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Análise Graduação em Administração

Por:   •  19/7/2022  •  Resenha  •  399 Palavras (2 Páginas)  •  47 Visualizações

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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

FAF DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS – DCA

CURSO: Graduação em Administração

DISCIPLINA: Formação Econômica do Brasil

PROFESSOR: Alexis Toribio

DISCENTE: MARCUS ALBUQUERQUE

CURSO: Graduação em Administração

DISCIPLINA: Formação Econômica do Brasil

PROFESSOR: Alexis Toribio

DISCENTE: MARCUS ALBUQUERQUE

Atividade 01

Analise as razões do rápido crescimento e do precoce declínio da produção cafeeira brasileira no Vale do Paraíba.

A atividade pretende uma breve análise do processo de produção cafeeiro no Segundo Reinado no Brasil a partir de dois aspectos: o rápido crescimento e o processo de declínio.

Considerando o crescimento dos mercados internacionais, somados ao derrancada da produção no Haiti, o café tem seu ingresso e produção em território brasileiro. Paralelamente, ocorre a queda dos preços do algodão e cana-de-açúcar no mercado internacional, fomentando a produção cafeeira que contava com mão escrava, em observância, não qualificada e disponibilidade de terras para plantio, em especial, no Vale do Paraíba, onde foram concentradas as ações, utilizando—se dos recursos ociosos da decadente atividade mineradora de ouro. Em 1890, a monocultura cafeeira representava 61,5% das exportações do país.

A forma extensiva do processo produtivo técnicas se deu por meio de cultivo em latifúndios monocultores (sesmarias), com o preparo da terra para plantação de forma absolutamente precária, com incidências de queimadas da Mata Atlântica e utilizando de método de plantio vertical nas encostas, contrário ao indicado. E da necessidade de novas terras que a dinâmica de produção avança nas terras sem valor comercial à época do Vale, expandindo até o Oeste paulista.

Nesse contexto, surge a figura do comissário, peça fundamental na concessão de crédito aos fazendeiros, servindo como intermediário nas transações, dificultada pelo distanciamento entre as zonas rurais e a capital. A garantia do empréstimo era a produção.

Entretanto, as condições apresentadas para a expansão são determinantes ao declínio do processo. O fim do tráfico de mão de obra escravizada diminuiu consideravelmente a oferta de escravos, causando a migração de negros de outras regiões brasileiras, sem conhecimento de técnicas para cultivo e plantio. Outro aspecto fora a exploração exacerbada das terras, que se tornaram inadequadas ao plantio por conta da qualidade do solo, comprometido pelas queimadas e mau aproveitamento, de e pelas erosões desenfreadas causadas nas encostas. Tal situação causou a escassez de terras produtivas, levando monocultores à inadimplência, quebrando casas comissárias e, consequentemente, os bancos que reduziram a disponibilidade de crédito para a produção.


REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

DANTAS, Alexis Toríbio. SANTOS, Angela Moulin S. Penalva. Formação Econômica do Brasil. v. 1. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2006.

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