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ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO “A QUINTA DISCIPLINA” DE PETER SENGE

Por:   •  10/8/2020  •  Resenha  •  2.913 Palavras (12 Páginas)  •  478 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – CAMPUS PARANAGUÁ

BIANCA CRISTINE CAPETTI

ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO “A QUINTA DISCIPLINA” DE PETER SENGE

PARANAGUÁ

AGOSTO/2020

Empresa onde atuo: Universidade Estadual do Paraná – Campus Paranaguá.

Atividades desempenhadas: organização de arquivos, documentos, pagamentos, atendimento telefônico e presencial.

  1. INTRODUÇÃO

A atual realidade que vivemos, tem feito com que todos reflitam sobre aprendizagem, métodos e com isso a aprendizagem organizacional também entra em questão.

As empresas são capazes ou não de criar condições para que as pessoas tenham um aprendizado, é indispensável que todos os colaboradores de uma empresa tenham chances para desenvolver aprendizado e reflexões, para não serem apenas executores de suas respectivas funções.

Vários textos, artigos e sites trazem sobre esse ponto de vista, raciocínios a respeito de como as organizações funcionam na época atual e futuramente, fatores que acrescentam ao manual do bom gestor de negócios. E com isso tem-se o livro “A Quinta Disciplina” de Peter Senge que nos traz questionamentos a cerca desse assunto.

O autor é diretor de um Centro de Aprendizagem Organizacional da Sloan School  Of  Management,  do MIT. Tem colaborações de alta relevância no campo das organizações que aprendem, inclusive, lançando diversos livros sobre a temática descrita.

No exemplar “A Quinta Disciplina” o autor sugere que passemos a ver o mundo de verdade como ele realmente é: enigmático, completo de interações e variáveis incontáveis e interdependentes. Um exemplo disso é, se estivéssemos olhando nosso planeta de fora não iriamos ver nenhuma fronteira que diferencie algum país de outro, mas sim uma totalidade como sugere o astronauta Rusty Schweickart.

Nos dias de hoje estamos acostumados a se concentrar nas especializações, dividindo assim a totalidade. Acabamos assim não vendo as coisas de maneira errada mas sim incompleta. Aparenta que temos a capacidade de assimilar que há infinitas variáveis e relações. Entretanto trabalhar com todas essas pode-se dizer delírio, até porque lidar com várias já é esgotante.

Por conseguinte, recorremos a expressões como “ceteris paribus”, expressão latina que significa “tudo o mais permanecendo constante” diversas vezes.

Da mesma forma estudamos nas escolas, no ensino fundamental e médio a refletir em relações de causa e efeito. Na matemática sabemos que em uma equação de primeiro grau existem duas variáveis em que uma é dependente e outra independente. Trazemos esse pensamento para a graduação e nos enganamos, porém não por completo, ao achar que a demanda agregada, exemplificando, é uma variável estritamente dependente de inúmeras outras como “investimentos”, “consumo das famílias”, etc.

Até percebemos é capaz de ocorrer um clico vicioso leva algum tempo. Somos capazes de compreender que a decorrência de uma causa pode reforças a primeira. Todavia, infelizmente estamos habituados a tomar decisões ou agir, durante o tempo que deixamos de refletir e pensar a respeito de tudo o que fazemos.

  1. PRIMEIRA DISCIPLINA: DOMÍNIO PESSOAL

Senge declara domínio pessoal como uma propriedade pertinente ao indivíduo, a competência de ver a vida sob um olhar criativo e não reativo, a proficiência em cumprir-se e em descobrir resultados, não se importando com obstáculos.

Esta disciplina está relacionada a como os indivíduos devem agir para expandir suas habilidades particulares, como pessoas e empresas podem cooperar para um melhor ambiente empresarial de maneira a incitar os participantes ao alcance de objetivos, metas e também encorajar os funcionários a buscarem seus objetivos pessoais junto com os da organização, assim ambas as partes crescem e se desenvolvem.

Incorporado nessa perspectiva, fica nítido que o domínio pessoal, requer algo a mais das pessoas onde a distinção está propriamente na inovação e na capacidade de buscar se desenvolver, criatividade é primordial para o desenvolvimento dessa disciplina.  

Nesse sentido bons líderes, tem um papel indispensável da perspectiva de ajudar e motivas seus colaboradores a desenvolverem o domínio pessoal, buscando um nível de autocontrole regularmente alto. Considera-se desafiador para a administração, ajudar sua equipe no desempenho desse processo de autodesenvolvimento, porém a organização pode também usar da Gestão de Desempenho, ajudando a medir o nível de domínio pessoal de cada um de seus funcionários, percebendo de forma mais integrada a organização em conjunto com seu funcionário. AA

Partindo para como a disciplina de domínio pessoal em relação ao meu ambiente de trabalho (Universidade Estadual do Paraná), a possível pratica de tal em nossa organização seria de forma pratica muito relevante, nos departamentos de RH, Secretária Acadêmica, Departamento Financeiro, Salas de Aula, entre outros diversos setores que temos que trabalhar diariamente. A

Certamente o domínio pessoal ajudaria inúmeros de nossos colaboradores atualmente, principalmente nos dias de hoje, com trabalho remotamente, que foge da realidade de muitos em diversos setores, fator que por conta da pandemia afetou diretamente todo o time de funcionários de nossa organização.

A cada gestão temos novas promessas, metas, objetivos a serem cumpridos por cada representante que está em gestão, essas muitas vezes aplicadas junto com objetivos pessoais de cada um de nossos funcionários poderiam sim ser efetuadas e cumpridas com sucesso, melhorando o desempenho de processos, serviços e melhor aproveitamento para todos que usam de nossos serviços atualmente.

Nesse caso, alunos, professores, comunidade externa que tem acesso a serviços que a universidade oferece, sairia ganhando, fazendo com que a Unespar também se tornasse cada vez mais respeitada no âmbito de ensino superior do estado do Paraná e do país.

  1. SEGUNDA DISCIPLINA: MODELOS MENTAIS

Modelos Mentais é uma disciplina complexa de se trabalhar, como todas as outras que ainda vem pela frente. Para se chegar a perfeição, tem que fazer uma extensa caminhada. Podendo ocorrer na grande maioria das empresas é que de primeira tem de se trabalhar com modelos mentais, pelos principais tomadores de decisão. Eles se não forem detalhadamente examinados, limitam as ações da empresa em si.

Esta disciplina esta internamente correlacionada ao ponto de vista, de reflexões sobre a organização, sobre a sociedade, de desenvolver, de melhorar a imagem que temos do todo, de verificar como moldar atos e decisões e de rever nossos modelos mentais e ajustá-los a realidade. Os modelos mentais induzem o que enxergamos, seres diferentes podem verificar o mesmo acontecimento através de compreensões diferentes e entende-lo de maneira completamente contraria, sendo assim, os modelos mentais influenciam a percepção que temos sobre a realidade atual.

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