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A IMPORTANCIA DAS EMPRESAS NO CRESCIMENTO ECONOMICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO PAÍS

Por:   •  28/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  595 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO DO TEXTO – CRIAR SUBTÍTULO
CRESCIMENTO ECONOMICO

O crescimento econômico segundo Carlos Escóssia (2009) pode ser definido como o aumento da capacidade produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. Além disso, o crescimento de uma economia é indicado também pelo crescimento da força de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico do país.

Simon Kuznets Premio Nobel da Economia de 1971, disse uma vez que existiam quatro tipos de países: os desenvolvidos, os subdesenvolvidos o Japão e a Argentina. Aonde o Japão foi o primeiro país asiático a fazer parte dos países ricos, com um modelo que foi imitado por Gaiman, Cingapura, Honk Kong, Coréia do Sul e China. Já a Argentina pertence ao clube dos ricos no inicio do século XX e desde Perón na década de 40, vem declinando. Ficando para trás na corrida do crescimento econômico e atualmente faz parte dos países de renda media.

A teoria do crescimento econômico tem um grande progresso a partir da segunda metade da década de 80. Porem, isto não significa dizer que se tenha uma receita pronta para ser aplicada em qualquer situação. Mas qualquer livro-texto traz um bom numero de ingredientes para se obter um bom resultado de crescimento econômico: acumulação de capital humano e de capital físico, absorção de inovações para se atingir a fronteira da tecnologia dos países ricos, incentivos apropriados para a realização dos três itens anteriores; construção de instituições que permitam a todas as pessoas igualdade de oportunidades (Fernando de Holanda Barbosa, 2015).

As experiências de vários países nos últimos cem anos mostram de maneira inequívoca o que não se deve fazer. A maior tragédia do século passado foi o experimento do socialismo real da União Soviética, China, Cuba, Coréia do Norte, países do leste europeu e do sudoeste da Ásia. Alguns  países da África adotavam o socialismo e também se deram mal. O êxito recente da China demonstra que a economia de mercado é uma condição necessária para o crescimento econômico (Fernando Holanda Barbosa, 2015).

O neopopulismo da America Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Venezuela) tem criado muitas crises econômicas e nenhum crescimento sustentável. A primeira característica do neopopulismo é a completa irresponsabilidade na política macroeconômica; descontrole nas contas publicas e na inflação, e juros reais negativos para alguns setores privilegiados. Em alguns países existe mercado negro de cambio e controle de preços. A corrupção é endêmica minando as instituições aliadas a um discurso hipócrita de justiça social (Fernando Holanda Barbosa, 2015).

A IMPORTANCIA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS PARA A ECONOMIA DO PAIS

As micro pequenas empresas tem papel fundamental para alavancar o crescimento do país. Embora, as micro e pequenas empresas são empresas com menor potencial econômico, conforme conceitua a legislação.

“Considera-se pequenas empresas o empresário individual ou a pessoa jurídica que aufere renda bruta anual superior a 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais).”

Mas é claro que esse conceito da legislação nós dá a impressão de que micro e pequena empresa esta ligada somente a questão do exercício de atividade empresarial com menos potencial econômico, porem é muito mais do que isso. É um mecanismo de políticas governamentais para a distribuição de renda e redução de desigualdades sociais e regionais, é celeiro potencial de geração de oportunidades, empregos e renda.

A exemplo do Brasil (país), aonde a economia brasileira é composta por inúmeras micro e pequenas empresas, sendo 99,2 % delas no país. Sua importância econômica é evidenciada pelo fato de empregarem 57,2 dos trabalhadores formais, aproximadamente 15,5% milhões de pessoas. São mais de 4,8 milhões de micro e pequenas empresas concentravam 4.117.602 ( quatro milhões,seiscentos e dezessete mil e seiscentos e dois) estabelecimentos empresariais, indo para 5.028.318 (cinco milhões e vinte e oito mil, trezentos e dezoito) estabelecimentos, um crescimento de 22,1%. Comparativamente as medias e grandes empresas cresceram no mesmo período 19,5%, o que denota um potencial do crescimento das micro e pequenas empresas quase 3% maior que as medias e grandes empresas (SEBRAE, 2006).

Apesar de a crise mundial ter afetado o crescimento econômico do país, o Brasil veio evoluindo nos últimos anos em razão do controle inflacionário e da estabilização da moeda nacional eu possui indicadores favoráveis. Alem disso, a ausência de investimentos e políticas publica de financiamento da atividade empresarial no Brasil, ou seja, quem possui recursos (grandes empresas) investe em produção, já os que não dispõem de recursos próprios (micro e pequenas empresas) dependem exclusivamente de mecanismos de financiamento e de políticas publicas votadas ao regimento.

Pois, um levantamento do SEBRAE feito entre2000 e 2002, mostra que metade das micro e pequenas empresas fecha as portas com menos de dois anos de existência, sendo que a falta de capital de giro foi apontado como principal problema por 24,1% dos entrevistados, seguido dos impostos elevados (16%), falta de clientes (8%) e concorrência (7%).

E foi a partir desses percentuais que o governo federal resolveu criar o Simples e depois o Super Simples, que prevê a unificação e diminuição de impostos, já que a mesma pesquisa do SEBRAE mostra que 25% das empresas que param suas atividades não dão baixas nos seus atos constitutivos, ou seja, não fecha legalmente sua empresa porque consideram os custos altos. Outras 19% das empresas não fecham por causa do tamanho da burocracia, mas que com o passar do tempo tende a melhorar. Sendo assim, o Estado Brasileiro tende a facilitar a vida dos empreendedores, seja ajudando eles a participar de licitações publicas, seja ampliando suas linhas de credito.

A IDEIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

A idéia de desenvolvimento sustentável surgiu no inicio da década de 1970, a partir do discurso dos movimentos ambientalistas e nos discursos sobre um tipo de ‘eco desenvolvimento’, uma concepção muito popular na época. Essa idéia de eco desenvolvimento é fruto dos trabalhos da economista Ignacy Sachs, que criticava a visão economista que não considera as questões sociais e ambientais e que tinha foco apenas na produção e nas taxas de crescimento. Alem disso, o eco desenvolvimento também contestou o antropocentrismo econômico para o qual a natureza é apenas matéria prima para a produção de bens e defende um estilo de vida menos consumista.

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