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Comportamenta Organizacional

Por:   •  3/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.603 Palavras (15 Páginas)  •  315 Visualizações

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Curso: Gestão Pública

Aluna: Leila Cristina Ciolfi                 Grupo: G07A

Atividade dissertativa: 1ª Semana (de 23 de fevereiro a 01 de março de 2015).

Disciplina: Comportamento Organizacional

Atividade - 1ª semana

Inicialmente leia a “Unidade 01 – Motivação e Processos Organizacionais” do Livro-Texto (Bergue, 2012, p. 9 a 40). Depois leia o texto “A década perdida” de Kurt EichenWald.

O texto de Bergue apresenta os principais autores e suas respectivas teorias que tratam do tema motivação. A motivação é um processo extremamente complexo e tem sido muito debatido na área de gestão. As diferentes teorias destacam diversos elementos deste fenômeno e são muito mais complementares do que excludentes. Elas funcionam como ferramentas que nos auxiliam na compreensão do comportamento das pessoas no ambiente organizacional.

 Explique o comportamento de pessoas citadas no texto “A década perdida” utilizando duas teorias motivacionais diferentes (de 0,0 a 5,0 pontos por teoria). O aluno deve:

  1. Explicar a teoria (até 2,0 pontos);
  2. Analisar o comportamento da pessoa escolhida com base na teoria (até 2,0 pontos);
  3. Fazer um diagnóstico síntese sobre o estado motivacional da pessoa escolhida (até 1,0 ponto).

TEORIA MOTIVACIONAL

Hierarquia das Necessidades de Maslow

Maslow foi o primeiro a debruçar-se sobre a questão: o que motiva as pessoas? E respondeu a essa pergunta com um conjunto de aspirações genéricas dos seres humanos e agrupou-as em cinco grupos hierarquizados de necessidades: fisiológicas e segurança, sociais, de estima e de autorrealização. Assim, os dois primeiros níveis de necessidades (fisiológicas e de segurança) constituem as chamadas necessidades primárias já os restantes níveis constituem as necessidades secundárias. Maslow acredita que uma necessidade só motiva até ser satisfeita, e que as necessidades dos níveis mais baixos têm que ser satisfeitas primeiro. Logo, se as necessidades fisiológicas não estiverem satisfeitas, um ser humano não se sentirá estimulado pelas necessidades de estima. No entanto, satisfeitas as necessidades de um nível, automaticamente surgem as necessidades de nível superior no indivíduo, deixando as de nível inferior de serem motivadoras.

Teoria dos dois fatores de Herzberg

Herzberg verificou e evidenciou através de muitos estudos práticos a presença de que dois fatores distintos devem ser considerados na satisfação do cargo; são eles: os Fatores Higiênicos e os Motivacionais.

  • Fatores Higiênicos – ou fatores extrínsecos referem-se ao ambiente que rodeia as pessoas e abrange as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho. Sendo essas condições administradas e decididas pela empresa, os fatores higiênicos são: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores etc. Por isto Herzberg escolheu a expressão “higiênicos”, para dar ênfase ao caráter preventivo, pois quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação, porém quando são péssimos ou precários, eles provocam a insatisfação dos empregados;
  • Fatores Motivacionais – ou fatores intrínsecos estão relacionados com o conteúdo do cargo e a natureza das tarefas que o indivíduo executa, ou seja, estão sobre controle do indivíduo. Estes fatores envolvem os sentimentos de reconhecimento profissional dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.

Teoria X e Teoria Y

A Teoria X e a Teoria Y são dois conceitos desenvolvidos por Douglas McGregor e que representam dois conjuntos de suposições antagônicas que são feitas aos trabalhadores, as quais servem de base a qualquer teoria de como liderar pessoas dentro de uma organização:

  • A Teoria X tem a concepção de que as organizações partem do pressuposto de que as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser dirigidas e, por isso, devem ser controladas e motivadas pela coação, pela punição, pelo dinheiro ou pelos elogios. Esses pressupostos correspondem a um ponto de vista mecanicista dos trabalhadores utilizada pela Escola Clássica e levam as organizações a colocar a ênfase na satisfação dos fatores higiênicos definidos por Herzberg.
  • A Teoria Y parte da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou descanso. Assim sendo, é fundamental proporcionar-lhes condições para o seu desenvolvimento pessoal, para que possam atingir seus objetivos pessoais, dirigindo seus próprios esforços em direção aos objetivos da empresa.

Análise do comportamento de Ballmer com base na teoria motivacional

Conforme o texto de Eichenwald (2012), que relata a história dos dez anos perdidos da Microsoft poderia servir como estudo de caso nas escolas de administração, no capítulo “armadilhas do sucesso”, por ter iniciado tão ágil, uma máquina de competir liderada por jovens visionários, se transformou numa empresa inchada sobrecarregada de burocracia, com uma cultura interna que recompensa, involuntariamente, os chefes que asfixiam as ideias inovadoras, capazes de ameaçar a ordem estabelecida.

Segundo o autor a empresa que na aurora do novo milênio com programadores que viravam as noites e os fins de semana trabalhando para um objetivo comum de excelência, tornou-se séria, formal e brutal e dominar a politicagem interna passou a ser indispensável para o sucesso na carreira.

Naqueles anos, a Microsoft havia intensificado seus esforços para cortar as pernas dos concorrentes, mas os competidores que estavam sendo mutilados muitas vezes eram os colegas de trabalho na própria empresa. Os funcionários eram recompensados não só por fazer um bom trabalho, mas também por fazer os colegas fracassarem. O resultado é que a empresa de acordo com o autor foi consumida por uma série interminável de lutas internas. Produtos com potencial de explodir no mercado foram eliminados, descarrilados ou postos em banho-maria, em meio a brigas e jogos de poder.

De acordo com o investidor Warren Buffett, chamado de “Oráculo de Omaha”, não entendia a Microsoft, mesmo Jeff Raikes, executivo responsável pelas vendas, marketing e serviços da Microsoft, tentando convencê-lo a comprar royalties, mas reconhecia que havia um perigo em comprar ações da Microsoft temendo que ocorresse alguma transformação imprevista no mercado de tecnologia, o mesmo fenômeno que havia prejudicado tanto a IBM quando a Microsoft entrou em cena e já existiam sinais de que a empresa iria perder o trem da história na próxima década.

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