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A Gestão de Pessoas

Por:   •  5/10/2020  •  Resenha  •  2.368 Palavras (10 Páginas)  •  89 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Resenha Crítica de Caso

Sandro Borges

Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas

                                                                           Tutor: Prof. João Luiz de Oliveira

RIO DE JANEIRO

2020

UMA NOTA SOBRE O PROCESSO DE EQUIPE

Referência: David L Bradford, “Building High-Performace Teams”, The Portable MBA in Management, Allan R. Cohen (ed.), New York: Wiley, 1993: 38-70.           Mary Rowland, por exemplo, descobriu que o rendimento médio de fundos mútuos gerenciados em equipes era consistentemente mais alto do que rendimento de fundos gerenciados de forma individual, em bora, em média, os níveis de risco e de gasto fossem iguais. “Power Play” Boomberg Personal, novembro-dezembro de 1996 :85-90. Para explorar questões relacionadas à probabilidade de que membros de equipe contribuam com informações prioritariamente compartilhada veja Gwen M. Wittenbaum e Ernest S. Park, “The Collective Preference For Shared Information”, Current Directions in Psichological Science 10 (2): 70-73. Redigido por Sandro Borges.

No ambiente competitivo da atualidade, as pessoas trabalham cada vez mais em grupo. Indivíduos podem tomar decisões melhores em períodos mais curtos de tempo quando tem a especialização necessária e as tarefas são relativamente simples. Mas, quando as tarefas são altamente complexas, exigem uma diversidade de habilidades ou precisam de dedicação e envolvimento dos participantes, as equipes são, em geral, mais eficazes. Na verdade, pesquisas mostram que, ao combinar a especialização e a experiência de diversos indivíduos, uma equipe trabalhando em conjunto produzem mais e gera melhor resultados do que um indivíduo agindo sozinho.

Processo de equipe eficaz, um grupo de pessoas trabalhando juntas não é automaticamente igual a uma equipe. Com trabalho árduo, tempo passado juntos e atenção ao trabalho, um grupo pode transforma-se em uma equipe de alto desempenho. Equipe são formadas por indivíduos únicos, e cada um traz suas próprias expectativas, pressuposições e sentimentos para a equipe. À medida que a equipe se desenvolve, os relacionamentos entre seus membros podem mostra-se benefícios ou nocivos ao objetivo comum. A capacidade de observar e diagnosticar o processo de uma equipe permitirá que você compreenda o que está acontecendo tanto de forma aberta quanto de forma oculta no comportamento dessa equipe. Essa capacidade também pode lhe dar idéias de como intervir quando for preciso. Não é fácil avaliar processos; é preciso bancar o detetive: desenvolver hipótese sobre os sentimentos e as intenções das pessoas com base no seu comportamento, ler sinais visíveis e invisíveis e presta atenção tanto ao que não acontece quanto ao que acontece. Uma vez que faz parte da equipe, e talvez até dos problemas da equipe, é muito difícil ser objetivo. Com experiencia e treino, sua capacidade de observa e julgar o processo de grupo irá aumentar, permitindo que você identifique possíveis dificuldades em estágios inicial e as solucione, aumentando a eficácia da equipe.

Um processo de tomada de decisão que incentiva o raciocínio crítico e o debate inclui as quatro etapas a seguir:

Identificar e explorar o problema, frequentemente, uma equipe pressupõe conhecer o problema que tem à frente, quando, na verdade, só conhece os sintomas do problema.

Gerar soluções possíveis, essa é mais uma faceta da solução de problemas que é ignorada por grupos orientados por solução. Os membros da equipe devem sentir-se livres para expressarem todas as suas ideias sem medo de censura ou críticas. Consequentemente. É vital criar uma atmosfera de investigação e de abertura de segurança psicológica. Existe muitas técnicas que podem ser usadas aqui, as mais populares são o brainstorming e a técnica de grupo nominal. O segredo aqui é passar tempo suficiente nesta etapa antes de começar a aperfeiçoar e criticar as soluções possíveis.

Aperfeiçoar e criticar as soluções possíveis, depois de todos terem oportunidade de compartilhar suas ideias, a equipe precisa enfrentar o difícil desafio de criar uma solução a partir das muitas opções existentes. Ao longo processo de tomada de decisão, novos dados e informações devem ser incorporados à compreensão do problema pela equipe. Caso sujam novos dados que modifiquem seriamente a situação, a equipe deve refazer as etapas um e dois. O ideal é chegar a um consenso, um acordo que cumpra as metas de desempenho e que seja bem aceito por todos, mesmo que não seja a melhor opção. Nem sempre se pode chegar a um consenso, no entanto, e as equipe devem administrar cuidadosamente o equilíbrio ente o consenso e a satisfação e o desempenho dos membros da equipe. Outra armadilha comum nesse momento crítico é evitar conflitos. Idealmente, o processo de tomada de decisão até agora ocorreu em um ambiente relativamente sem preconceito e aberto. As diferentes ideias e os valores dos membros da equipe estão sendo avaliados, e conflitos são naturais. O desafio é fazer com que sejam construtivos.

Implementar a solução, se cada membro da equipe sente que sua opinião foi cuidadosamente analisada durante o processo de tomada de decisão, então cada membro deve comprometer-se com a implementação. Mais só isso não é o bastante para ver a solução escolhida transformar-se em realidade.  As equipes devem gerenciar a implementação, definindo quais as tarefas a serem realizados e quem é responsável por cada uma delas. Essa etapa é crucial e frequentemente não recebe a devida atenção.

Ao evitar o impulso de apresentar-se em escolher uma solução e ao passar com calma por cada uma dessas quatros etapas, a equipe pode aumentar as competências diferentes e as experiências única de cada membro do grupo.

A Participação, quem participa, com que frequência, quando e com quais resultados, é o aspecto mais fácil de se observar em um processo de grupo. Uma certa disparidade nos viveis de participação é normal, mais grandes diferenças geralmente indicam que o processo não é eficaz. Muitos fatores contribuem para a participação desigual. Tipicamente, pessoas de posição social mais alta, com mais conhecimento ou que simplesmente são naturalmente mais falantes tendem a participar mais ativamente. Aquela que se importam mais com uma determinada questão, e por isso podem ser menos objetivos, ficam mais motivados a participar do que os demais, que podem ter ideias melhores a oferecer.

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