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A Epistemologia e História da Psicologia

Por:   •  29/3/2020  •  Resenha  •  909 Palavras (4 Páginas)  •  183 Visualizações

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Goiânia 27 de março de 2020

Professora: Lorena

Matéria: Epistemologia e história da psicologia

Aluna: Juliana Pereira Gomes de Souza

Resumo:

Pólis e Filosofia

Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasceu na Grécia entre os séc. VII e VI a.C promovendo a passagem do saber místico para o racional, o que caracterizaria a filosofia.

A mitologia grega era repleta de deuses e semi-deuses que com seu conjunto de lendas e crenças, de modo simbólico forneciam explicações para a realidade universal.

Na Grécia antiga a utilização de logos (razão) estaria vinculada ao surgimento da pólis, cidade- estado grego entre os séculos VIII e VI a.C na qual os cidadãos passaram a dirigir os destinos da cidade. Nessas cidades estado eram constantes as discussões políticas em praça pública, por isso para Vernant, a razão grega é filhada pólis, e o nascimento da filosofia relacionam-se de maneira direta com o universo espiritual.

Pré Socráticos:

A fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático onde os filósofos estavam centrados na natureza, Sócrates por sua vez inaugurou outro tipo de reflexão voltado ao ser humano.

Dentre os objetivos dos primeiros filósofos gregos destaca-se a construção de uma cosmologia. Assim com base na razão e não na mitologia, os primeiros filósofos gregos tentaram encontrar o princípio substancial (arché, em grego) a matéria prima de que são feitas todas as coisas.

A filosofia teve como berço, mais precisamente a cidade de Mileto que abrigou os três primeiros pensadores da história ocidental: Tales, Anaximandro e Anaxímenes.

Tales de Mileto: 623-546 a.c  é tido como o pensador que deu início à indagação racional sobre o universo, ele dizia: “Tudo é água”. Assim para Tales a água apesar de assumir diferentes estados seria a arché.

Anaximandro: Discípulo de Tales, chegou à conclusão que a arché é algo que transcende os limites do observável, que não se situa em uma realidade ao alcance dos sentidos como a água. Por isso denominou-a ápeiron “o indeterminado” que seria a massa geradora dos seres e do cosmo.

Anaxímenes: Discípulo de Anaximandro, concordou que que a origem de todas as coisas era indeterminada, mas recusou-se o caráter de arché. Propôs o ar como princípio de todas as coisas.

Pitágoras de Samos: Difundiu a tese de que todas as coisas são números, concebeu a ideia de um cosmo harmônico regido por relações matemáticas. Para ele o princípio fundamental (arché) seria estrutura numérica, matemática da realidade. Para os Pitagóricos o principal propósito da existência humana seria purificar a alma.

Heráclito: Dizia que tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo. “O ser não é mais que o vir a ser.” Para ele é pela luta das forças opostas que o mundo se modifica e evolui. Para ele o elemento fundamental era o fogo.

Pensadores de Eléia

Parmênides: Para ele o ser é de maneira imutável e imóvel, e é o único que existe. O não ser não é pois nunca existiu. Primeiro filósofo a expor o princípio da identidade e de não contradição. Considera-se que aí se iniciou as reflexões da lógica e da antologia.

Zenão: Discípulo de Parmênides elaborou argumentos para defender a doutrina do seu mestre, entre eles o  paradoxo de Zenão que se refere à corrida de Aquiles com a tartaruga.

Empédocles: Esforçou-se por conciliar as concepções de Parmênides e Heráclito. Defendeu a existência de 4 elementos primordiais fogo, terra, água e ar.

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