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A Mobilidade Urbana de Amsterdã

Por:   •  4/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.043 Palavras (9 Páginas)  •  140 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR

CENTRO DE COMUNICAÇÃO E GESTÃO – CCG

CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

MOBILIDADE URBANA

AMSTERDAM

Fortaleza – Ceará

2017.1

INTRODUÇÃO

    Cidades em desenvolvimento apresentam elevada densidade populacional, ameaça de expansão urbana, que se faz necessário um projeto pela necessidade da gestão e do desenvolvimento urbano sustentável.

    A mobilidade urbana baseada em soluções motorizada e individual de transporte é cada vez mais presente no dia a dia das cidades. Todavia, Amsterdam, como uma cidade que modificou seus hábitos de transporte a partir dos anos 70, desenvolvendo um transporte mais limpo e que melhora o fluxo urbano, diminuindo a poluição atmosférica e sonora que causam doenças de origem cárdio respiratória e estresse.

    Nesse contexto, o uso da bicicleta como transporte alternativo constitui uma mudança do padrão sociocultural estabelecido, sobretudo ao meio urbano onde o turismo prevalece fortemente.

LOCALIZAÇÃO

  • A cidade de Amsterdam está localizada no Oeste do país (Holanda);

  • Possui aproximadamente mais de 2,4 milhões de habitantes;
  • É a capital mais populosa dos Países Baixos e conta aproximadamente com 800.000 bicicletas.

BREVE HISTÓRICO

    Pode-se dizer que o uso das bicicletas em Amsterdam é algo muito antigo, pois elas já eram utilizadas como meio de transporte antes da Segunda Guerra Mundial, porém, não como vemos nos dias de hoje. Após a Segunda Guerra, a presença das bicicletas ainda era relativamente alta por conta da forte herança cultural pós-guerra.

    A partir dos anos 50, o uso desse modal passa a decair em função da popularidade do automóvel no país e do crescimento da indústria automobilística.

    A luta dos holandeses por um país com mais bicicletas começou com uma campanha chamada “Stop Kindermoord” (para o assassinato de crianças). Esse protesto só aconteceu por causa da preferência da população por carros na época e com isso a situação começou a se tornar crítica. A cidade ficou entupidas por carros, e acabou acarretando em um grande índice de mortes de crianças nas ruas e estradas derivado de acidentes automobilísticos. Em 1971 houve 3300 mortes no trânsito, sendo 400 delas, crianças. Por fim, essas manifestações forçaram o governo a passar a incentivar o uso da bicicleta, com a construção de infraestrutura e passando leis restringindo automóveis e protegendo ciclistas.

    Outro fator nos anos 70 que pressionarem os governantes a melhorarem a infraestrutura cicloviária e a priorizarem alternativas mais sustentáveis de transporte, foi a crise do petróleo.

SOLUÇÃO ALCANÇADA

  • Redução de automóveis no centro da cidade e encarecimento de estacionamentos;

  • Redução do espaço destinado aos automóveis;

  • Reduziu a velocidade nas vias urbanas para 30km/h ou menos;
  • Construção de vias exclusivas para bicicletas;
  • Planejamento da rede para bicicletas, sinalização e estacionamento;
  • Promoveu o uso da bicicleta.

PADRÕES URBANO-AMBIENTAIS

    A região urbana de Amsterdã é um exemplo intrigante de um padrão de desenvolvimento, sem gerar passivos ambientais com alta significancia nos meios de tranportes. Ademais, a área ocupado pelo transporte é pequena, pelo fato de se utilizar muito a bicicleta, melhorando o deslocamento na cidade e não modificando a estrutura urbana e ambiental da região.

Figura 1, área ocupada por cada tipo de locomoção, parado ou se locomovendo.

    Para o deslocamento em Amsterdã barcos são muito utilizados, aproveitando os canais da cidade, sem a necessidade de grandes mudanças estruturais, como criação de ferrovias e rodovias. Além disso, há grades balsas, que são gratuitas, que te levam de Amsterdam à Amsterdam-noord,

 

 Figura 2, balsa da GVB em Amsterdam.

    Além das balsas, as bicicletas são populares em Amsterdam. Com 880 mil bicicletas em circulação na cidade, Amsterdam se torna uma das cidades que mais utilizam a bicicleta, como meio de locomoção no dia a dia.

Ainda sobre as bicicletas em Amsterdam, a cidade possui ciclovias que te possibilitam ir à outras cidades. Isso demonstra a importância da bicicleta para o deslocamento urbano na cidade. Ademais, a pequena área de ocupação das bicicletas possibilita um maior fluxo de pessoas, evitando congestionamentos.

[pic 1]Figura 3, o fluxo no trânsito em Amsterdam, as linhas verdes representam um ótimo fluxo.

    Os carros elétricos são outra alternativa de locomoção na cidade. A cidade possui 2040 postos de para que se possa carregar veículos elétricos. A não utilização de combustíveis fosseis evita a poluição urbana, como as Ilhas de calor.

DESENVOLVIMENTO HUMANO

    De acordo com as pesquisas que fizemos, vimos que toda a cidade se move de forma limpa e compartilhada. A população de Amsterdam tem como principal meio de locomoção a bicicleta, vão para o trabalho, para escola, de bicicleta. Isso é muito importante para o desenvolvimento social e humano, pois as pessoas ficam mais próximas, respeitam umas às outras e deixa a cidade com um ar mais aconchegante, limpo e agradável de viver.

  Outro aspecto importante é que o número de usuários do transporte público e compartilhado é maior que o número de veículos particulares que circulam pela cidade. Isso mostra o tanto que está avançada a consciência ambiental dos holandeses. Eles se preocupam com o bem estar da cidade e também deles próprios. Outro importante ponto é que as crianças já estão acostumadas com a forma de se locomover nas bicicletas, que quando tiverem mais velhos, já vão está praticando essa mesma atividade, assim mantendo a cultura da cidade.

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