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TRANSPORTE EM CUBATÃO - HISTORIA DO TRANSPORTE/MOBILIDADE URBANA/PROJETOS FUTUROS

Monografias: TRANSPORTE EM CUBATÃO - HISTORIA DO TRANSPORTE/MOBILIDADE URBANA/PROJETOS FUTUROS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/9/2014  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  889 Visualizações

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O município de Cubatão apresenta um quadro de mobilidade urbana complexo, em função de sua localização, sua configuração espacial e sua característica econômica. Situado entre a Serra do Mar e o complexo estuário da área central da Baixada santista, a ocupação do município ocorreu de forma fragmentada, com urbanização em áreas isoladas e distantes entre si, as quais se estruturaram ao longo dos principais eixos rodoviários da região, o Sistema Anchieta Imigrantes (SAI) e a SP-55, acompanhando, também, as linhas ferras que cruzam seu território, em especial a da antiga FEPASA, e o vale do Rio Cubatão.

Segundo dados da Pesquisa OD 2007 (VETEC, 2008, p.53) o numero de automóveis particulares era de 198.904 na RMBS (Região Metropolitana da Baixada Santista) e de 8.721, em Cubatão, correspondendo a 4,4% do total, sendo sua taxa de motorização de 72 automoveis por grupo de mil habitantes, a menor na Baixada santista, cuja média era de 121 automoveis por grupo de mil habitantes. De acordo com o gráfico a seguir, dentre as vias não motorizadas, 35% era realizadas a pé e 8% de bicicleta, conta 32% e 15% da RMBS, respectivamente. O total do percentual de viagens realizadas com automóveis era de 4% em Cubatão, contra 14,2% na região. Em contra partida, o total de viagens em ônibus ou lotação era de 35%, a maior da Baixada Santista uma vez que a média era de 25,1%. Por outro lado, o uso de motocicletas para deslocamento era o menor da região: 1%, contra 3,7%.

De acordo com dados do DENATRAN (Departamento Nacional de Transito), a frota total de veículos de Cubatão cresceu 126,4%, entre 2002 e 2011, passando de 19746 para 45150 unidades, e assumindo o posto de segundo município em veículos por habitantes, na Baixada Santista, perdendo apenas para Santos, que já ultrapassou a capital do estado neste índice. Entre todos os veículos de transporte na cidade, a frota de ônibus foi a que teve menor taxa de crescimento.

No plano das ciclovias, conforme o PCMBS (Plano cicloviario Metropolitano da Baixada Santista), elaborado pela AGEM (Agencia Metropolitana da Baixada Santista, 2006, p.56), o município de Cubatão contava na época da realização do estudo com pouco mais de 10km de vias adaptadas à circulação de bicicletas, o que representava cerca de 14% da extensão do sistema viário principal.

De Cubatão também convergem duas ferrovias que terminam no porto de Santos; a MRS Logística, antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), e a América Latina Logística (ALL), antiga Ferrovias Paulista S.A (FEPASA).

Conforme o Plano de Expansão e Estudo de acessibilidade do Porto de Santos (CODESP, 2010, p.2) esta previsto para 2024 cerca de 6000 atracações no complexo portuário santista. Neste contexto, é fundamental que as junções das malhas rodoviárias e ferroviárias dos acessos ao porto sejam eliminados, num contexto em que se espera grande crescimento econômico, em função das perspectivas de ampliação do movimento do cais, devido aos investimentos em custos e programados.

PRINCIPAIS PROPOSTAS

As principais propostas concretas se resumem na formulação do trevo da Via Anchieta e ampliação da capacidade da Rodovia SP-55, duplicação do elevado Rubens Paiva, implantação de ligação viária arterial Porto/Industria e estudos de ampliação do transporte hidroviário na Baixada.

Existe uma proposta da CPTM de um trem partindo da Capital Paulista, passando pelo ABC e por Cubatão em direção á Santos. O tempos de viagem entre São Paulo/ABC será de 13 minutos. Já entre São Paulo/São Vicente será de 30 minutos e São Paulo e Santos de 35 minutos. O intervalo entre trens no pico poderá ser de 15 Minutos, e a linha terá 88 Viagens por dia. Os estudos apontam ainda que o modal trará alivio do carregamento do Sistema Anchieta – Imigrantes, diminui o tempo de viagem nos deslocamentos São Paulo – Santos/São Vicente/Cubatão/Praia Grande, reduz as emissões veiculares, gases de efeito estufa e acidentes.

SP-55

As obras vão atender os 15 mil veículos que passam diariamente pelo trecho. A ampliação será executada na pista leste entre o km 274 (Cubatão) e o km 292,2 (Praia Grande). Também será implantado um retorno na altura de São Vicente (km 277).

A faixa adicional da Padre Manuel integra um pacote de obras que estão sendo executadas na Baixada Santista, que inclui o novo Anel Viário de Cubatão que interliga as rodovias Anchieta (SP 150) e Cônego Domenico Rangoni (SP 55), além de mais 16 quilômetros de terceira faixa na SP 55 na região do Polo Industrial de Cubatão.

O trevo do km 55 da Rodovia Anchieta estão sendo totalmente remodelado e ampliado com a implantação de um anel viário interligando as rodovias Anchieta (SP 150), Cônego Domenico Rangoni (SP 55), Imigrantes (SP 160) e Padre Manoel da Nóbrega (SP 55). Com o novo dispositivo, a capacidade de tráfego será ampliada em 50%.

HIDROVIAS

Desde

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