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A Gestão de Pessoas

Por:   •  24/1/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  136 Visualizações

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        MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL

Disciplina: Gestão de Pessoas

Módulo: 4 Liderança

Aluno: Paulo Henrique Silva Lopes

Turma: Gestão de Pessoas T1019-92

Introdução

Nessa atividade individual, o objetivo principal é mostrar as principais características dos perfis de liderança existentes no mercado. Nos estudos de liderança, pudemos observar que três estilos foram mais predominantes, tendo hoje em dia várias derivações desses estilos principalmente sendo influenciados pelas novas gerações e pelas necessidades as quais as empresas têm de desenvolver novas capacidades e novos estilos de captação de conhecimento.

Na era do conhecimento, percebemos uma grande evolução e uma descentralização, como podemos observar em vários perfis apresentados.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

Perfis de Liderança - Visão Geral

Baseando-se no material proposto no curso e fontes externas nas quais esses perfis sofrem derivações, podemos iniciar as análises dos diferentes perfis de liderança.

Na visão de FERREIRA(2018) podemos observar três estilos principais de liderança: autocrático, participativo e liberal, os quais foram propostos por Kurt Lewin. Tendo em vista esses três estilos, vamos entrar em cada um deles para que possamos descrever melhor suas características.

Autocrático: Ele demonstra ser um perfil Centralizador, entende que deve tomar todas as decisões sozinho e gosta de controlar tudo que acontece em relação ao trabalho. Pode ser um perfil interessante caso as pessoas tenham uma baixa maturidade, ou prefiram que as atividades sejam mais “mastigadas” para que possam ser executadas sem muitas dúvidas.

Pessoas que ainda estão aprendendo e se desenvolvendo, têm uma tendência a focar muito no aprendizado do “como” ao invés do “o que” portanto isso pode ser uma vantagem para que o time consiga evoluir para a entrega de seus objetivos. Porém, como desvantagem, essas pessoas podem ser sentir desmotivadas ao passo que tem uma progressão e começam a ter mais consciência do trabalho que estão executando e para onde estão seguindo com a evolução do seu trabalho. Outros pontos que começar a transbordar nos membros da equipe são uma grande tensão, frustração e agressividade, além de tentarem se auto-proteger de tudo que entendem ser uma ameaça à sua volta. Além de terem um condicionante que é trabalhar em um ritmo mais intenso com a presença do chefe.

Já quando o mesmo não está presente, costuma-se ter um movimento de “relaxamento” e queda de performance, pois na maior parte das vezes esse tempo é utilizado para colocarem os sentimentos pra fora, principalmente as suas frustrações.

Participativo:  É um líder que busca um maior consenso entre os membros do time, tem uma escuta ativa (Sabe ouvir) e busca sempre delegar tarefas, dando uma grande autonomia ao time. Entende que o time deve se empoderar e ter uma grande participação nas decisões que são tomadas. Na maior parte do tempo esse tipo de comportamento no time é incentivado e até recompensado, para que isso esteja muito forte nos indivíduos que contribuem para o sucesso dos objetivos.

Alguns pontos são muito importantes para se obter sucesso com esse tipo de perfil, como por exemplo a necessidade do time ser mais maduro e experiente, sendo totalmente capazes de executar com um grande nível de qualidade as tarefas que lhes são delegadas. Um outro ponto importante é que essa abordagem não se encaixa muito bem em momentos que precisamos tomar uma decisão com urgência, e é esperado que o Líder assuma essa posição de decisor e o time seja notificado posteriormente.

Como vantagem, o líder participativo consegue estimular um time a se desenvolver, ganha confiança dos membros do time e com isso pode obter um grande nível de performance, principalmente nas entregas e alcance das metas e objetivos.

Como desvantagem, o Líder com esse perfil pode ser muito lento na tomada de decisões, enquanto tenta obter consenso com o time ou quando escuta várias opiniões diferentes e acaba perdendo o timing de algo que precisa ser urgente ou é crítico para todos. Isso muitas vezes pode comprometer metas maiores dentro da empresa e aos poucos o time ficar desestimulado, pois esse aprendizado e estímulos a novas experiências e responsabilidades, podem ser bastante frustrante.

Liberal: Esse estilo de liderança costuma delegar completamente as tarefas, além de dar total liberdade para o time tomar as decisões que achar necessário. O time inclusive pode usar ferramentas e processos que acharem pertinentes, para atingir e alcançar metas e objetivos.

Esses profissionais devem ser completamente capazes de executar as tarefas com maestria, já que lhes é confiado um alto nível de responsabilidade. Também é exigido um alto nível de maturidade para se auto-gerenciar.

O profissional não terá nenhum tipo de controle, e deve ter muita autonomia para organizar seu horário e até mesmo onde irá executar o seu trabalho. Segundo “sbcoaching”(2018) a liderança liberal, ou Lasseiz-faire, eleva à 100% o grau de confiança no grupo ou indivíduo, delegando as decisões e permitindo total liberdade.

Ela é útil para avaliar o resultado de um processo de capacitação, da maturidade, o relacionamento interpessoal e para aumentar a autoconfiança dos membros do time.

O líder deve procurar monitorar o andamento das atividades, além de oferecer orientação para os membros do time, para se assegurar de que eles não se sintam perdidos e tomem uma direção indesejada. Ele age muito mais como um facilitador dentro da equipe, garantindo que todos estejam com o seu trabalho fluindo da melhor maneira, além de remover possíveis impedimentos, estando disponível para que os membros do time busquem seu apoio, sempre que acharem que existe uma necessidade.

Como vantagem, podemos observar um grande estímulo no desenvolvimento da criatividade dos colaboradores, além de várias outras competências nas quais eles ainda não foram expostos dentro do escopo de suas atividades.

Como desvantagem fica nítido principalmente quando o time não possui a maturidade elevada, e assim acaba tomando uma série de decisões erradas nas quais podem comprometer os objetivos maiores do time.

Sem o líder que muitas vezes serve como mediador, as pessoas podem passar muito tempo gastando energia com discussões guiadas às suas próprias opiniões, do que realmente focadas em resolver o problema no qual a equipe deve focar. Um outro ponto que deve ser observado é em relação a qualidade.

De acordo com “crbasso”(2016) com o passar do tempo, as tarefas se desenvolvem ao acaso, com muitas oscilações perdendo-se muito tempo com discussões mais voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho em si. Esse estilo tende a desenvolver um certo individualismo entre os membros e pouco respeito pelo líder.

Estilos de Liderança mais frequentes no ambiente organizacional

Nas empresas mais tradicionais, podemos observar que existe uma grande presença do líder autocrático, ou seja, o líder centralizador. Empresas que enxergam que profissionais que tem um grande tempo de casa, acabam cada vez mais se tornando as referências e que dificilmente alguém que está entrando na empresa, conseguirá ter uma liderança por exercer aquele papel dentro do time.

O foco nas ordens acabam sendo normais, e a presença de um “chefe”, no qual não permite um questionamento, acaba se tornando uma figura muito comum. Qualquer tipo de autonomia não é bem vista, os funcionários muitas vezes não podem exercer a sua opinião e acabam sendo os últimos a saber de alguma decisão estratégica que é tomada na empresa.

De acordo com “crbasso”(2016) liderança autocrática é aquela em que o “chefe” é o centro de decisões e é bastante centralizador. O subordinado deve se contentar com ordens, com pouco espaço para questionamento ou sugestões. É um estilo que costuma causar insatisfação entre os colaboradores, desmotivando-os e deixando o ambiente mais sensível a conflitos.

Como podemos ver, na era do conhecimento, e principalmente com novas gerações que não veem valor nesse tipo de liderança, temos grandes chances de ter um choque entre esses profissionais que estão chegando no mercado, já que essa nova geração costuma não pedir permissão para executar suas idéias e implementar novas maneiras de fazer algo. Eles preferem fazer e mostrar algo de interessante, e então receber um feedback sobre aquilo que foi feito.

Portanto, uma liderança menos hierárquica e mais permissiva como a liberal ou democrática, tendem a ser melhor recebidas pelas novas gerações e novas empresas, principalmente no estímulo da criatividade e no empoderamento dos profissionais.

Apresentamos agora alguns perfis de liderança nos quais derivam dos modelos tradicionais que foram estudados antes da era do conhecimento.

Líder Visionário:

O Líder visionário costuma ter um olhar a longo prazo, que são geralmente ligados a projetos que são muito importantes para a empresa, mas que não podem ser enxergados através de ações de curto prazo. De acordo com “administradores” (2018) para o líder visionário, o futuro é que dá sentido à ação do presente. É  uma liderança capaz de reconhecer talentos com facilidade.

Líder Coach:

É um líder que costuma focar em extrair o máximo de seus liderados, sabendo explorar o que há de melhor em suas capacidades. Seu objetivo principal é fazer com que as pessoas consigam liberar seu potencial de desenvolvimento, motivando e criando uma atmosfera de crescimento e autoconhecimento.

De acordo com “crbasso”(2016) O líder estimula a visão positiva de futuro no grupo e trabalha para que cada liderado reconheça suas expectativas, se auto avaliem em relação ao desempenho atual e busquem capitalizar os pontos fortes e estimula-os para que trabalhem seus pontos a desenvolver.

Liderança Situacional: Na liderança situacional, os Líderes conseguem ter um equilíbrio entre seus papéis de liderança, conseguindo adaptar seu comportamento, atendendo as necessidades de seus liderados. O Líder costuma variar seus estilos, de acordo com a variação da capacidade e a motivação dos liderados, buscando ter uma maior efetividade em como ajudar o liderado a evoluir e também ter os objetivos alcançados.

Considerações finais

Vimos que cada vez mais, temos variáveis que impactam no papel da liderança, principalmente no que diz respeito aos novos modelos de conhecimento, gerações que possuem ideais e comportamentos diferentes, além de uma necessidade de vantagem competitiva que muda com uma velocidade cada vez maior.

A era do conhecimento já não permite mais que tenhamos “chefes” tradicionais que queiram centralizar decisões e colocar em risco o sucesso da empresa e também desmotivar os seus melhores profissionais. Temos que incentivar o comportamento de liderança nas empresas e investir na capacitação dos gestores, para que eles possam alavancar o desenvolvimento do nosso principal bem, que são os profissionais que movem a empresa.

A liderança hoje influencia muito no ambiente da empresa e na sua cultura, podendo ser um verdadeiro divisor de águas. Temos que enxergar esse papel como um potencializador de talentos e  um verdadeiro combustível para que as empresas possam se tornar diferentes do que eram no passado.

Referências bibliográficas

FERREIRA, Victor Paradela et al. Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento. e-book 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2018.

MELLO, F. B. Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns. Administradores, 2010.

Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/conheca. Acessado em: 09/11/2019.

BASSO, Carlos et al. Principais estilos de liderança e suas consequências nas organizações. CR Basso, 2016. Disponível em: https://www.crbasso.com.br/blog/principais-estilos-de-lideranca/ Acessado em: 10/11/2019

BUENO, Rosana. Liderança: Diferentes Tipos, Estilos e Como Funcionam. SBCoaching, 2018.

Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/o-que-e-lideranca/. Acessado em: 12/11/2019

NARDUCCI, Viviane. Gestão de Pessoas. Conteúdo online disponível em:

http//www.ls.cursos.fgv.br. Acessado em 11/11/2019. Rio de Janeiro: FGVOnline, 2018.

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