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A Teoria das Organizações e a Evolução do Pensamento Científico

Por:   •  12/7/2015  •  Resenha  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  1.030 Visualizações

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O presente artigo tem por objetivo analisar criticamente às teorias organizacionais, que tem sido influenciada pelos pensamentos sistêmicos e clássicos (ciência natural) e apresentar as teorias organizacionais fundamentadas no pensamento da complexidade, que considera a influencia do ambiente na organização e o processo de interação dos indivíduos.

Neste sentido, o pensamento clássico é baseado na mecânica newtoniana e tem relação com a metáfora da organização com uma maquina. Já o pensamento sistêmico é baseado na teoria geral dos sistemas e na cibernética, relacionando às metáforas da organização como um organismo. Apesar de as duas teorias serem importantes para o processo de evolução, ambas apresentam falhas. Logo, como alternativa, surge a teoria do pensamento da complexidade.

No final do século XIX e início do século XX, as teorias do pensamento clássico foram desenvolvidas influenciando as organizações, com destaque para a Teoria da Administração Científica e Teoria da Administração Geral, de Taylor e Fayol, respectivamente. Na época, havia a necessidade de um conhecimento para estabelecimento de padrões de produção precisos que servissem de referência para o pagamento de incentivo aos trabalhadores. Contudo, com o passar do tempo, estas ações se tornaram ineficazes, por serem sistemas fechados.

Desta forma, surgiram às teorias organizacionais do pensamento sistêmico, que assim como as outras teorias não foram eficientes. Dentre as suposições que se apresentava uma era de que a mudança ambiental é casual e lenta, supondo que as organizações possuem um tempo para se ajustar às novas consequências. Já outra trazia a ideia de que o ambiente pode ser influenciado pelas organizações, somente impedindo que ele se altere.

A partir do final do século XX, o pensamento da complexidade surgiu devido às falhas das outras duas teorias. Essa teoria considera que o ambiente competitivo demonstra que as organizações podem dinamizar o ambiente por meio de inovações e assume que a natureza é essencialmente paradoxal e está em contínua mudança. Sendo assim, este pensamento se divide em teoria do caos (é matemática e explica como os sistemas podem ser formados por um coletivo de equações diferenciais não lineares), teoria das estruturas dissipativas (sistemas físico-quimicos exibem uma estrutura global coesa, que aparece da desordem de partículas, que se chama auto-organização) e teoria dos sistemas adaptativos complexos (SACs - sistemas constituídos por muitos de agentes que interagem entre si).

Assim, pode-se observar com a leitura do artigo que o posicionamento dos autores é bem coerente com a realidade apresentada da evolução das teorias organizacionais, já que com o passar do tempo às teorias foram se adaptando à realidade e complementando os fundamentos necessários para atender às demandas necessárias para as organizações. Logo, é possível perceber que mesmo o pensamento da complexidade já poder obter novas reflexões para compreensão no contexto futuro.

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