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As Aspirações e Temores de Jovens Empreendedores

Por:   •  6/9/2018  •  Artigo  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR

Curso: Administração – III Semestre

Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa Científica

Docente: Argemiro Ribeiro de Souza

Discente: Camila Freitas Santos

Período Letivo: 2018.2

Temática: Aspirações e temores de jovens empreendedores

CRESPO, A. ; SILVA, W. N. ; GIL, A. C.. Aspirações e Temores de Jovens Empreendedores. PRETEXTO, Belo Horizonte, v. 18, n. 2, p. 48-65, 2017.

1. Introdução

“O Brasil pode ser considerado um dos países mais empreendedores do mundo. Segundo o GEM (2012), a proporção dos brasileiros que deseja ter o próprio negócio (43,5%) é superior à dos que desejam fazer carreira em empresas (24,7%). Os dados fornecidos por esse instituto indicam, ainda, que 18,2% dos empreendedores iniciais situam-se na faixa entre 18 e 24 anos e o maior percentual desses empreendedores (33,8%) concentra-se na faixa de 25 a 34 anos” (p. 49).

“Não há como deixar de reconhecer a importância do empreendedorismo juvenil. Como a etapa da vida definida como juventude é aquela em que seus integrantes se preparam para a vida profissional, torna-se necessário garantir que lhes seja conferida capacitação para empreender. [...] educação constitui a resposta mais racional para aos reclamos de capacitação profissional” (p. 49).

2. Empreendedorismo juvenil

“Em virtude da importância assumida do empreendedorismo, verifica-se a ampliação de pesquisas relativas aos mais diversos segmentos de empreendedores” (p. 51).

“Considere-se, por exemplo, que a partir do Encontro de Estudos Sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas - EGEPE, o mais importante evento acadêmico sobre empreendedorismo realizado no Brasil, passou, a partir de 2008, a incluir uma área com o título Empreendedorismo Jovem. Nesse primeiro evento, no entanto, foi apresentado um único trabalho tratando de empreendedorismo juvenil” (p.51).

“Bulgacov et al. (2011) constataram que no Brasil a maioria dos jovens são auto empregadores, empregam poucas pessoas, têm pouca estrutura para enfrentamento de riscos e apresentam baixo índice de escolaridade: fatores que elevam a probabilidade do risco de fracasso do negócio” (p.51).

“Concluindo, os autores destacam que o apoio e a sustentabilidade do jovem empreendedor dependem do contexto geral e de políticas educacionais” (p.51).

“Motta e Trevisan (2003) realizaram pesquisa com membros da Associação de Jovens Empresários de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e verificaram que a maioria não descende de família de tradição empreendedora e que sua principal motivação foi a abertura do próprio negócio. Constataram também, que esses empreendedores conseguiram superar as expectativas de sobrevivência das empresas, superando em média de três anos de vida as pequenas empresas” (p.52).

3. Motivação para empreender

“A motivação para empreender – como qualquer outra motivação – tem origem numa necessidade (MASLOW, 1954). Mas, o sucesso do empreendimento depende também das características pessoais. Assim, Timmons (1994), [...] definiu as características mais consensuais dos empreendedores: 1) comprometimento e determinação; 2) liderança; 3) obsessão pela oportunidade; 4) tolerância ao risco, ambiguidade e incerteza; 5) criatividade, autoconfiança e capacidade de adaptação; e 6) motivação para sobressair” (p.52).

“Para Dornelas (2011), o empreendedor precisa ser visionário, saber tomar decisões, saber explorar ao máximo as oportunidades, ser determinado e dinâmico, ser otimista e apaixonado pela atividade que exerce, ser independente, ser líder e formador de equipe, ser bem relacionado, ser organizado, ser planejador, possuir conhecimento e assumir riscos calculados” (p.52).

“Em estudo desenvolvido por Guedes (2009), fatores intrínsecos, como o desejo de realização, vontade de aplicar os próprios conhecimentos e vontade de satisfação pessoal com o próprio trabalho mostraram-se mais fortes para motivação dos empreendedores do que os fatores extrínsecos, como reconhecimento pelas pessoas e retorno financeiro” (p.53).

“o sucesso do negócio estaria relacionado à sua criatividade e ao conhecimento sobre o produto e o mercado” (p. 54).

4. Identidade de lugar e disposição para empreender

“O conceito de identidade de lugar refere-se à importância simbólica de um lugar como repositório de emoções e relacionamentos que conferem significado e propósito para a vida das pessoas” (p. 54).

“[...] os estudantes têm maior disposição para empreender no local em que residem em virtude do conhecimento que já tem desse local, ou do temor em abrir seu negócio em local menos conhecido” (p. 54).

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