TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Escola Estruturalista

Por:   •  23/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  42 Visualizações

Página 1 de 4

UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

ANGELA PAULA ZÃO BASTOS

MARIA EDUARDA LOPES JACQUET

00715070

ESCOLA ESTRUTURALISTA

SÃO JOÃO DE MERITI, 2023

1- INTRODUÇÃO

No final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas entrou em declínio, e a oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas criou um impasse que a teoria da Burocracia não conseguiu resolver. Como forma de resolver esse impasse e obter uma visão mais abrangente, surge a Teoria Estruturalista, que se baseia nas obras de importantes pensadores, tais como Max Weber, Gestalt, Claude Lévi-Strauss, N. Bourbaki, Thompson, Etzioni, Blau, Gurwitch, Radcliff-Brown e Karl Marx.

2. DESENVOLVIMENTO

O estruturalismo aborda as organizações como sistemas abertos, reconhecendo que todas as organizações estão inseridas em um ambiente social e que há uma troca de influências significativa para o seu desenvolvimento. Essa abordagem interativa visa estudar as organizações de forma global, percebendo que todos os setores estão interligados e que a menor mudança em um setor afeta significativamente os outros. O estruturalismo enfatiza as estruturas, as relações e as interconexões, as oposições binárias, a abordagem sistemática, a importância da comunicação, a influência das estruturas e dos indivíduos, além da objetividade em relação ao poder, aos conflitos e às interações no ambiente externo.

2.1 PONTOS POSITIVOS

Ao analisarmos essa teoria da administração, podemos identificar alguns pontos positivos que a ela agrega:

  1. Ênfase nas estruturas e relações: A teoria estruturalista reconhece a importância tanto das estruturas quanto dos indivíduos dentro das organizações.
  2. Abordagem sistemática: Essa teoria busca analisar os fenômenos organizacionais de maneira sistemática, o que ajuda a identificar padrões, regras e princípios que governam o funcionamento dos sistemas.
  3. Análise objetiva: O estruturalismo adota uma abordagem objetiva e científica ao estudar os fenômenos organizacionais, buscando compreendê-los de forma imparcial e baseada em evidências.
  4. Foco na linguagem: Essa teoria dá ênfase à linguagem e à análise dos sistemas simbólicos presentes nas organizações, reconhecendo a importância da comunicação para o funcionamento e a construção de significados.
  5. Influência interdisciplinar: A teoria estruturalista tem influências de diversas disciplinas, como antropologia, sociologia, psicologia, linguística, literatura e filosofia. Isso promove a troca de ideias e o diálogo interdisciplinar, enriquecendo a compreensão das organizações.
  6. Foco na análise estrutural: O estruturalismo contribui para o desenvolvimento de métodos e técnicas de análise estrutural, que são úteis para compreender a complexidade de diversas áreas de estudo.

2.2 PONTOS NEGATIVOS

Alguns estudiosos da área levantam críticas e apontam para possíveis limitações e pontos negativos da teoria estruturalista:

  1. Determinismo estrutural: A teoria estruturalista é criticada por sua propensão ao determinismo estrutural, ou seja, a ideia de que as estruturas sociais, culturais e linguísticas determinam completamente o comportamento e as ações dos indivíduos. Essa perspectiva negligencia a agência individual e a capacidade dos indivíduos de agirem além das estruturas preexistentes.
  2. Falta de consideração da historicidade e mudança: Outra crítica direcionada ao estruturalismo é sua tendência a tratar os fenômenos como estruturas estáticas, desconsiderando a historicidade e a transformação ao longo do tempo. Essa abordagem limitada pode comprometer a compreensão de como as estruturas e os sistemas sociais evoluem e se modificam.
  3. Ênfase excessiva nas estruturas em detrimento dos indivíduos: O estruturalismo é acusado de atribuir maior importância às estruturas e regularidades do que aos indivíduos e suas experiências subjetivas. Essa ênfase desproporcional pode limitar a compreensão das motivações individuais e das variações dentro de um sistema.
  4. Simplificação excessiva da realidade: Uma crítica comum ao estruturalismo é sua propensão a simplificar demais a complexidade da realidade social, cultural e linguística, reduzindo-a a estruturas rígidas e binárias. Essa simplificação pode negligenciar nuances e contradições presentes na realidade.
  5. Crítica à universalidade: O estruturalismo tende a buscar princípios universais que se apliquem a todas as culturas e sociedades. Essa busca por universalidade pode negligenciar a diversidade cultural e a especificidade histórica de diferentes contextos, reduzindo a compreensão das particularidades e complexidades de cada cultura.
  6. Limitações metodológicas: Alguns críticos apontam limitações metodológicas na teoria estruturalista, argumentando que seus métodos podem ser excessivamente abstratos e conceituais. Essa abstração dificulta a aplicação prática e a verificação empírica das teorias estruturalistas, limitando sua utilidade no mundo real.

3. CONCLUSÃO

A escola estruturalista surgiu para preencher lacunas que outras teorias não conseguiram e ela fez, abrindo mais o leque e vislumbrando a organização como um todo. Tem muitos pontos positivos, assim como tem negativos que é normal para cada teoria e foi bem trabalhada e espalhada durante muito tempo, com o tempo acabou por dar lugar a outra mas até hoje temos resultados de sua teoria é usada até hoje ou se baseiam nela em várias empresas.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.6 Kb)   pdf (81.4 Kb)   docx (291.1 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com