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Análise macro ambiental

Por:   •  9/12/2015  •  Artigo  •  4.079 Palavras (17 Páginas)  •  479 Visualizações

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AMBIENTE ECONÔMICO

 

1*CRISE  ECONÔMICA  

A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação à toda parcela da população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento.Sejam empregados ou empresários, estão todos preocupados com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos. Essa preocupação com a atual situação econômica do Brasil vem fazendo com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar seus projetos. Como em todo momento de incerteza, uma certa dose de pânico se confunde com a frieza dos números e por isso é importante termos uma visão real do que está acontecendo.

Os motivos que levaram a atual situação econômica do Brasil são muitos, dois deles merecem  destaque especial: O primeiro deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica.

O segundo grande motivo de termos chegado no ponto em que chegamos foi a total falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. O governo vem trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira operação tapa buraco, onde medidas emergenciais são adotadas para tratarem problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro.

Um dos principais impactos da crise econômica de 2015 sobre a vida das pessoas e negócios das empresas será a retomada da inflação em um ritmo acelerado, principalmente no primeiro semestre. A inflação já está ai há muito tempo e vem sendo tratada com leniência e maquiada através de artifícios contábeis que não se sustentarão por muito tempo.

Após as eleições, independentemente de quem venha a ganhar, preços básicos da economia, como luz e combustíveis precisarão sofrer um reajuste monstruoso para compensar os reajustes que não foram dados para conter de forma artificial os índices inflacionários atuais.

Devido a crise econômica que se instalou no país desde o começo de 2015,  o consumo de cervejas artesanais está em queda com 30 % em relação ao ano passado que foi de 40 % . A tendência é que essa porcentagem seja ainda menor já que houve em maio , um aumento considerável em impostos.

Porém não é um cenário totalmente desanimador com relação a consumo. Apesar da crise afetar vários setores , as cervejas artesanais ainda suportam a queda geral de consumo. Geralmente são consumidos pelas classes A e B, que são classes que suportam melhor a crise compõe a maior fatia de consumo do produto. E para enfrentar a crise e ao mesmo tempo atender as necessidades do consumidor, as marcas estão visando maior qualidade , exclusividade e experiência diferenciadas, que se adequem ao paladar do cliente.

2*COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

 O público que consome esse tipo de cerveja é diferente do que ingere a bebida tradicional. São consumidores com estabilidade financeira e que já viajaram para o exterior. Conhecem outros lugares em que a cerveja artesanal é consumida com mais frequência. São homens e mulheres entre 21 aos 65 anos onde 8,5 possuem PHD, possuem uma preocupação maior com a saúde, consumindo mais produtos orgânicos, praticam exercícios físicos diariamente. Dos 100% desses consumidores 69% consomem em bares, 96% consomem em casa junto a família ou casa de amigos, 74% aos finais de semana e 53% nos fins de semana e 62% consomem  apenas para estudar as cervejas. Com a ascensão da classe C, as classes A e B estão a procura de produtos que possuam maior grau de exclusividade e peculiaridade possível, ou seja , mudando o seu modo de consumo da cerveja produzida em larga escala, para as marcas menos conhecidas.

Hoje pode-se considerar   a maior porcentagem de consumidores de cervejas artesanais as classes A e B que lideram com 75% do consumo total do produto enquanto as classes C e D não chegam ainda aos 7 %.  Um dado interessante com relação ao crescimento da venda das cervejas artesanais  pode ser analisado com consumidores a partir dos 35 anos de idade. O interesse por cervejas ‘’pilsen’’ cai , enquanto a venda da cerveja artesanal aumenta em torno de 15% .

Mas a classe C apesar de possuir um índice de consumo pequeno em relação as classes A e B, procuram hoje não apenas produtos de qualidade , mas, produtos de ‘’status’’. Exemplo é o aumento da venda de bebidas de marca como o vinho. Hoje o consumidor da classe C consome marcas que passam dos R$ 40,00 a garrafa com aproximadamente 1L ( um litro).

Observando a classe A e B no Brasil, pode-se chegar a uma conclusão que as classes que compõe o topo da pirâmide social, possuem hábitos de países desenvolvidos, como EUA  e Japão, gostam de produtos importados e nacionais que ofereçam exclusividade na oferta de produtos. Prova disso , uma pesquisa feita pelo instituto Ipsos, revelou que para 80% das classes C/D/E  o preço é um fator determinante na hora da compra, enquanto para 82% das classes A e  B o fator fundamental para aquisição de qualquer produto é a qualidade.

Com o aumento da inflação e impostos, ainda em 2015 , as classes A e B estão comprando mais pela internet.

3*PIB

Atualmente o PIB  ( Produto Interno Bruto) que é a soma das riquezas de um país , chegou a atingir em 2015 o valor de R$ 5,5 trilhões , um resultado que gera um aumento de apenas 0,1% se for comparado a 2010.

O PIB  per capita teve uma queda de 0,7%. O setor produtivo caiu 1,2% no ano, enquanto o agropecuário subiu 0,4%. Os serviços, que vinham crescendo de forma contínua, tiveram em 2014 uma alta menos expressiva, de 0,7%. “Os resultados ruins da indústria de transformação começaram a aparecer depois de 2009, quando  ocorreu o efeito mais agudo da crise financeira global; porém, esses efeitos permanecem e crescem no cenário nacional. Portanto, os números do PIB do setor produtivo indicam que a crise da indústria de transformação iniciada naquele ano se alastra para o setor de serviços.

Considerando o comparativo com o período de janeiro a março de 2014, a economia brasileira encolheu 1,6%, o pior resultado desde o segundo trimestre de 2009, quando recuou 2,3% neste tipo de comparação. O mercado esperava, em média, queda de 1,4%. Novamente, o consumo das famílias foi o principal motivo da retração, ao cair 0,9% - esse fator não era negativo desde o terceiro trimestre de 2003. Podemos considerar a diminuição do consumo de energia pela indústria e a redução no consumo de água e outros alimentos industrializados como refrigerantes e cervejas.

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