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Estudo de caso Zara

Por:   •  23/9/2015  •  Resenha  •  811 Palavras (4 Páginas)  •  7.577 Visualizações

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ZARA: moda rápida

O estudo de caso inicialmente nos apresenta informações sobre crescimento acionário da Inditex (Indústria de Diseño Têxtil), a empresa espanhola proprietária de algumas redes varejistas, dentre elas, a ZARA. E, ainda, apresenta dados acerca da cadeia global de vestiário, produção, principais concorrentes, trajetória inicial expansão

A rede de lojas de roupas e acessórios para o público feminino, masculino e infantil, teve sua primeira loja aberta em 1975, com a proposta de vender “roupas de moda de qualidade média com preços acessíveis”.

A proposta de valor da Inditex é “moda rápida”, ou Fast Fashion, com uma cadeia de valor que cuida do desenho, fabricação, distribuição e venda de roupas em mais de seis mil lojas espalhadas em 86 países no mundo. Isto só é possível pelo fato do negócio passou a ser baseado no processo de respostas rápidas, ou Quick Response, conjunto de práticas e políticas com objetivo de melhorar a coordenação entre varejo e fabricação e aumentar a velocidade e flexibilidade de respostas às mudanças do mercado. Desta maneira, a Zara consegue produzir em torno de 11 mil itens diferentes por ano, com pelo menos dois novos modelos por semana por loja e garante a entrega em qualquer lugar do mundo em 24 a 48 horas e nenhuma peça fica mais do que três dias nos estoques.

A rede de lojas Zara, tendo completado sua expansão no mercado espanhol em 1990, quando começou a abrir lojas no exterior. Também fez investimentos pesados em logística de fabricação e TI, incluindo a criação de um sistema de fabricação Just in Time (JIT), um armazém de 130 mil metros quadrados, conectando a sede aos locais de fornecimento, produção e venda, garantindo assim, agilidade no processo de desenvolvimento de produto e fabricação, destacando-se da concorrência.

A produção da Zara começa no próprio varejo, onde recebe o Feedback das lojas, através de informações sobre vendas e envia essas informações diárias à “Matriz” da empresa.

A Inditex produz apenas um terço de sua produção na Ásia e a grande maioria perto de seus principais mercados mesmo sendo “mais caro” porque compensa ter um melhor tempo de resposta.

A Zara aplica apenas 0,3% de seu rendimento em publicidades midiáticas, geralmente restrita ao início do período de vendas, no final da estação. Todo o investimento em marketing é voltado para a apresentação da fachada da loja. Um clima de escassez e oportunidade era criado, dando a sensação de “compre agora, pois não verá esse item depois”.

A velocidade com que a empresa coloca o produto nas lojas reduz os riscos de estoque não vendido, maximiza o lucro em cada produto por ter pouca sobra de estoque, possibilita maior variedade de linhas e lojas constantemente renovadas (2 entregas por semana), mantendo a moda no topo e caracterizando o segmento chamado de Fast Fashion. Hoje, em grande parte graças à sua estratégia verticalizada de produção e logística, a Zara é líder do mercado europeu de confecções, detendo dois tipos de vantagens básicas: o baixo custo e a diferenciação. Em apenas 5 semanas consegue ofertar nas lojas as tendências de moda que detecta, devido à estratégia de verticalização empregada em sua estrutura produtiva e à adoção do JIT.

Outro importante indicador

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