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A Gestão de Pessoas

Por:   •  11/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  135 Visualizações

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Matriz de atividade individual

Disciplina:Gestão de pessoas

Módulo:4

Aluno

Turma:

Introdução

Liderança é o meio de conduzir pessoas, transformando-as em uma equipe,  com intuito de gerar resultados positivos.  É ainda a capacidade de motivar e influenciar seus liderados, com ética e de forma positiva, fazendo-os contribuir com foco e entusiasmo, visando o cumprimento das metas pertinentes ao bom desenvolvimento da organização.

O trabalho que segue tem o objetivo de explanar os diversos tipos de liderança aplicada desde os primórdios. O homem desde a antiguidade, já fazia uso da habilidade de liderar e hoje na atualidade, grandes nomes lideram importantes mudanças na sociedade.

Veremos ainda a teoria da liderança e as mudanças adquiridas durante o período estudado, com intuito de analisar a influência dos estilos de liderança dentro das organizações.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

DIFERENTES PERFIS DE LIDERANÇA

A liderança é umas das molas precursoras da Gestão Empresarial, pois é através dela que a empresa coloca em pratica as ações necessárias para o crescimento e bom desempenho dos diversos setores. O entendimento desse tema faz-se necessário compreender a relação entre lideres e liderados, com proposito de desenvolver habilidades aos seguidores, tornando-os mais eficazes em seus processos.

Segundo Chiavenato (2006, p.18-19). "A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar".

¨A capacidade que um indivíduo possui de influenciar alguém ou um grupo de pessoas significa uma força psicológica, onde um age de modo a modificar o comportamento de outro de modo intencional, essa influência envolve poder e autoridade, alterando assim o modo de agir do influenciado¨. (MOTA, 1997: 206)

Desde o inicio dos estudos sobre liderança surgiram diversas teorias e suas evoluções. Aproximadamente ate o final da década de 40 acreditava-se que os traços sociais, físicos, intelectuais e de personalidade definiam um líder, demostrando através da Teoria dos Traços de Liderança que um líder já nasce pronto, não sendo, possível desenvolver a habilidade de liderar (influenciar) pessoas. Essa é uma teoria considerada popular e ainda relevante para muitos, porem não aceita por estudiosos da liderança, que acreditam que essa qualidade pode ser adquirida e melhorada. Profissionais da área garantem a qualificação um bom líder não são apenas suas características natas, e sim a maneira que eles se comportam diante de alguma situação em que eles exerçam a liderança.

Entre 1940 e 1960 surgiu a Teoria do Comportamento, que enfatizam a interação entre lideres e liderados. No estudo da Teoria do comportamento destacamos os estudos: Estudo da universidade de Oshio, Estudo da universidade de Michigan, Estudos dos escandinavos, Teoria dos estilos.

  • Estudo da Universidade de Oshio – Essa teoria relata que a liderança pode ser ensinada em programas de treinamento e desenvolver comportamento. O líder é capaz de definir e estruturar o seu papel e dos seus liderados, objetivando atingir metas.
  • Estudo da Universidade de Michigan – Esse estudo relata dois tipos de líder, o líder focado no funcionário e o líder focado na produção;
  • Estudo dos Escandinavos – Pesquisadores escandinavos propõem que os lideres eficazes devem exibir um comportamento voltado para o desenvolvimento.
  • Teoria dos Estilos (Engstrom e Mackenzie) - Autocrático (Autoritário), Democrático (Participativo), e Laissez-faire (Liberal).

O Líder Autocrático – Caracterizam-se pelo controle, generalidade e controle individual. Os lideres autocráticos fazem escolhas e raramente aceitam opiniões dos liderados. Os benefícios dessa liderança são: Redução de stress da equipe, pois todo controle encontra-se sob posse do líder, maior agilidade na tomada de decisões, maior agilidade nos processos pois cabe aos liderados apenas executar. Desvantagens: Desmotivação, pois os liderados não podem opinar, falta de soluções criativas, aumento de stress para o líder por ele deter toda a responsabilidade, produção em queda na ausência do líder.

O Líder Democrático - Consegue cooperação da equipe, confia na mesma e é muito comunicativo. Cria consenso por meio da participação do grupo. Esse estilo considera que os membros da equipe têm certa maturidade e conhecimento para poder participar.  Benefícios: Desenvolvimento de espirito em grupo, definição coletiva de metas e objetivos, maior participação dos envolvidos, encorajamentos e participação de pessoas, produção de mantem na ausência do líder.  Desvantagens: Demora na tomada de decisões, conflito de visão de mundo.

O Líder Laissez-faire - Delega poderes para um ou mais membros da equipe e fica a disposição para o que for necessário. O nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe, nesse caso, precisa ser bem alto para que possam desenvolver um bom trabalho. Este tipo de liderança pode funcionar bem quando os seguidores são pessoas instruídas e maduras. Benefícios: Contribui com o desenvolvimento da autoconfiança.  Desvantagens: Caso não aja um acompanhamento constante do líder na orientação e monitoramento das atividades, a equipe pode ficar completamente perdida e o projeto final completamente comprometido.

Em 1960 surgiu a Teoria Contingencial, tal liderança se baseia no estilo de liderança a ser utilizado, depende da situação e não da personalidade do líder. Associa a liderança a três fatores: Perfil do líder, Maturidade da Equipe e Tipo de tarefa.

  • Modelo de Fiedler – Tem como características, líderes com diversos estilos de comportamento. A relação entre o líder e o liderado define o grau de confiança, credibilidade e respeito dos subordinados para seu líder.
  • Teoria da Meta e do Caminho – O líder deve auxiliar seus subordinados na concretização de suas metas, oferecendo direcionamento e apoio para alinhar as metas;
  • Teoria Situacional – Baseia-se em dois modelos: Como o líder norteia as tarefas e na observação da maturidade dos subordinados;
  • Teoria do Recurso Cognitivo – A experiência do líder minimizam os efeitos prejudiciais (stress);
  • Teoria da Participação e Liderança – O modelo estabelece que após analise da situação, o líder opta por um dos estilos para tomada de decisão.

Em 1990 surgiram as Teorias Neocarismáticas são as teorias que enfatizam o símbolo, o apelo emocional e o extraordinário compromisso dos liderados.

  • Liderança Carismática – Os liderados atribuem aos lideres capacidades heroicas e admiráveis;
  • Transformacional – Líderes carismáticos e com consideração individualizada além de incentivo aos liderados;
  • Visionaria – Líder com possibilidade de visionar algo no futuro, de forma atrativa e confiável para a organização.

Independente do estilo de liderança adotada, o líder deve tem em mente que o líder deve delegar autoridade, mas continuará detendo a responsabilidade final sobre o subordinado.

Considerações finais

CONCLUSÃO

        

        Conforme apresentado no trabalho existem diversos estilos de liderança a serem adotados, porem todos os estilos de liderança visam o cumprimento de metas e o melhor desenvolvimento da organização. Vale ressaltar que o estilo adotado pelo líder deve estar relacionado às características do liderados.

Durante minha carreira profissional obtive conhecimento tácito na aplicação de estilo de liderança inadequado para os liderados. Trabalhei em uma empresa de comunicação onde o estilo de liderança adotado era o autocrático, não havendo muita eficácia da equipe gestora sobre os liderados. Por se tratar de uma equipe de colaboradores criativos, normalmente publicitários e marketing, o modelo de liderança os engessavam, atrapalhando inclusive no trabalho de criação, portanto existia um índice elevado de turnover e absenteísmo gerando prejuízo a organização. Da mesma forma em setores com clima de alta tensão, como militarismo, torna-se difícil a aplicação de outra liderança que não a autocrativa.

Por fim, o líder acima de tudo deve inspirar motivação, confiança, ser perspicaz e decisivo, para assim poder cumprir com seu papel de liderança de forma eficaz, gerando benefícios e alcançando o objetivos pessoais e da organização que o mesmo constitui.

 

Referências bibliográficas

POSSI, Marcus. Gerenciamento de projetos guia do profissional: aspectos humanos e interpessoais. Volume 2. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São Paulo:

Editora Atlas S.A, 2004.

MOTTA, Paulo Roberto. A ciência e a arte de ser dirigente. 8 ed. Rio de Janeiro: Editora

Record, 1997.

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