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A Estrutura de Mercado do Setor Supermercadista

Por:   •  2/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.751 Palavras (8 Páginas)  •  222 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho tem como objetivo relatar sobre a importância para o administrador das matérias estudadas durante o semestre em macroeconomia e microeconomia a sua importância para um administrador, destacando sobre as estruturas de mercado conceituando e identificando no texto de Everson Vieira dos Santos sobre Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul qual o tipo de estrutura empregada. Em métodos quantitativos estudamos que no ambiente administrativo e econômico global, temos acesso a enormes quantidades de informações como medidas descritivas entre elas medidas de tendência central, medidas de dispersão e técnicas de amostragem probabilísticas; números-índices e deflação de dados identificando o índice de concentração no mercado supermercadista e em ética, política e sociedade vimos sobre a tendência do capitalismo, em sua atual fase, de se tornar monopolistas e quais são as implicações sociais desta tendência.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 MACROECONOMIA E MICROECONOMIA

A Macroeconomia fornece ao Administrador Financeiro uma visão clara das políticas do Governo e instituições privadas, através das quais a atividade econômica é controlada. Operando no campo econômico criado por tais instituições, o Administrador Financeiro vale-se das teorias Microeconômicas de operação da firma e maximização do lucro para desenvolver um plano que seja bem sucedido. Precisa enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições econômicas vigentes.

As diferentes estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado, diferenciação do produto, existência de barreiras à entrada de novas empresas.

No mercado de bens e serviços, as formas de mercados, segundo as três características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística e oligopólio.

A estrutura de concorrência perfeita é um modelo teórico criado para descrever o que seria ideal. Corresponde a uma situação de mercado em que nenhuma empresa e nenhum consumidor Têm o poder suficiente para influenciar o preço ou a quantidade transacionada. Caracteriza-se por existir um grande numero de empresas, existe a homogeneidade nos produtos e serviços oferecidos no mercado, não há possibilidade de manobras pela empresa, a lei da oferta e da procura funciona livremente por não haver interferência do Estado. Exemplo de situação de mercado com concorrência perfeita é o mercado de hortifrutigranjeiro que mais se aproximam a esse tipo de mercado.

A estrutura de monopólio existe apenas uma grande empresa dominando o mercado. Caracteriza-se por uma só empresa no mercado, não há produtos substitutos próximos, as empresas têm grande poder para manter preços relativamente elevados, quanto à concorrência a campanhas institucionais e acesso a barreiras a novas empresas. Um exemplo é a exploração de petróleo no Brasil.

A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado intermediaria entre a concorrência perfeita e o monopólio tem as seguintes características: tem grande numero de empresa, produtos diferenciados, pouca margem de manobra, devido à existência de substitutos próximos; uma intensa concorrência de preço e não há barreiras de ingresso no mercado. Produtos de limpeza, roupa são exemplo desse mercado.

O oligopólio é o tipo de estrutura que faz parte da economia, onde existem poucos vendedores e muitos compradores. É caracterizada por pequeno numero de empresa; os produtos podem diferenciados ou homogêneos; o controle das empresas sobre os preços embora dificultados pela interdependência entre as empresas estas tendem a formar cartéis; a concorrência extra preço é intensa, sobretudo quando há diferenciação do produto e há barreiras de ingresso no mercado a novas empresas.

O padrão de crescimento do setor supermercadista brasileiro tem acompanhado as tendências de globalização econômica. Há evidencias de aumento de concentração de mercado, logo após a implantação do plano real, em 1994, e a maior entrada de redes supermercadistas estrangeiras. Paralelamente ao aumento da concentração, a fusões dentro do setor aumentaram expressivamente em meados das décadas de noventa, enquanto a participação de redes estrangeiras, como a francesa Carrefour, a norte-americana Wal Mart, a portuguesa Sonae e a holandesa Royal Ahold, entre outras, se acentuou no País (Aguiar e Silva, 2002).

Diante desse cenário, a questão que se coloca é se as mudanças estruturais têm sido no sentido de aumentar o poder de mercado dos varejistas.

A estrutura do setor de supermercado do Rio Grande do Sul é constituída por muitas empresas. Porém essas empresas detêm maior poder de mercado que outras. Diante das características estudadas em cada tipo de mercado o setor de supermercadista do Rio Grande do Sul é um oligopólio. A competição entre elas é feita, através da diferenciação dos produtos e da fidelização dos clientes às marcas, que é o principal objetivo do marketing realizado.

A tese dos autores reforça o comportamento das mudanças estruturais ocorridas no segmento varejista no Rio Grande do Sul, principalmente pela entrada de redes estrangeiras no mercado gaúcho, como o Carrefour e Sonae, que investiu pesado no setor tanto pela abertura de novas lojas como pelas fusões e aquisições de concorrentes.

2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL

No mundo atual, qualquer empresa, seja privada, estatal ou governamental, exerce forte influencia sobre os rumos da economia em escala mundial. É dentro deste cenário que os administradores são levados a tomar decisões a todo o momento. O uso de métodos quantitativos tem importante tarefa de tomada de decisões facilitando a direção, organização e controle das empresas, por meio de pesquisas de opinião e formação de bancos de dados a empresa pode conhecer melhor a comunidade na qual está inserida, quem é o seu cliente em potencial qual sua expectativa de consumo, quem são seus concorrentes. Pode, ainda conhecer a realidade social, os recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis.

Com o uso dos métodos quantitativos a empresa será capaz de traçar com maior precisão a estratégias a ser adotada no empreendimento, a escolha das técnicas de verificação e avaliação da qualidade e quantidade do produto, bem como a expectativa de lucros ou perdas.

A estatística

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