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ANÁLISE DO CONTEXTO E JUSTIFICATIVA

Por:   •  14/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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  1. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE DO PROJETO

 Instituição proponente de o presente projeto INTEGRAR é formado por um grupo de alunos do curso de Administração da Unisinos, que estão cursando a atividade de Projeto Social I, ministrada pela professora Silvia Polgati, composto pelos seguintes integrantes:

Cheryne Makki

cmakki@hotmail.com

8132-3761

Leonardo Jung

Leonardowmjung@yahoo.com.br

9962-7455

Marcelo Vier

Marcelov@viauno.com

9313-6478

Vinicius Dapper

Vinidapper@gmail.com

9877-6727

Fabio Muller

fabiommuller@hotmail.com

  1. ANÁLISE DO CONTEXTO E JUSTIFICATIVA

A questão da orientação para a sexualidade é um tópico especialmente sensível quando se trata de jovens surdos. As barreiras geracionais, os preconceitos, as dificuldades de acessar o universo do adolescente, entre outros fatores, são reconhecidamente fonte de dificuldades na maior parte das relações entre pais e filhos na adolescência e também para os educadores. As dificuldades ou barreiras linguísticas aumentam ainda mais a complexidade da questão quando se trata dos jovens surdos. A língua de sinais exige uma comunicação face a face e alguns gestos produzem certo grau de desconforto associado aos significados a que se referem. Esses dois aspectos colocam dificuldades extras para pais e educadores para acessar, discutir e promover reflexões sobre a sexualidade e o comportamento sexual. Como a fluência em língua de sinais da maioria dos familiares ouvintes é limitada, não é raro que acabe ficando para a escola e para o convívio com os surdos adultos a responsabilidade para tratar dessa temática. (JOB,2004)

As pessoas surdas, como as minorias étnicas, são estrangeiras em seu próprio país. Encontram discriminação no trabalho, nos serviços públicos, no laser e meios de comunicação, no atendimento à saúde e até nos serviços religiosos.

A maioria dos surdos não tem acesso à informação e educação na sua própria língua já que muitos países não oferecem profissionais treinados, acesso aos serviços públicos, educadores surdos ou intérpretes em linguagem de sinais.

Poucos são os países que reconhecem a língua de sinais como língua nacional, no Brasil o projeto de lei do reconhecimento da LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais - encontra-se tramitando no Congresso Nacional, mas o Distrito Federal já possui instrumentos legais que exigem do poder público o uso da língua de sinais no atendimento do cidadão surdo.(cf. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira, Curso de direito internacional público, 3ª ed. rev., atual. e ampl., São Paulo: RT, 2009, pp. 190-204 )

A Organização Mundial de Saúde (2010) estima em mais de 300 milhões as pessoas com deficiência em todo o mundo, dessas, 70% se encontram em países em desenvolvimento e somente 1% à 2% tem acesso à programas de reabilitação, incluindo educação especial e treinamento profissional. Ainda segundo estimativa da OMS 2,5% da população possui alguma deficiência auditiva.

Dados do Censo Demográfico – IBGE (2010) indicam que as pessoas com deficiência são em média mais pobres, possuem menor escolaridade e têm menos vida social que as pessoas sem deficiência. Esses fatos são constantes em todas as sociedades. A mulher com deficiência sofre dupla discriminação, pois tem que enfrentar as desvantagens e exclusões que as mulheres e as pessoas com deficiência sofrem no âmbito legal, social, cultural, econômico e educacional.

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*Censo Demográfico - IBGE (2010)

Algumas pessoas com deficiência sofrem de isolamento social devido ao estigma, mitos e temores relacionados à deficiência, e são mais predispostas a ficarem sem apoio físico, financeiro e emocional tanto da família quanto da comunidade.

Para Pastore (2000), os deficientes não possuem conhecimento de informações básicas para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) e da infecção pelo HIV pela população surda e pessoas com deficiência. Por isso, justificamos a importância das ações previstas no Projeto.  

A realidade das doenças sexualmente transmissíveis é uma realidade que afeta todas as cidades e, o município de Porto Alegre/RS também não está livre dela. A capital do Rio Grande do Sul possui 1.409,351 habitantes, possui oficialmente 79 bairros.

Sendo assim, o foco do presente projeto será a cidade de Porto Alegre, dentro dela, o Bairro Restinga, o qual é um dos mais populosos bairros de Porto Alegre, atualmente com bairro tem 53.764 habitantes, representando 3,95% da população do município, com um total de 2.086 deficientes auditivos o que corresponde a 3,88% do total de deficientes auditivos de Porto Alegre. (Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 2010.)

 O projeto INTEGRAR pretende atuar no bairro como um multiplicador de conhecimento das DST’s para adolescentes e adultos com deficiência auditiva.

  1. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS

  1. Objetivo Geral

O objetivo geral do projeto é de fornecer informação sobre o sistema imunológico, HIV/AIDS e DST para jovens surdos e/ou com deficiência auditiva, de ambos os sexos, através da promoção de cursos de formação de agentes multiplicadores, produção de material em LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais, visando o aumento da consciência dos jovens surdos, sobre os aspectos globais da AIDS e DST e formas de prevenção.

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