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ATPS GESTÃO DE PROJETOS

Por:   •  18/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  8.498 Palavras (34 Páginas)  •  257 Visualizações

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Olá acadêmicos,
Este é o primeiro de uma série de Fóruns criado com o objetivo de ajudá-los no desenvolvimento da ATPS da disciplina de Gestão de Projetos. 
As dicas para o desenvolvimento das etapas e passos têm por finalidade ajudá-los e oferecer sugestões que possam contribuir para o desenvolvimento de sua atividade, ok!
Vamos lá!

Após a leitura do conteúdo que antecede as etapas, em equipe criem um roteiro de horário de encontros, e o tempo que será gasto para elaboração da ATPS, e distribui tarefas entre os participantes. 
Os passos individuais é sempre se prepararem antes dos encontros.
ETAPA 1
PASSO 1 (EQUIPE) - Nessa etapa o grupo deve trocar ideias sobre quais empresas poderão pesquisar e que projetos podem aplicar (leia atentamente esta etapa para fazerem uma boa escolha).

-empresa: MRS Logística S.A


PASSO 2 (EQUIPE)
 Definir qual empresa será realizado o trabalho de realização de um trabalho de Gestão de Projetos. 
 Levantar informações básicas da empresa, tais como: tamanho, principais produtos ou serviços, número de funcionários, localização, etc.
 Concluir com texto de até três páginas pra inserir na introdução do relatório final.

A EMPRESA

 Histórico e Evolução Em março de 1992, acompanhando o Programa Nacional de Desestatização (PND), foi iniciado o processo de privatização da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), com o intuito de minimizar os gargalos econômicos que dificultavam o crescimento do país. Com tal iniciativa, o governo pretendia estimular a iniciativa privada a fazer investimentos em um setor que estava se deteriorando devido à escassez de recursos (SOUSA & PRATES, 1997). Tendo em vista à complexidade em que a rede se encontrava (grande crise econômica, alto número de funcionários e pouco recurso para realizar os investimentos necessários), o governo se viu necessitado de procurar uma forma diferente de incluir a RFFSA ao PND. Desta forma, diante das características particulares da empresa, foram elaborados estudos para encontrar a melhor forma de realizar as concessões. Tendo de extensão aproximadamente 22 mil quilômetros (desde o Maranhão até o Rio Grande do Sul) esta quilometragem foi agrupada e transferida ao setor privado, seguindo características próprias, em 6 novas malhas (Oeste, Centro-Leste, Sudeste, Tereza Cristina, Sul e Nordeste). Uma das maneiras de distinguir as malhas foi a diferenciação de bitolas (distância entre os trilhos). Para cada nova malha, foi realizado um leilão com o intuito de estabelecer qual seria a empresa que arrendaria os ativos e o direito de operar a malha ferroviária. A Malha Sudeste, composta pelas superintendências regionais SR-3 (Juiz de Fora) e SR-4 (São Paulo) que exploravam a bitola larga (1,60 m), teve como ganhadora do leilão realizado em Setembro de 1996 a MRS Logística S.A. e a mesma assumiu a concessão por um período de 30 anos, renováveis por mais 30, pelo valor de R$ 888,9 milhões, para entrar em operação em 1º de Dezembro do mesmo ano, com foco transporte de carga gerais, como minérios, produtos siderúrgicos acabados, cimento, bauxita, produtos agrícolas, etc. No leilão, ficou ainda definida a responsabilidade do governo por passivos anteriores à privatização, como trabalhistas e ambientais, assim como os ativos transferidos para a MRS continuariam propriedade da União. 36 Com uma característica peculiar, a MRS Logística S.A. possuía e ainda possui como os principais acionistas os seus principais clientes. Na figura 11, é possível verificar a distribuição acionária e, na figura 12 o volume transportado por cliente e por produto.

- Volume transportado por cliente Fonte: MRS Logística S.A. 2010 CSN 33% VALE 44% USIMINAS 11% OUTROS 12% 7, Como se pode perceber, os três principais grupos de acionistas são também os clientes mais representativos para a organização, não possuindo, no entanto a mesma distribuição, ou seja, aquele que possui maior composição acionária, não é respectivamente o maior cliente. A MRS possui localização geográfica privilegiada, passando por estados que concentram 57% do PIB brasileiro, interconectando as regiões metropolitanas das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e os portos de Santos, Rio de Janeiro e Sepetiba, respectivamente como se pode verificar na figura 13, a seguir. Além disso, suas linhas permitem o acesso das minas de minério de ferro em Minas Gerais às principais siderúrgicas (CSN, COSIPA, AÇOMINAS e USIMINAS) e aos terminais exportadores (Guaíba e Sepetiba). Figura 13 – Malha Ferroviária Sudeste – MRS Logística S.A. Fonte: MRS Logística S.A. 2010 A malha ferroviária operada pela MRS possui extensão total de 1.687 km, sendo aproximadamente 580 km em Minas Gerais, 510 no Rio de Janeiro e mais de 550 em São Paulo, divididos em bitola larga (1,60 metros) e bitola mista (1,00 metro/1,60 metros). As linhas férreas operadas pela MRS são predominantemente compostas de linhas singelas. 8 As quatro linhas principais são: a Linha do Centro (de Belo Horizonte para a cidade do Rio de Janeiro passando por Juiz de Fora), a Ferrovia do Aço (de Minas para Rio de Janeiro, é a linha mais movimentada da malha Sudeste), a Linha de São Paulo (do Rio de Janeiro para São Paulo) e a Linha Santos-Jundiaí (responsável por levar a mercadoria até o porto de Santos). Além disso, a malha ferroviária da MRS é interligada com a Ferrovia CentroAtlântica (―FCA‖), a Estrada de Ferro Vitória-Minas (―EFVM‖) e a Ferroban – Ferrovia Bandeirantes S.A. a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a SUPERVIA (concessionária que explora as linhas do subúrbio do Rio de Janeiro), oferecendo, com isso, alternativas de transporte para outras regiões do país. Cada uma das linhas que compõem a malha MRS pode ser diferenciada pelo mercado que atende e pelo próprio ambiente operacional que, por vezes, obriga os trens a passarem por áreas bastante povoadas ou montanhosas. Em paralelo ao desenvolvimento das atividades principais, as concessionárias tiveram a redução de custos operacionais como prioridade inicial buscando equilibrar os resultados a partir de racionalizações administrativas, gerenciais nos fluxos de transporte e uma reestruturação da ferrovia, com a recuperação e aquisição de locomotivas e vagões, cuidados da linha, investimento em tecnologia e a preparação de pessoal especializado. Desta forma, em 2003, a MRS transportou o dobro do volume realizado pela RFFSA no último ano de operação da estatal, fechando o ano com uma marca recorde, superior a 86 milhões de toneladas. O crescimento se manteve nos anos posteriores, inclusive apresentado a quebra de novos recordes, fechando 2009 com uma produção superior a 120 milhões de toneladas.

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