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A Guarnição de Remo do Exercito

Por:   •  3/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.615 Palavras (7 Páginas)  •  144 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Resenha Crítica de Caso

Jean Carlos Portela da Luz

Trabalho da disciplina: GESTÃO DE PESSOAS E COMPETÊNCIAS

                                                         Tutor: Prof. MARCELINO TADEU DE ASSIS

Colombo/PR

2019

        

“A GUARNIÇÃO DE REMO DO EXÉRCITO”

Referências: SNOOK, Scott; POLZER, Jefrey T. A Guarnição de Remo do Exército. Harvard Business School, 30 de março 2004.

No final da temporada de remo do ano 2002 ao formar duas equipes selecionando os melhores para a equipe “A” Varsity e os demais para equipe “B” Varsity Junior o coronel Stas Preczewski não contava com o inusitado, a equipe Varsity perdia com frequência para a Varsity Junior a qual na teoria era menos competitiva.

O Treinador P. inicia uma sequência de testes para tentar desvendar o porquê da equipe menos qualificada vencer a equipe formada pelos melhores remadores.

História da guarnição de Remo.

Com 18m de comprimento os barcos eram leves e estreitos com remos para cada remador, a equipe era formada por um timoneiro que comandava o leme sendo em grupos de dois, quatro e oito remadores.

A guarnição de remo teve início em 1852, com eventos disputados entre universidades dos EUA, sendo pioneiro na modalidade interuniversitária, tendo sua pratica o ano todo. Com intenção de melhorar o condicionamento haviam regatas de 20 a 60 guarnições com percursos de 5,6 km que serviam de base para a temporada de “Sprint” conhecidas como regatas rápidas com competições de 2000 m, regatas essas disputadíssimas que os mínimos dos fatores poderiam garantir o vencedor.

Os fatores de sucesso.

Com intuito de conhecer melhor esses fatores o Comitê Olímpico Norte-americano patrocinou um projeto de pesquisa onde dezenas de técnicos de guarnições de remo indicaram fatores que poderiam influenciar nos desempenhos dos remadores. Ao final foram subdivididas em quatro categorias; 1) Força e condicionamento; 2) técnica de remar; 3) fatores psicológicos; e 4) organização de um programa. Com a diferença de níveis dos treinadores, alguns mais experientes outros nem tanto o fator psicológico se destacou entre as opiniões.

Força e resistência individual.

Com uso do ergômetro, “equipamento utilizado em avaliação Física. É grande valia o seu uso, pois simulam em consultório um esforço físico para avaliação da resposta dada pelo coração do paciente ao esforço. ” (Fonte: Wikipédia) conseguiam simular o esforço através de exercícios de musculação para avaliar habilidades individuais da guarnição.

Trabalho em equipe.

Contando com habilidades individuais os 8 remadores jamais deveriam se sobressair sobre os demais, pois dessa forma perderiam o sincronismo que é o principal fator de velocidade, nas guarnições de remo o importante é a equipe e não como em outras atividades que valorizam o individual.

John Smith, técnico que atuou no século XIX citou certa vez que todos devem estar minuciosamente sincronizados dentro de centésimos de segundo e como os órgãos pernas, braços, costas e mão devem se movimentar como se estivessem unidos por barras de aço.

        Para se ter ideia do fator sincronismo em uma regata com 200 remadas (2.000 metros) uma guarnição de oito remadores pode variar em 1.600 oportunidades de perturbar o equilíbrio do barco (8 pessoas x 200 remadas). A vantagem competitiva ocorria quando havia um erro os demais conseguiam absorver a sincronia e de maneira sutil reequilibrar, ou seja, não tentando consertar e sim sincronizar. A psicologia do grupo tem que estar em equilíbrio, o cansaço físico de um remador poderia servir como efeito cascata afetando os demais.

O treinador P. diz que a sincronia dificilmente é perfeita, um desiquilíbrio pode afetar todo o barco. Fazia treinamento às escuras para sentirem a coordenação swing.

A guarnição de remo do exército em 2001-2002

Essa guarnição havia obtido um bom resultado na primavera anterior, o treinador P. entusiasmado aguardava a nova temporada. Separou os melhores remadores para compor o barco Varsity e os oito restantes para o Varsity Junior, após testes ficou satisfeito ao notar que obtivera um desempenho de 10 segundos em testes de 2000 metros em relação ao ano anterior.

Retiro em Atlanta.

Seguindo processos da seleção olímpica o técnico P. fazia com que os remadores treinassem com disputas de carrinho para selecionar remadores para o Varsity, esse treinamento tinha como objetivo medir a habilidade individual e também o trabalho em equipe sendo divido os remadores dois em barcos com 4 integrantes. Dessa forma o treinador P. anotava todas as possibilidades de combinações de remadores em cada barco. Ao final selecionou os oito melhores para o Varsity e os demais para o VJ, porem o treinado P. deixou dois com maior resistência no VJ, um por ser inexperiente e outro por reclamar demais, como previsto a equipe principal Varsity ganhou.

De volta ao Rio Hudson.

Com a vitória em Atlanta a equipe Varsity entrou em uma discussão sobre o resultado da regata, que deveria ter sido com maior vantagem, a princípio o técnico P. avaliou positivamente a discussão, porém mais tarde mudaria sua opinião.

Já no Rio Hudson durante os treinos a equipe VJ ganhou da Varsity, e para espanto do treinador P. isso se tornou rotina, para tentar entender o que estava ocorrendo dividiu as equipes em grupos de dois, resultando agora na vitória da equipe Varsity sobre a VJ, depois alternando entre quatro e seis remadores que surtiram os mesmos resultados, vitória da equipe Varsity, no entanto quando o técnico P. montava as equipes completas VJ sempre ganhava da Varsity.

O treinador elaborou então uma matriz de 16 remadores e levantou os pontos fortes e fracos, pediu auxílio ao seu assistente para que também avaliasse a qual chegaram ao mesmo resultado, apesar de ter o melhor em qualidade e condicionamento dos membros a equipe Varsity não tinha perfis com liderança, e pontuavam negativamente nas questões comportamentais sendo desagregadores, situação essa que na VJ não existia.

O treinador P. com formação de doutorado em psicologia e professor do Departamento de Ciências do Comportamento e Liderança de West Point, solicitou auxilio do CEP (Centro de Excelência do Desempenho) para aumentar o desempenho individual da equipe, implantaram diversas técnicas para atingir todo o potencial.

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