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AS EMPRESAS E O MEIO AMBIENTE: A Relação entre Sustentabilidade e o Sistema de Gestão Ambiental

Por:   •  17/3/2019  •  Artigo  •  5.061 Palavras (21 Páginas)  •  238 Visualizações

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AS EMPRESAS E O MEIO AMBIENTE:

        A Relação entre Sustentabilidade e o Sistema de Gestão Ambiental

Alessandra Bueno, Ana Carolina Cursino, Andresa Borges,

Bianca Ramos, Giovanni Mota, Juliano Chaves, Maria Alencar, Nicolas Mengui

Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá

lessandraportes@gmail.com

Introdução

A natureza vem sendo devastada de modo tão intenso e impensável pelos homens que causou diversas catástrofes ambientais, que interferem diretamente na nossa vida. A fauna e a flora estão sendo destruídas, mas isso só começou a ser pensado quando as consequências começaram a afetar de algum modo o ser humano, que começou a analisar seus atos. Com isso, a preocupação com o meio ambiente vem crescendo cada dia mais. Por serem agressores definitivos da natureza, a sociedade e as empresas começaram a se reorganizar para reverter a escassez de recursos naturais do planeta.

Para não deixar os erros do passado impunes, como durante a Revolução Industrial onde a devastação foi muito intensiva, as empresas estão adotando métodos sustentáveis no seu meio corporativo e na fabricação dos seus produtos. Sabe-se que as empresas existem com o intuito de fornecer produtos e serviços para a população e gerar lucro. Porém, surgiu uma preocupação no meio empresarial: É possível para uma empresa combinar lucro com práticas de sustentabilidade?

O objetivo deste trabalho é mostrar a importância de práticas sustentáveis para o bem do planeta, gerando assim uma sintonia harmoniosa para nosso próprio bem estar. Além disso, pretende-se evidenciar que um sistema de gestão ambiental aliado a práticas de sustentabilidade adotadas pelas empresas pode promover a conciliação entre o respeito ao meio ambiente e a busca do lucro.

 Este ensaio está fundamentado, principalmente, na contribuição dos seguintes autores e textos: Leonardo Boff, Reinaldo Dias entre outros; pesquisas em sites, artigos científicos e legislações. A metodologia básica da pesquisa é descritiva e exploratória.

No que concerne a estrutura do ensaio, no primeiro capítulo abordaremos o cenário atual em que as empresas atuam, assim como o quanto a sociedade consumista influencia na degradação ambiental. Também terá como enfoque o conceito de empresa e a história de seu surgimento proveniente da revolução industrial. Ainda neste capitulo teremos uma iniciação a responsabilidade social nas e das empresas e sua importância para o desenvolvimento sustentável.

No segundo capítulo teremos os conceitos de meio ambiente, e onde e como iniciaram as preocupações em começar a preservar a natureza. Com concepções naturalistas e também no âmbito sociocultural. Ainda neste capitulo veremos a implementação do sistema de gestão ambiental e sua importância para as empresas na preservação ambiental e a visibilidade que elas adquirem ao adotar o SGA.

No terceiro capítulo teremos um estudo de caso da empresa Dow Chemical Company, que aplica o SGA e procura o desenvolvimento sustentável de modo corporativo e socioambiental. Onde será exemplificada a relação principal entre empresa e o meio ambiente e, por último, as considerações finais.

  1. As Empresas no cenário contemporâneo

Com a intensidade da Globalização nos vemos cercados de diversas mudanças: tecnológicas, sociais, políticas e culturais. Temos que nos adaptar e fazer parte dessas mudanças.

Novas tecnologias e avanços científicos, máquinas e equipamentos sofisticados capazes de resolver problemas que o ser humano não teria condição se apresentam diariamente. Mas isso não é tudo, vemos a sociedade dividida entre pobres e ricos, onde os 10% da população classe A define o que a classe C, D e E fazem ou deixam de fazer e o que devem comprar. Uma população consumista causando uma constante oscilação na economia. Os problemas ambientais são consequências do histórico de consumo inconsciente dos recursos naturais, que nos trouxe a um mundo complexo que cobra mudanças.

Neste cenário de metamorfose as empresas tendem a modificar sua visão para acompanhar o ritmo acelerado das transformações. As organizações precisam inovar seus métodos para manterem - se ativas e, até mesmo, mais competitivas.

Para Drucker (apud. Portal da educação, 2009), num período de reviravoltas a mudança é a norma. Além disso, toda empresa sabe como tornar - se mais inovadora, mas poucas estão dispostas a fazer as mudanças culturais necessárias à obtenção de resultados (PATNAIKE, apud Portal da educação, 2007).

Ao analisarmos esse ponto de vista acima, vemos que as mudanças que ocorrem no mundo têm uma interferência direta no cotidiano das empresas. Esses dois autores evidenciam a necessidade das empresas se adaptarem as mudanças, sobretudo, em relação aos problemas ecológicos, porém isso depende exclusivamente delas.

As organizações empresariais conquistaram ao longo da história espaço e poder que, consequentemente, aumentam suas responsabilidades para com a sociedade e com o planeta.

 1.1 A gênese das empresas

A empresa é um órgão muito importante para a sociedade e para a economia, mas ela não surgiu ao acaso. Antes mesmo de existir empresas, o comércio já era uma prática comum na sociedade. Na antiguidade, ela atuava apenas como troca de mercadorias, ou seja, o comerciante trocava o produto que tinha disponível por outro que estava em falta com outros comerciantes, porém este ato não era devidamente organizado.

Na Idade Média, por volta do século XII até meados do século XVIII (Idade Moderna), surgiu o processo artesanal, em que trabalhadores faziam manualmente seus produtos em oficinas para depois comercializá-los. Porém, a partir da modernidade, os artesãos eram financiados por quem tinha capital, sem participação efetiva nos lucros. Na medida em que a demanda de tais produtos foi crescendo, e o sistema capitalista se consolidando, as pessoas que possuíam capitais moveram seus trabalhadores para locais mais espaçosos, chamados então de fábricas. Esse processo, alicerçado pelo surgimento das máquinas, ocorreu em grande escala e foi denominado como Revolução Industrial.

Segundo Silva (2009) a Revolução Industrial se deu por fatores como o liberalismo econômico, uma alta concentração de capital e muitas inovações tecnológicas, com isto, ela fomentou mudanças que facilitaram o processo de produção e gerou um impacto no modo de vida das pessoas. Com a criação de um motor a vapor no século XVIII e a mecanização da agricultura, houve um grande aumento de fato na produtividade em menor espaço de tempo e isto era visto como algo inovador e tecnológico, além da criação das estradas de ferro, que caminhava numa velocidade absurda.

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