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A Gestão de Pessoas

Por:   •  30/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  735 Palavras (3 Páginas)  •  76 Visualizações

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As sociedades em todo mundo vêm enfrentando, mais fortemente, desde o século XX modificações profundas nas suas relações sociais, econômicas, culturais e até interpessoais. Isso porque, o fenômeno da globalização tem provocado uma intensificação nas relações entre os países, conglomerando as economias do mundo, suas empresas e seus empreendedores na promoção de cadeias produtivas economicamente saudáveis e estimulantes do desenvolvimento socioeconômico.  

Nesse sentido, a diversidade de culturas, as diferentes perspectivas sobre o cotidiano das sociedades, a relativização do status quo de padrões socioeconômicos, a propagação de novos estilos de vida, são fatores dispostos no macroambiente que as organizações atuam e que, por sua vez, despertam a necessidade de líderes e gestores dispostos a trabalhar consonantes com a atmosfera de pluralidade, coletividade e alto desempenho, ou seja, constituída por indivíduos cheios de particularidades, mas em busca de um resultado comum.

 Diante disso, é de extrema importância que o líder/gestor esteja conectado com um perfil organizacional pautado na empatia, na negociação, na flexibilização, na inteligência emocional, na inovação, em valores éticos compartilhados com propósito de harmonizar as relações entre pessoas, tal como, as situações corporativas das quais são elas sujeitos ativos.

 Em suma, no cenário atual, o exercício dessa nova liderança, quando consonante aos complexos fatores reais que desafiam a atmosfera das organizações, gera impactos positivos às equipes e empresas. 

 É importante ressaltar que a ideia de liderança carrega consigo uma multiplicidade de estilos. Fato esse, que torna indispensável entender o que representam esses perfis, para então ser possível traçar as ramificações do seu significado.

Inicialmente, destaca-se a Teoria dos Traços que se apreende a uma forma de determinismo biossocial para justificar estruturas fixas de liderança, considerando que indivíduos que já possuem características como porte físico, força, inteligência, adaptabilidade, proatividade são mais propensos a serem líderes. Contudo, essa teoria foi fragilizada pela Teoria da Abordagem que considera estudos e treinamentos como os verdadeiros capacitadores de líderes que não nascem prontos, eles tornam-se líderes.  

 Consoante ao exposto, Hersey e Blanchard entendem que uma diversidade de situações podem se fazer presentes nas atividades de gestão das organizações. Para tanto, a adaptabilidade é considerada como eixo principal da Teoria da Liderança Situacional. De modo complementar, Cavalcanti (2009) nos trás que os líderes devem se ajustar de acordo as demandas de seus liderados, sejam elas pertinentes a questões administrativas ou psicológicas.

 Seguinte a isso, discriminam-se os modelos de liderança revelando seus pontos positivos e negativos.

 Primeiro, o estilo autocrático: um perfil tradicional, centralizador, com elevado poder decisório, por vezes, excluindo a participação dos seus liderados, marcado pela hostilidade que pode acarretar a problemas como a desmotivação da equipe e elevado índice de turnover. Entretanto, em situações de crise, esses líderes podem alcançar resultados positivos rápidos e eficazes.

 Segundo, o estilo democrático/participativo: incentiva a todos, delega atribuições e devolve suas impressões sobre o desempenho dos seus colaboradores, como uma forma de melhorar cada vez mais o desempenho do grupo como um todo. Ocorre que, em muitos casos esse líder perde a sua autoridade em função de uma aparente relativização de sua hierarquia.

 Terceiro, o estilo Laissez-faire (liberal): permite ao grupo liberdade para a escolha dos seus próprios caminhos, sem feedbacks ou cobranças, porém esse perfil tende a apresentar dificuldades severas com grupos mais jovens, sendo recomendada sua aplicação apenas em grupos experientes.

 Quarto, o estilo de liderança orientada para tarefas: excelentes para cumprimento de metas e padrões de qualidade, aumento do desempenho. Todavia, põem-se frequentemente na contramão da saúde mental dos colaboradores o que é imprescindível para as gestões contemporâneas.

 Quinto, o estilo de liderança voltado para pessoas: busca constante pelo bem-estar no trabalho em equipe, despertando admiração dos liderados e promovendo alto desempenho. Em oposição, demandam que seus líderes não tenham práticas complascentes com os descasos dos componentes das suas equipes, em razão da boa relação que desenvolve com os demais.

Por fim, saliente-se que os estilos de liderança não devem ser excludentes no cotidiano dos líderes/gestores, mas sim, devem ser enaltecidos seus pontos positivos aplicados em harmonia nas equipes, empresas, organizações de uma forma geral.

No mais, tal como as relações socioeconômicas, culturais, religiosas, dentre outras, são cada vez mais marcadas pela pluralidade diante de um mundo globalizado, os estilos de liderança, líderes e gestores também são plurais, situacionais e receptivos as particulares de cada indivíduo ou grupo, devendo o profissional se instrumentalizar das melhores harmonizações para o alcance dos melhores resultados.

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