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Apreciação Crítica da Escola das Relações Humanas

Por:   •  10/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  303 Palavras (2 Páginas)  •  2.602 Visualizações

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Apreciação Crítica da Escola das Relações Humanas

1. Oposição cerrada à Teoria Clássica: os fatores considerados decisivos e cruciais por uma, mal eram focalizados pela outra, e as variáveis que uma considerava centrais eram quase ignoradas pela outra. Tudo aquilo que a teoria clássica preconizava, a teoria das relações humanas negava.

2. Inadequada visualização dos problemas das relações industriais: inadequada compreensão do problema do conflito e dos interesses conflitantes dos empregados e da organização, da própria localização das causas e das implicações desse conflito. Ao invés de atuar sobre as causas do conflito, procurava tornar o ambiente de trabalho mais agradável, com benefícios sociais.

3. Concepção ingênua e romântica do operário: imagem de um trabalhador feliz, produtivo e integrado no ambiente de trabalho. Esta teoria imaginava que um trabalhador feliz, seria mais produtivo, porém, pesquisas posteriores descobriram trabalhadores felizes e improdutivos, e vice-versa.

4. Limitação do campo experimental: Suas pesquisas concentram-se em campos muito pequenos de variáveis, são restritas à fábrica e, ao estudá-las, não levam em conta as demais fábricas e demais organizações. Isto levou, com o tempo, a um certo descrédito de sua teoria e conclusões.

5. Parcialidade das conclusões: se mostra parcial, pois restringe-se apenas aos aspectos informais da organização, afastando os aspectos formais a um plano inferior, sofrendo assim uma escassez de variáveis.

6. Ênfase nos grupos informais: concentração no estudo dos grupos primários como seu principal campo de atuação. Supervaloriza a união do grupo como condição de elevação da produtividade.

7. O enfoque manipulativo das relações humanas: se preocuparam mais com o bem-estar e com a felicidade dos trabalhadores, esquecendo-se de que essa preocupação não é a função principal da empresa, que é a de produzir bens e gerar lucros. Essa teoria tem sido criticada pelo fato de desenvolver uma sutil estratégia manipulativa de enganar os operários e fazê-los trabalhar mais e exigir menos

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