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Introdução à Epistemologia da Psicologia

Por:   •  2/10/2018  •  Resenha  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  377 Visualizações

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Universidade Federal de Campina Grande-UFCG

Aluno: Allan Dellon P. Ferreira

Introdução à epistemologia da psicologia

JAPIASSU, Hilton. Introdução à epistemologia da psicologia — 5ª ed. — Rio de Janeiro: Letras e letras, 1975.

 Japiassu nasceu em Carolina, Maranhão, 26 de março de 1934, adquirindo sua formação em instituições religiosas, concluindo os cursos de filosofia e teologia no Studium Generale Santo Tomás de Aquino de São Paulo. Pretendendo dedicar-se ao  magistério, completa a licenciatura em filosofia na PUC do Rio de Janeiro (1969), ingressando subsequentemente (1975) em seu Corpo Docente, onde permaneceu até 1985, Fez cursos de mestrado e doutorado em Grenoble, na França, na Université des Sciences Sociales. Em 1984/85, fez pós-doutorado na Universidade de Strasburgo (França). Traduziu diversos livros de filósofos franceses.

A psicologia, uma das mais influentes ciências humanas, por estar ligada diretamente com áreas distintas veio encontrando diversos caminhos válidos sobre o seu objeto de estudo: o homem. Deu início a inúmeras correntes psicológicas hoje existentes, como a psicanálise; a psicologia behaviorista; psicologia educacional e numerosas outras. Os diversos métodos utilizados trouxeram a dúvida se existe uma psicologia ou se existiriam psicologias, o que acarretam também variadas outras perguntas sobre o tema. A proporção de psicologias não comprometeria seu rigor científico? Pergunta essa que terá que esperar por sua resposta.

O nascimento da psicologia científica se deu no clima de positivismo, e juntamente com os transformistas deram força a “queda” da ideia de que o homem gozava do privilégio de possuir uma alma-substância, sendo assim, a busca por explicações florescia diariamente. Para que a psicologia conseguisse se tornar uma ciência, ela veio se desprendendo de pensamentos que a fechavam. Inicialmente ela tinha um laço muito forte com a filosofia, deixando-a sem autenticidade e tornando-a uma ciência “menor” e para que conseguisse tornasse “maior”, ela se prendeu as ciências da natureza, já que essa estava bem vista e tinha seu objeto de estudo bem definido, porém, o estudo dos fenômenos psíquicos ficou em segundo plano e o homem começou a ser um estudo de laboratório. Para Kant, a psicologia não seria capaz de se tornar ciência, pois ela só existiria se pudesse aplicar a matemática. Com isso, os alemães acreditavam na psicologia do senso comum e tentaram implantar a matemática na vida psíquica. Foi ai que o Filósofo E.H. Weber começou estudos de sensação táteis e visuais, passando do domínio da fisiologia para o da psicologia.

Vieram diversas outras teorias sobre este conhecimento, mas foi o Wundt, considerado o primeiro psicólogo da história, que afirmava que o domínio da psicologia depende de uma inteligibilidade autônoma, ou seja, ela deve estudar problemas de sensações, percepções, raciocínio, sentimento e outros, seria essa a “ciência do espírito”, em seguida na tentativa de diferenciar de vez, a psicologia científica da filosofia, Piaget diz que essa diferença reside na descentralização do eu. Afirmava que a psicologia deve decorrer de métodos de observação e experimentação, etapando assim 3 pontos que daria essa característica a ciência do homem, sendo eles “ponto de vista de conduta, isto é, incluindo a consciência ou tomada de decisão; ponto de vista genético, que seria acompanhar o crescimento biológico e por último o ponto de vista estruturalista, que investiga as estruturas do comportamento.

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