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A MOTIVAÇÃO NO TRABALHO: ESTUDO DE CASO COM OS FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS DE APOIO ADMINISTRATIVO DA UNILAB

Por:   •  11/11/2017  •  Artigo  •  3.319 Palavras (14 Páginas)  •  419 Visualizações

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MOTIVAÇÃO NO TRABALHO: ESTUDO DE CASO COM OS FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS DE APOIO ADMINISTRATIVO DA UNILAB

Francisca Natália Bezerra Moreira[1]

Maria Jéssica Dantas da Silva[2]

Taylane da Silva Nascimento[3]

RESUMO

A motivação no trabalho é fator essencial para a permanência de um funcionário dentro de uma organização, além de permitir que o indivíduo busque constantemente a sua autorrealização.  O objetivo desse artigo é identificar os fatores que motivam os funcionários terceirizados de apoio administrativo da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) a terem uma boa relação de desempenho no trabalho. Para isso foi aplicado um questionário de perguntas abertas e fechadas à 11 funcionários da UNILAB. Para a análise dos dados foi elaborado gráficos. Os resultados indicam que muitos fatores como a, segurança no trabalho, condições de trabalho na organização, fator salarial e relacionamento interpessoal com a equipe de trabalho influenciam no desempenho dos funcionários.

Palavras-chaves: motivação –motivação no trabalho – funcionários

  1. INTRODUÇÃO

A motivação tem se tornado um dos temas mais estudados na atualidade. Um dos grandes desafios das organizações modernas é motivar os indivíduos no âmbito do trabalho. Esse tema vem despertando o interesse de pesquisadores que tentam explicar e entender o sentido dessa força que faz as pessoas agirem em busca de seus objetivos.

O desempenho dos grupos é fundamental para a evolução de uma empresa, as pessoas produzem mais quando estão motivadas, inseridas em um ambiente seguro, agradável e que possam visualizar suas atividades de forma clara.

A Motivação é um processo pessoal, os indivíduos são movidos por forças interiores, mas para torná-las satisfatórias, é necessário o incentivo de fatores externos. Nas organizações, quando o colaborador trabalha motivado tende a trazer maiores resultados para a instituição.

Este trabalho tem o intuito de fazer um estudo de caso com os funcionários terceirizados de apoio administrativo da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) para mensurar a sua motivação, focando nos estímulos em seu ambiente de trabalho e nas causas em que os funcionários se sentem motivado a trabalhar como salário, relação com os colegas e chefia dentre outros.

  1. MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

        Pode-se entender como motivação no trabalho a ligação entre as razões que estimulam as atitudes de um colaborador. Ela influencia na vontade, disposição e comprometimento dos indivíduos com o seu trabalho. “De um modo geral, motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico. ” (CHIAVENATO, 2009, p.50).

        Para Robbins (2010, p. 196) a motivação é definida como “o processo responsável pela intensidade, pela direção e pela persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar a sua meta”

        Em suma, a motivação de maneira geral, está relacionada ao esforço para alcançar qualquer objetivo, é o fator de formador do comportamento humano. Abaixo, serão apresentadas as principais teorias motivacionais

  1. Teorias Motivacionais

        As primeiras teorias de motivação surgiram na década de 1950, dentre elas estão Teoria das Necessidades e a Teoria dos Dois Fatores. Embora sejam muito criticadas e questionadas se tratando de sua validade, ainda são as mais conhecidas e estudadas sobre a motivação de funcionários (ROBBINS, 2010). As teorias clássicas são o suporte para as teorias contemporâneas que recebem esse nome não por terem sido desenvolvidas recentemente, mas por melhor representar a fase atual de conhecimento sobre motivação de funcionários.

  1. Teoria da hierarquia das Necessidades

        A hierarquia das necessidades foi elaborada pelo psicólogo Abraham Maslow e é um dos modelos mais conhecidos no que tange o estudo do comportamento humano. Para ele, indivíduos buscam realizar as suas necessidades humanas para manter-se motivados. Essas necessidades são organizadas hierarquicamente em cinco categorias São elas:

  1. Fisiológicas: inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades corporais. São as necessidades básicas e as primeiras a serem atendidas.
  2. Segurança: englobam segurança e proteção aos danos físicos e emocionais. As necessidades de segurança estão relacionadas com a proteção do eu, como ordem, estabilidade e garantias.
  3. Social: são necessidade de interagir com outros humanos. Estão relacionadas a amizade, amor, afeição e aceitação
  4. Estima: estão relacionadas a sentir-se bem consigo mesmo. São fatores como respeito próprio, realização e autonomia.
  5. Autorrealização: é a busca pelo sentimento de autorrealização, se tornar tudo aquilo que tem que é capaz de ser.

Robbins (2010, p. 197) apresenta com simplicidade como funciona a teoria de Maslow: “existe uma hierarquia de cinco categorias de necessidades [...] e, na medida que cada uma delas é entendida, a próxima torna-se dominante.

Em Chiavenato (2003), pode-se visualizar a hierarquia das necessidades na forma de uma pirâmide, em que na parte inferior encontram-se as necessidades mais básicas e no topo as necessidades de nível superior, como mostra na figura 01:

[pic 1]

Figura 1 – Hierarquia das necessidades de Maslow

Fonte: CHIAVENATO (2003, P. 331)

Estes níveis de satisfação das necessidades podem ser representados também na forma de escada, como na figura a seguir:

[pic 2]

Figura 2 – Hierarquia das necessidades de Maslow

Fonte: CHIAVENATO (2003, p. 332)

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