.

PROJETO DE PESQUISA

GOIOERÊ

2014


1. Assunto/Tema da pesquisa

A educação a distância como importante agente de democratização do ensino.

        

2. Problema

Quais são os desafios encontrados com a rápida expansão da modalidade de educação a distância no Brasil?

3. Objetivo(s)

Identificar os principais obstáculos enfrentados pela modalidade de educação a distância;

Determinar as vantagens obtidas através da modalidade de educação a distância;

Apontar as ações de incentivos proporcionadas pelo Governo Federal.

4. Justificativa(s)

Com o grande aumento de vagas na modalidade de educação a distância, que vem ocorrendo no decorrer dos últimos anos, se faz necessário averiguar os possíveis problemas que tal modalidade de ensino possa provocar, assim como as vantagens obtidas por meio desta modalidade de ensino.

5. Referencial Teórico

A educação de distância (EaD) nas últimas décadas vem ganhando cada vez mais espaço em nosso país. Isso se deve, graças aos avanços tecnológicos, passando assim do ensino por correspondência, rádio e televisão, e chegando a era da informática, utilizando como meio, a internet para disseminar o conhecimento.

Segundo dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD), 1 em cada 73 brasileiros estuda a distância, sendo que mais de 2,5 milhões de brasileiros estudaram em cursos com metodologias a distância no ano de 2007 (AbraEAD, 2014).

Em 2012, o Brasil obteve mais de 7 milhões de alunos matriculados no ensino superior, sendo que entre 2011 e 2012 houve um aumento de 12,2% na matricula de cursos de EaD. Com esse crescimento, a modalidade a distância já representa mais de 15% do total de matrículas em graduação (INEP, 2014).

Desta forma, é possível perceber que a EaD vem se consolidando como modalidade de ensino e tornando-se uma alternativa viável para os alunos que pretendem ingressar no ensino superior.

Além disso, com o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), o aluno pode ter acesso as melhores instituições de ensino superior do país. Por exemplo, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocupa o 22º lugar no ranking Folha 2013, referente os melhores institutos de ensino superior do Brasil, e no Paraná a UEM ocupa o 2º lugar (FOLHA, 2014).

Porém, a EaD também enfrenta problemas, sendo que a evasão de alunos se destaca como um dos maiores obstáculos enfrentados pelas instituições que ofertam  essa modalidade de ensino. Entre os principais elementos que levam a frustração e abandono na EAD, podem se destacar o insuficiente domínio técnico das tecnologias de informação e comunicação (TICs), dificuldades nas interações de trabalhos em grupo e dificuldades na administração do tempo dedicado para realização das atividades (CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA, 2007).

Apesar de toda evolução a cerca da modalidade de EaD, ainda existe grande preconceito para aqueles profissionais que revela ter se formado por meio de um curso a distância. Tal apontamento foi destacado em uma pesquisa organizada pela rede Universia e pelo portal Trabalhando.com, aonde os participantes expuseram ter notado que a formação a distância é menos valorizada na disputa por um emprego (GAZETA DO POVO, 2014).

Todavia, a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96, a educação a distância passou a ser uma modalidade de ensino regulamentada, deixando de ser algo informal e sem valor legal.

Mais especificamente no artigo nº 80 da LDB, a onde a EaD é tratada, fica mencionado que o Poder Público deve incentivar o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância (UAB, 2014).

O artigo nº 80, ainda foi regulamentado pelo decreto nº 2.494/98 e depois pelo decreto nº 5.622/05, deixa claro que os cursos ofertados na modalidade de EaD, possuem a mesma validade que um curso presencial.

Em 1995 foi criada a Secretária de Educação a Distância (SEED), que pode ser considerada como um marco na história da EaD no Brasil, pois foi possível favorecer o desenvolvimento de ações visando o fortalecimento deste seguimento educacional no Brasil (GONÇALVES, 2008).

A SEED foi de suma importância para o desenvolvimento da EaD no país, pois através dela, foi criado vários programas e ações na tentativa de fortalecer a EaD como modalidade de educação.

Infelizmente a SEED foi extinta e seus programas e ações foram incorporados a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI).

Entre os programas criados pela SEED (MEC, 2014), se destacam:

  • Domínio Público: biblioteca virtual com mais de 123 mil obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação autorizada, disponíveis para consulta;
  • TV Escola: canal de televisão do MEC que capacita, aperfeiçoa e atualiza educadores da rede pública desde 1996. Sua programação exibe, nas 24 horas diárias, séries e documentários estrangeiros e produções próprias;
  • e-Proinfo: ambiente virtual colaborativo de aprendizagem que permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a distância e ao processo ensino-aprendizagem;
  • Universidade Aberta do Brasil (UAB): O programa busca ampliar e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior, por meio da educação a distância.

O programa UAB merece um maior destaque, visto que é através deste, que o curso de Administração Pública é ofertado. Ele foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, sendo esse um “sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância” (UAB, 2014).

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