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A Escola Clássica de Administração Científica

Por:   •  22/10/2022  •  Artigo  •  3.416 Palavras (14 Páginas)  •  53 Visualizações

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Escola de Administração Científica

A Escola Clássica de Administração Científica foi a primeira escola da área. Criada com o princípio de legitimar a personalidade racional-legal em oposição à personalidade tradicional, dentro das Empresas.

Antigamente o pensador Max Weber desenvolveu três argumentos segundo os quais se baseava a personalidade humana e partiu do princípio que existem três tipos de personalidades: a carismática, a tradicional e a racional-legal. Além disso, a Escola Clássica vai tentar impor a legitimação da personalidade racional-legal dentro das empresas a partir de um dos mais conhecidos fundadores da Escola Clássica de Administração Científica, Frederick Winslow Taylor.

Um dos principais fundadores dessa Escola chamava-se Taylor que era engenheiro no Norte dos EUA, e até hoje ele é conhecido como “Pai da Organização Científica do Trabalho”. Devido seus métodos de trabalho serem baseados em experiências que envolviam o controle de tempo e os movimentos desnecessários a execução de uma tarefa, como também preferia trabalhar sempre com a indução do método dedutivo, ou seja, que parte da observação do geral para depois trabalhar com o detalhe de um objeto.

E outro importante contribuinte era Fayol, também engenheiro. No entanto, sua formação era francesa, o que o fez preferir sempre trabalhar com o método lógico-dedutivo, e era mais um administrador de cúpula. Era dele a principal divisão das tarefas de um administrador que eram: planejar, controlar, comandar, comandar e coordenar. Uma das principais idéias da Escola Clássica é que alguém será um bom administrador à medida que seus passos forem planejados e organizados de maneira cuidadosa e racional.

Para os contemporâneos dessa Escola, o homem era considerado um ser racional e, a partir do momento que toma uma decisão, sabe o curso das ações que é disponibilizado bem como a consequência da opção que escolheu. Trabalhava-se com o pressuposto de racionalidade absoluta em relação ao homem. E uma das frases que mais se fazia presente naquela época era que aos administradores e engenheiros cabia estabelecer as normas e aos operários apenas obedecer.

A produção era outra principal ideia que se fazia necessária nessa época. A maneira certa, se descoberta, ia maximizar a eficiência do trabalho e diminuir os custos com a produção, ou seja, analisando o trabalho em suas diferentes etapas e diminuindo os movimentos desnecessários de forma que os simplificasse e reduzissem ao mínimo.

A definição que se tinha de Organização, não era de estrutura, e sim o modo pelo qual uma empresa administra de forma organizada o processo de produção de maneira eficiente para atingir seu objetivo principal, o lucro.

Escola Clássica de Administração

O nascimento da Escola Clássica ocorreu ao fim do século 18, no auge do Iluminismo, período que se buscava principalmente romper paradigmas absolutistas. E como principal ideal iluminista, considera-se a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

As principais características da Escola Clássica foram os princípios de cunho humanitário e liberal, defendendo os direitos individuais e se voltando contra o absolutismo e o processo inquisitório. Como por exemplo: Princípios, divisão do trabalho, aumento da eficiência por meio da especialização das tarefas e do trabalhador, autoridade e responsabilidade, direito de dar ordens e poder de esperar obediência, disciplina, comprometimento e respeito com o que foi estabelecido.

A Escola Econômica Clássica, verificada no final do século 18, caracteriza-se pelo entendimento do equilíbrio automático das forças de oferta e demanda de mercado. Adam Smith (1776) fez uso do termo “mão invisível” para explicar a característica de auto-regulagem do sistema econômico.

A Escola Clássica e a Administração Científica tinham como foco principal objetivo entender e fazer funcionar os sistemas produtivos que nasceram com a Revolução Industrial. Ademais, as bases da Escola Clássica da Economia foram lançadas no século 18 a partir das ideias de Adam Smith. Por meio do chamado laissez-faire, que prevê a não intervenção do Estado nas relações sociais e econômicas, o próprio mercado tinha condições para um auto ajuste da economia.

Houve algumas principais contribuições das escolas clássicas da administração, sendo: Escola de Administração, Escola Clássica de Fayol; Escola das Relações Humanas de Mayo; Escola Comportamental; Escola da Contingência.

A escola clássica sugere que a economia funcione de maneira mais eficiente quando a intervenção do governo é mínima e preocupada com a proteção da propriedade privada, a promoção do livre comércio e os gastos limitados do governo, atuando em áreas como defesa, lei, ordem e educação.

Através do surgimento da Teoria Neoclássica, uma das principais críticas à Escola Clássica é de que foi desenvolvida sem comprovação científica. Essa crítica provocou o surgimento de novas teorias, que se concentravam no comportamento humano e abriam mão do resultado econômico e concreto.

Escola de Relações Humanas

escola de relações humanas surgiu na década de 1920 a partir de experimentos conduzidos por Elton Mayo em Hawthorne. O autor demonstrou que os funcionários de uma empresa aumentavam a produtividade à medida que se sentiam integrados, então o trabalho passou a ser visto como uma atividade grupal condicionada aos padrões sociais e à empresa como um sistema social em que o ser humano é o elemento fundamental.

No momento em que essa teoria aparece, houve a necessidade de humanizar a administração e superar a ideia da teoria clássica. Portanto, Elton Mayo baseou sua teoria nas descobertas que estava fazendo, os quais havia certos princípios que regiam o comportamento do trabalhador, estes princípios incluíam recompensas e sanções sociais.

Mayo identificou que os trabalhadores criaram uma estrutura organizacional que não coincide com a estrutura formal da empresa, nessa estrutura paralela também foram criadas normas, crenças, expectativas de sanções e recompensas. A partir daí a importância das relações humanas e da cooperação para as pessoas em seu trabalho foi considerada como uma maneira de evitar conflitos e manter a coesão do grupo.

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