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A História de Sistemas de qualidade

Por:   •  4/12/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  280 Visualizações

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História da qualidade

        Para entender melhor os sistemas de controle da qualidade, é necessário observar, a evolução dos processos de melhoria da produção, desde o início dos registros de qualidade até a atualidade.

Na dinastia ocidental de Zhou, séc. 11 a.C. a 8 a.C., mencionava a organização social e política da China antiga, a qual estava profundamente unida ao sistema de controle de qualidade. E estabelecia agrupamentos de um número essencial de organizações que eram gerenciadas por oficiais. Além disso, havia leis e decretos que o governo utilizava para possuir controle na produção artesanal. Nos decretos da dinastia de Zhou, havia o interesse de banir do mercado produtos inferiores, assim como fortalecer o controle de qualidade sobre eles.

Dinastia Tang, séc. 618 d.C. a 907d.C., estipulava que todos os produtos deveriam ter o nome do fabricante na peça produzida, bem como a padronização, determinada pelos oficiais feudais, das mesmas. Esse controle confiscava todos os produtos que não seguiam as normas especificadas, e castigava, com chicotes, os fabricantes e os oficiais responsáveis pela produção e fiscalização, respectivamente.

No Egito antigo, por volta do ano 2650 a.C, o sistema de controle de qualidade proporcionou muitas melhorias na vida dos egípcios, uma delas foi a arquitetura das pirâmides. Registros mostram que a primeira pirâmide egípcia foi construída, em forma de degraus, no ano de 2650 a.C., faraó Zoser. Aproximadamente, um século após a construção da primeira pirâmide, foram construídas, as margens do rio Nilo, as pirâmides de Queóps, Quefren e Miquerinos.

Já no império romano, devido à inexistência de mão de obra qualificada, eles utilizaram os conhecimentos arquitetônicos dos gregos, desenvolvendo métodos simplificados de construção. Em virtude disso, havia a necessidade de fiscalização e inspeção dos procedimentos, visto que, a qualidade das atividades eram muito inferiores. Dessa forma, criaram-se sindicatos de artesãos. A partir daí, o homem tinha o controle de todo o processo de artesanato, desde a concepção, projeto e escolha da matéria-prima, fabricação e controle da qualidade.

Com esses processos, foi desenvolvido o mercado, surgindo então mais uma etapa no seu ciclo de trabalho, a comercialização. O controle integrado, desde o marketing até a entrega do produto ao cliente, é denominado autocontrole.

A primeira relação capital/trabalho é introduzida pelo aumento do mercado. Neste processo o artesão, além de patrão, era obrigado a contratar oficiais e diaristas, fornecer máquinas, matérias- primas e o conhecimento para atender a demanda dos produtos.

Século XVI, em Veneza, pode- se destacar a construção naval nesta cidade, visto que, era um polo de comercio internacional. O arsenal de Veneza demonstrou que com o método de sistema de controle de processos integrados, os produtos que passavam pela manufatura, poderiam competir com produtos construídos pelos mestres artesãos. Com isso, possibilitava pouca inspeção final, já que, os produtos eram acompanhados pelos supervisores, ao invés de artesãos.

A máquina a vapor, neste contexto, já existia, no entanto, não era utilizado devido ao seu elevado valor econômico. James Watt tornou- a economicamente viável, criando um condensador de vapor independente, aumentando o rendimento da máquina.

Com isso, as vendas de máquinas a vapor impulsionaram a revolução industrial, mudando drasticamente o cenário das administrações das empresas, obrigando dividir os processos industriais em fases: marketing, concepção, projeto, aquisição, produção e comercialização. Neste contexto, aconteceram os primeiros problemas com a qualidade dos produtos, visto que, com a industrialização, houve um distanciamento entre consumidores e produtores. Nessa época, os artesões deixam de ser donos do negocio, e surgem os supervisores, os quais passam a controlar as atividades dos artesãos. Esse estágio é conhecido como extremo da relação capital/trabalho.

Com a primeira guerra mundial, os departamentos de compras governamentais passam a exigir de seus fornecedores setores de inspeção desvinculado da produção, de modo que o controle de qualidade pudesse assegurar a liberdade organizacional. Nesse período, houve um grande custo para empresa, devido à inspeção de 100% dos produtos liberados pela produção.

A partir do início do século XX, Henry Ford, recrutou mão de obra rural para executar tarefas de fabricação divididas em pequenas operações especializadas, introduzindo o conceito de produção em massa. Para coordenar as tarefas dos operários não qualificados foram criados muitos trabalhos indiretos: mecânicos, inspetores da qualidade, especialistas em reparos, além dos supervisores e engenheiros de produção. Como o custo para inspecionar todas as peças era muito elevado foi criada as técnicas de amostragem.

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