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Administração de operações e serviços

Por:   •  27/7/2017  •  Artigo  •  4.144 Palavras (17 Páginas)  •  239 Visualizações

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Administração de Produção e Operações (APO)

Planejamento Mestre (agregado) de Produção e Operações (PMP)

Herminio Carli[1]

Isabela Idalina Luzza[2]

Jenifer Genz[3]

Lucas Fernando Vaz[4]

Luciene Sousa e Silva[5]

Karolina Maria Iglikoski[6]

4º Administração

Resumo

A Administração da Produção e Operações (APO) se consolidou a partir da Revolução Industrial na segunda metade do século XVIII. Define-se como todo o processo de um sistema de transformação da entrada de matéria prima, tecnologia, capital financeiro em produto ou serviço como saída. Portanto, toda empresa precisa planejar seu futuro e para isso utiliza de procedimentos como o planejamento mestre de produção e operações, de maneira que possa atender e manter o suprimento e a demanda. Com a visão da empresa, define o futuro que desejar alcançar através do caminho traçado pelo planejamento, onde o mesmo deve ter definido os níveis de planejamento, ou seja, a curto prazo, médio prazo e longo prazo. Neste estudo visa analisar esses métodos na empresa Esporte Total no ramo de atividade de comercio de caça e pesca.

Palavras Chaves: Planejamento; produção; empresa.

Introdução

        As empresas devem manter um bom planejamento de produção devido o mercado competitivo, e lida com situações conflitantes que necessitam de um apoio para tomadas de decisão coerentes que atenda com seus objetivos e metas da organização. Diante disso, faz se necessário a Administração da Produção e Operações que trabalha com os conceitos e técnicas na função de produção e ligação com os demais setores da empresa.

        Assim este estudo visa analisar uma empresa do ramo de caça e pesca abordando o planejamento de produção e operações, que possibilita mecanismos para desenvolver um bom trabalho de forma eficaz que permite uma abordagem futura com relação a visão da empresa.

Administração de Produção e Operações (APO)

A Administração da Produção e Operações (APO) se consolidou a partir da Revolução Industrial na segunda metade do século XVIII, portanto “esse avanço envolveu dois elementos principais: a difundida substituição da força humana e da água pela forma mecanizada e o estabelecimento do sistema fabril” (Gaither e Frazier 2006, p. 07).

A definição de Administração de Produção (APO) com base em Gaither e Frazier (2006) é todo o processo de um sistema de transformação da entrada de matéria prima, tecnologia, capital financeiro em produto ou serviço como saída. Deste modo confirma Corrêa e Corrêa (2011, p. 24) que é a “atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando atender necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes”.

Moreira (2008, p. 01) define “a administração da Produção e Operações é o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função de Produção”.

A APO passou por constantes evoluções conforme os avanços tecnológicos ocorridos ao longo dos tempos, através da globalização, desta forma a adaptação é fundamental nos sistemas produtivos para melhorias na organização de modo atender ao consumidor de forma eficaz através das ferramentas tecnológicas devido a competitividade do mercado conforme Tubino (2000). Para Gaither e Frazier (2006, p. 07), “a APO atualmente é uma interessante combinação de práticas consagradas do passado e de uma busca por novas maneiras de gerenciar sistemas de produção”.

Através da evolução a APO se encontra em demais áreas da organização segundo Martins e Laugeni (2002, p. 05) “encontramos a Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação dos diretores, gerentes, supervisores e/ou qualquer colaborador da empresa”, portanto a APO é considerada interdisciplinar.

Para Silva (2001) apud Peinado e Graeml (2007, p. 41) uma organização é definida ‘como duas ou mais pessoas trabalhando juntas, cooperativamente dentro de limites identificáveis, para alcançar um objetivo ou meta comum”.

A APO hoje em dia necessita das demais áreas de uma empresa para realização de seus objetivos através das funções operacionais dos sistemas produtivos “desenvolvidas por pessoas, que vão desde o projeto dos produtos, até o controle dos estoques, recrutamento e treinamento de funcionários, aplicação dos recursos financeiros, distribuição dos produtos, etc.” (FILHO; TUBINO, 2000, p.2).

No relacionamento do sistema produtivo com as outras áreas da empresa deve manter as perceptíveis responsabilidades de cada uma, sem que haja a ultrapassagem dessa responsabilidade afetando as áreas próximas e ocasionando problemas na administração, com isso para Slack, Chambers e Johnston (2009, p. 07), “trabalhar de forma eficaz com outras partes da organização é uma das responsabilidades mais importantes da administração de produção”

Planejamento Mestre (agregado) de Produção e Operações (PMP)

O Planejamento segundo Silva (2015, p. 03) visa perceber o ambiente presente, e assim construir um futuro para a organização, desta forma, é necessário reavaliar os processos adotados para possibilitar antecipar os resultados esperados, e juntamente com a visão poder tomar decisões coesas para alcance dos objetivos definidos no planejamento.

Toda empresa precisa planejar seu futuro, para isso necessita se de uma ferramenta de informação que ajude nas tomadas de decisões futuras, para uma melhor interação com o ambiente. Segundo Drucker (1997, p. 47) “quando a empresa traça objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido do porque ela existe, o que e como faz, e onde quer chegar”.

Assim Moreira (2008, p. 361) define o Plano Mestre de Produção (PMP):

Dá-se o nome de Plano de Produção ou Plano Mestre de Produção (PMP) ao documento que diz quais itens serão produzidos, e quanto de cada um, para um determinado período. Geralmente este período cobre algumas poucas semanas, podendo a chegar a 6 meses ou menos um ano... Quando existem relativamente poucos componentes, montados em muitas combinações diferentes para dar origem a diversos produtos, o PMP será provavelmente montado para componentes e não para os produtos finais, que obedecerão depois a um cronograma de montagem.

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