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CAso zara

Por:   •  8/9/2015  •  Resenha  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  495 Visualizações

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A dona da Zara, uma empresa espanhola chamada Inditex, que também possui outras empresas no ramo de vestuário só aumentava seus lucros e em 2001 emitiu ações em Oferta Pública, e essas ações aumentaram seu valor, de forma vertiginosa, no ano que se seguiu, transformando assim, o seu fundador, no homem mais rico da Espanha.

De acordo com o texto, o lucro da cadeia global de vestuário é fruto da combinação específica de pesquisa de alto valor, com design, vendas, marketing e serviços financeiros, que proporciona aos varejistas, comerciantes e fabricantes de produtos de marcas a agirem como corretores estratégicos ao estabelecer ligações das fábricas que estão em outros países, com seus mercados.

Cerca de 30% da produção mundial do setor de vestuário era exportada, tendo uma grande participação dos países em desenvolvimento, uma vez que nesses países os custos com mão de obra eram mais baratos e também por outros fatores produtivos, como às eficiências da mão de obra por etapas.

As empresas de comércio internacional haviam tradicionalmente exercido maior papel na administração do fluxo físico das peças de vestuários das fábricas dos países exportadores para os varejistas em países importadores. Comerciantes de produtos de marca representavam outra nova categoria de intermediários, os que terceirizavam a produção das peças de vestuário que vendiam com o nome de sua marca própria. Outros tipos de intermediários internacionais poderiam ser observados como integradores do início ou final do processo produtivo ao invés de intermediários puros. Produtores de marcas, da mesma maneira como os comerciantes de marcas, vendiam produtos com o nome de sua marca própria através de um ou mais canais de varejos independentes e possuíam parte da produção também.

Independentemente de exercerem internamente ou não, a maior parte das funções internacionais, os varejistas exerciam um papel importante na formatação das importações nos países em desenvolvimento, assim, as importações feitas diretamente por eles representavam metade das importações do setor de vestuário da Europa Ocidental. A crescente concentração de varejo do setor de vestuário nos principais mercados era considerada um dos direcionadores chaves do crescimento comercial.

Em 2000, o gasto do varejo em roupas ou vestuário alcançou aproximadamente novecentos bilhões de euros a nível mundial. De acordo com um conjunto de estimativas, a Europa representava 34% do mercado total, os EUA 29% e a Ásia 23%. Os tamanhos diferentes de mercados mostravam grandes diferenças nos gastos em vestuário per capita, assim como nos níveis populacionais.

À medida que a Inditex competia com varejistas locais em grande parte dos mercados, os analistas consideravam que seus três concorrentes mais próximos para comparação eram a Gap, H&M e Benetton. Essas três concorrentes tinham escopo vertical mais estreito que a Zara, que possuía a boa parte de sua produção e a maioria de suas lojas. O Gap e o H&M, os quais eram os dois maiores varejistas especializados em vestuário no mundo, à frente da Inditex, possuíam a maioria de suas lojas mas terceirizavam toda sua produção. A Benetton, em contraste, havia investido relativamente pesado na produção, mas havia licenças para operar suas lojas. Os três competidores também se posicionavam diferentemente no espaço do produto comparando com as cadeias da Inditex.

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