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A Resenha Críticas

Por:   •  29/11/2020  •  Resenha  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  129 Visualizações

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Resenha Crítica sobre a atuação do Itaú Unibanco e a geração de valor compartilhado no mercado financeiro

Elaborado por: Rodrigo Oliveira

Disciplina: Corporate Finance

Turma: 1020 - 1

O mundo dos negócios está em constante evolução, adaptando-se às mudanças necessárias e agregando conceitos que tem sua relevância no ambiente corporativo. Muitas vezes a busca pelo lucro foi entendido como algo negativo, como prejudicar outros em prol de um benefício próprio para enriquecer. Problemas dos mais diversos aspectos, como sociais, ambientais, governamentais, fiscais, são ligados ao mundo dos negócios. Entretanto, ao longo da última década, o tema de geração de valor compartilhado é amplamente discutido para ir ao encontro dessas ideias. Esse tema esteve e está em alta, de forma que as empresas tem levando diretamente em conta a construção de valor compartilhado para mediar seus valores e missões, aliados a estratégias para o direcionamento sustentável gerando resultados. Conforme afirma Micheal Porter, um dos mais conceituados especialistas do tema, valor compartilhado é uma nova forma de se obter sucesso econômico, melhorando as condições sociais e econômicas de todo o mercado de atuação da companhia. No mercado brasileiro, uma das empresas que tem se destaca nesse tema é o Itaú Unibanco, um dos maiores conglomerados financeiros da América Latina e uma das marcas mais valiosas do país. Nesse sentido, essa empresa brasileira será o objeto de estudo desse texto para identificar como a empresa usa do conceito de valor compartilhado para almejar resultados.

O Banco Itaú foi fundado na década de 40 e até o final do século passado, a história da empresa foi marcada por inúmeras aquisições e fusões de outras companhias financeiras. Entretanto, foi no ano de 2008 que houve a sua maior fusão, com o antigo Unibanco, incorporando o nome das duas empresas e o termo “Holding S/A” utilizado até hoje. Nesse sentido, a fusão entre esses dois gigantes do mercado financeiro permitiu a marca Itaú Unibanco ser reconhecido como uma das mais valiosas do Brasil, tendo atuação em todos os estados brasileiros, além de internacionalmente. Para assegurar esse prestígio e reconhecimento, tanto do mercado quanto pela sociedade, alguns aspectos do desenvolvimento sustentável e consequentemente geração de valor compartilhado podem ser considerados na atuação da empresa na última década.

O conceito de valor compartilhado está reinventando a maneira como as empresas geram lucro, o que historicamente nem sempre foi bem visto. Num passado recente, a busca pelo lucro e resultados não necessariamente promovia equidade e qualidade para todas as partes envolvidas em um negócio. Entretanto, as empresas tem modificado essa busca por lucro de uma forma que gere impactos positivos para a sociedade. No exemplo do Itaú, uma de suas premissas está no conceito de qualidade, designando uma diretoria responsável por promover melhores práticas no mercado financeiro, dividindo entre seus colaboradores, clientes e stakeholders. A diretoria de qualidade visa assegurar que as partes do negócio estão em conformidade com normas e regulamentos legais, respeitando os colaboradores e cliente numa operação. Essa área também é responsável por colher feedbacks com os clientes, através de diversos mecanismos, como ouvidoria por exemplo, a fim de incorporar em sua operação qualquer melhoria que seja conveniente e faça sentido. Além disso, o banco adotou no último ano o conhecido NPS, uma metodologia baseada em pontos, que visa medir a satisfação dos produtos por parte dos clientes, melhorando essa comunicação entre as partes, a fim de promover maior fidelidade.

        Além disso, o Itaú é pioneiro no desenvolvimento sustentável. Sabe-se como o impacto no meio ambiente é um desdobramento do avanço tecnológico. Dessa forma, agregar valor compartilhado também significa estar em conformidade com os princípios de sustentabilidade e avanço responsável. No caso do objeto de estudo, o Itaú dedica uma diretoria para o assunto, que está atenta nos tópicos desse tema. A empresa anunciou em 2019 que tem adotado na rotina de trabalho dos funcionários a prática de menos papel, digitalizando serviços, promovendo assinaturas digitais, visando diminuir a quantidade de papel utilizada em seus escritórios e agências. Além disso, há o investimento em energia renovável em alguns de seus complexos, modificando também infraestruturas de seus escritórios para o uso de energia de fontes limpas. Inclusive, a diretoria de sustentabilidade tem uma página aberta no site da empresa, mostrando o acompanhamento do tema e divulgando melhores práticas relevantes sobre o assunto, em prol de aumentar a informação sobre o tema na sociedade.

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