Cosmotec

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        EQUIPAMENTOS E PROCESSO        

2.1        RADIOGRAFIA POR RAIO-X        

2.2        ACELERADORES LINEARES E BETATRONS        

2.3        ACESSÓRIOS DO APARELHO DE RAIOS X        

2.4        RAIOS GAMA        

3        APLICAÇÕES E USUABILIDADE        

4        FILME RADIOGRÁFICO        

4.1        PROCESSAMENTO        

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................11

BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS...........................................................................12

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1. INTRODUÇÃO

A necessidade de se verificar um determinado equipamento, material ou peça internamente e sob ângulos de difícil acesso a visão humana fez com que através dos anos as indústrias desenvolvessem e aprimorassem tecnologias capazes de afirmar com muita precisão se o objeto a ser inspecionado estava apto ou não a ser utilizado com qualidade e segurança. Daí surgiu a indispensabilidade de se realizar os Ensaios Não Destrutivos que são as inspeções de qualidade nos produtos antes dos mesmos saírem das indústrias, realizando-se assim vários tipos de testes capazes de assegurar o bom funcionamento e a eficácia destes.

Dentro dos Ensaios Não Destrutivos existem vários tipos de testes, específicos e próprios para cada padrão de material, uns bem simples e de fácil realização e outros complexos que exigem técnicas específicas e preparo precedente dos objetos. Abordaremos nesta dissertação o ensaio através da Radiografia que é muito utilizada tanto no âmbito médico quanto industrial neste sendo usadas dez vezes mais radiação do que em diagnósticos médicos.

No segmento industrial é denominada como Radiografia Industrial, é muito aplicada em determinados materiais dentro das indústrias atuais, uma importante inspeção que retrata de forma permanente e inalterável o objeto inspecionado mostrando volumes das peças, descontinuidades, trincas, rachaduras e defeitos decorrentes da fabricação ou soldagem.

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1. EQUIPAMENTOS E PROCESSO

O processo se divide em duas partes, a Radiografia por Raio-X e a Gamagrafia que utiliza os Raios Gama. Por serem de natureza semelhante à luz, os Raios-X e os Raios Gama possuem uma série de propriedades em comum com a luz entre as quais podemos citar: possuem mesma velocidade de propagação (300.000 km/s) deslocam-se em linha reta, não são afetadas por campos elétricos ou magnéticos, possuem a propriedade de impressionar emulsões fotográficas.

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1. RADIOGRAFIA POR RAIO-X

Na Unidade Geradora localiza-se o painel de controle que é uma caixa onde estão alojados todos os controles, indicadores, chaves e medidores, além de conter todo o equipamento do circuito gerador de alta voltagem, aqui também se faz os ajustes de voltagem e amperagem, além de comando de acionamento do aparelho. A Unidade Geradora ou cabeçote está alojada a uma ampola e os dispositivos de refrigeração. A conexão entre o painel de controle e o cabeçote se faz através de cabos especiais de alta tensão.

• Raio-X: Os Raios X são gerados por uma ampola de vidro chamada Tubo de Coolidge no qual são emitidas várias camadas de átomos. O seu tamanho está relacionado a tensão máxima do aparelho. O Coolidge possui duas partes principais que são: o Ânodo e o Cátodo. Eles serão submetidos a uma tensão elétrica de milhares de volts sendo o polo positivo ligado ao Ânodo e o negativo no Cátodo. O Raio-X apresenta um espectro continuo de emissão porém com uma grande variedade de comprimento de ondas.

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Fonte: Google Imagens

• Ânodo: O Ânodo tem uma pequena parte fabricada em Tungstênio, chamada Alvo. Para não deteriorar o ânodo é importante que o alvo seja grande para evitar superaquecimento local e permitir uma rápida transmissão de calor.
• Cátodo: O Cátodo é um pequeno filamento, que lembra uma lâmpada incandescente, por onde passa a corrente elétrica da ordem de mil ampères. Ao ser ligado o Cátodo se aquece e passa a emitir elétrons que são atraídos pelo alvo. Ao ter contato com os átomos de Tungstênio há uma desaceleração dos elétrons que se transforma em energia Cinética adquirida em Raios-X.

1. ACELERADORES LINEARES E BETATRONS

Esses equipamentos auxiliam na diminuição de tempo de exposição, no maior rendimento na conversão de Raio-X e também no foco de dimensão reduzida podendo ser menor que 2mm.

Os Aceleradores Lineares são aparelhos similares aos aparelhos de Raios X convencionais com a diferença que os elétrons são acelerados por meio de uma onda elétrica de alta frequência, adquirindo altas velocidades ao longo de um tubo retilíneo. Os elétrons ao se chocarem com o alvo transformam a energia cinética adquirida em calor e Raios X com altas energias cujo, valor dependerá da aplicação. Para uso industrial em geral são usados aparelhos capazes de gerar Raios X com energia máxima de 4 Mev.

Os Betatrons são considerados como transformadores de alta voltagem o que consiste na aceleração dos elétrons de forma circular por mudança do campo magnético primário, adquirindo assim altas velocidades e consequentemente a transformação da energia cinética em Raios X, após o impacto destes com o alvo. Estes processos podem gerar energias de 10 a 30 Mev.

Os aceleradores lineares e os Betatrons são aparelhos destinados a inspeção de componentes com espessuras acima de 100 mm de aço.

1. ACESSÓRIOS DO APARELHO DE RAIOS X

• Cabos de Energia: A distância entre a unidade geradora e a mesa de comando deve ser tal que o operador esteja protegido no momento da operação dos controles, segundo as normas básicas de segurança. Para tanto os fabricantes de aparelhos de Raios X fornecem cabos de ligação com comprimento de 20 a 30 metros dependendo da potência máxima do tubo gerador.
• Blindagem de Proteção: O início da operação do aparelho deve ser feito com aquecimento lento do tubo de Raios X, conforme as recomendações do fabricante. Neste processo o operador deve utilizar as cintas ou blindagens especiais (Chumbo ou Urânio exaurido) que são colocadas na região de saída da radiação, sobre a carcaça da unidade geradora. Este acessório fornecido pelo fabricante permite maior segurança durante o procedimento de aquecimento do aparelho.

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Equipamento típico de Raios-X, constituído de ampola, unidade de controle e dois transformadores de alta tensão.  Fonte: Google Imagens