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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA SOCIAL, EPISTEMOLOGIA E PSICOLOGIA SOCIAL

Por:   •  12/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  737 Visualizações

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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA SOCIAL, EPISTEMOLOGIA E PSICOLOGIA SOCIAL

De acordo com Almeida(2012), a Psicologia Social teve início nos Estados Unidos com influência do behaviorismo no século XX, embora suas raízes sejam europeias.A  psicologia social visa estudar o comportamento de indivíduos nas influências sociais ,  buscando o que nos caracteriza como espécie dentro de certas condições ambientais. Para isso estuda a linguagem, historia, cultura, entre outros fatores.

No Brasil a psicologia social teve inicio no final dos anos 70 e a partir do anos 80, com o surgimento de associações e instituições que passaram a estudar mais os problemas emergentes da sociedade.Autores como Nina Rodrigues(1900), Arthur Ramos(1903) e Silvia Lane(1981) se destacaram nos estudos a cerca de diversas questões presentes nos contextos brasileiro e serviram como inspiração para outros autores (JACQUES et al, 2013)

Representada pela ABRAPSO ( Associação Brasileira de Psicologia Social), a Psicologia Social no Brasil  aponta para uma perspectiva crítica em relação a psicologia social histórica, rompe com a perspectiva dualista e dicotômica e propõe a construção de um espaço de intersecção em que um implica  ao outro e vice-versa ( JAQUES et al, 2013).

A psicologia  social além de estudar  os aspectos comportamentais do indivíduo na sociedade,  leva em conta os aspectos biológicos específicos das diferentes fases da vida do sujeito, utilizando dos recursos das interações interpessoais, sendo este um ser intencional e criativo, em constante transformação, e que, coletivamente pode mudar o própio processo cultural que o constitui (JACQUES et al, 2013)

No Brasil encontramos inúmeras variações culturais, entretanto podemos verificar a existência de valores, preferências e maneiras de comunicação que são comuns e ultrapassam as diferenças culturais (JACQUES et al, 2013)

Assim como  a Psicologia Social, o Serviço Social vive uma busca a cerca  de  compreender os aspectos envolvidos dos indivíduos na sociedade , enquanto grupo e sujeito. É fundamental que o profissional  desta área, compreenda  o processo de construção histórica dos contexto inseridos,   para que este tenha elementos para compreensão das manifestações que ocorrem.

Estar atento as mudanças e ter um olhar diferenciado para as manifestações dos indivíduos na sociedade é fundamental para que ocorram mudanças significativas em todo processo de construção.  

SUBJETIVIDADE, IDENTIDADE E GÊNERO

No contexto da violência contra a mulher, a violência domestica toma destaque, explicitando as dificuldades de lidar com as diferenças, sendo um grave problema de saúde pública  em todo mundo, tanto pelos custos quanto pela complexidade do atendimento

Para Boulding (1981 apud Deslandes et al, 2000) , a mulher é quem mais sofre, tanto a violência de comportamento como a violência estrutural, em virtude das definições sociais que lhe atribuem um papel secundário, limitando a sua cidadania em todos os níveis de hierarquia social.

Para  Giffin (1994 apud Deslandes et al, 200), a família é uma instituição social que organiza as relações sexuais entre gêneros, exercendo de forma direta um controle social sobre a identidade e sobre o corpo da mulher. Tal controle pode legitimar direitos dos maridos sobre suas esposas, dando-lhes prerrogativa de exercerem até mesmo a força física contra elas.

A compreensão do  fenômeno da violência conjugal, familiar e doméstica deve, assim, considerar fatores como pobreza, violência, gênero, classe social, nível de escolaridade e status ocupacional das mulheres vitimadas. Tendo em vista que pesquisas indicam haver um padrão de  transmissão das experiências de violência ao longo das gerações, na qual mulheres vitimas de violência  conjugal presenciaram também as vitimações de suas mães na infância(Narvas e Koller, 2006)

O lugar da mulher diante esta dinâmica ainda é controverso no âmbito cientifico. De um lado, as mulheres são percebidas como  agentes provocadores, e portanto culpadas pela violência que sofrem. Por outro, são acusadas por serem passivas e permanecerem nas situações de violência. Há ainda os aspectos simbólicos inseridos, que perpassam entre a cumplicidade tácita daqueles que a sofrem e também daqueles que a exercem (Narvas e Koller, 2006).

 Diferentes posições, ora de submissão, ora de resistência, têm sido encontradas na pesquisa e na literatura científica em relação as mulheres que são agredidas por seus parceiros. Torna-se indispensável que mais estudos sejam feitos para que ocorram mudanças significativas nas políticas públicas, para que haja um trabalho voltado para a prevenção e saúde da mulher(Narvas e Koller, 2006).

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