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Atividades de Aprendizagem Unidade

Por:   •  12/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  310 Visualizações

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Tema: Estado, sua importância e o impacto de diferentes visões estudadas em sua forma de organização e atuação.

Iniciando o estudo através da perspectiva de Smith, tem-se que sua percepção de Estado está baseada na divisão do trabalho e no acumulo de capital. A riqueza de uma nação tem sua origem no trabalho e no fluxo de mercadorias e serviços; poderia ser produzida, através de uma nova atividade: a indústria.

Smith desenvolveu uma tese de que os homens são movidos pelas vantagens que têm sobre determinada atividade. Mais detalhadamente, Smith atribui ao interesse pessoal as relações econômicas. Além disso, defendia a ideia de liberdade para que o homem pudesse empreender. A presença de uma “mão invisível” empurraria o empreendedor para o caminho certo a seguir.

Este termo “mão invisível” fui definido pelos franceses como laissez-faire, ou seja, deixar fazer. Segundo Smith, tudo ocorreria naturalmente: se um produto estivesse sobrando no mercado, a tendência é que baixasse o seu valor; ao contrário, se determinado produto fosse mais difícil se ser encontrado no mercado, seu preço se elevaria. A “mão invisível” que conduziria o empresário para o caminho de onde investir para obter lucro.

Smith defendia a não interferência do Estado na economia, estabelecendo como seu papel o de manter a ordem, proteger o patrimônio, construir obras de infraestrutura e investir em educação. Este autor admite a existência de um possível desequilíbrio econômico, porém caberia ao próprio mercado a função de retornar ao equilíbrio.

Contrário aos pensamentos de Simth, temos as ideias de John Keynes, que defendeu o fim do laissez-faire, apoiando a maior participação do Estado na economia.

Para Keynes, a gestão deveria vir “de cima para baixo”, ou seja, defendia a tese de um fluxo monetário onde os gastos de uma pessoa propiciariam os ganhos de outras que, ao passarem adiante seus ganhos, apoiariam os ganhos de terceiros. Caso fosse identificada uma crise nesse sistema, caberia ao Estado intervir.

Keynes reconhece a economia monetária de produção, em que se estabelece o papel do dinheiro como objeto de desejo na economia capitalista.

Em meio da crise de 1929, Keynes vivencia altas taxas de desemprego, a redução de preços, a falência de empresas e a desvalorização de capital. Neste cenário, ele pode concluir a inexistência de uma “forção intrínseca” no mercado que conduzisse a estabilidade. Ao contrário, a tendência era o aumento do desequilíbrio.

Neste sentido, Keynes define o papel fundamental de intervenção do Estado, ao qual caberia direcionar investimentos capitalistas por peito de ações de demanda do setor público.

Após comparação das duas linhas de pensamento, foi possível concluir que os momentos econômicos, históricos e políticos que uma nação vivencia são determinantes da norma em que as mesmas conduzem sua gestão, ou seja, mais ou menos intervencionista.

Referência bibliográfica:

- Cardoso, Maria Helena. Estado e Sistema de Proteção social.

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