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ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO

Projeto de pesquisa: ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.076 Palavras (5 Páginas)  •  154 Visualizações

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ebal vantagens e desvantagens da pr2.2 ESTRATÉGIA DA PESQUISA FASE 1

A pesquisa foi realizada através de livros de administração, revista relacionada a áreas e matérias publicadas pela Internet, fazendo a seleção do material pertinente a pesquisa. Será feita através de confecção de fichas bibliográficas separadas por assunto.

Segundo Yin (2004), a unidade de análise está relacionada com a definição do que o caso é, podendo ser ela um individuo, uma decisão, um programa ou sobre a implantação de um processo ou uma mudança organizacional. A definição da unidade de analise está ligada á maneira pela qual as questões de estudo foram definidas. Nesse sentido, procuramos escolher uma unidade de análise que fosse um lugar fecundo para conseguirmos responder nosso problema de pesquisa, aprofundando na compreensão do conceito de gestão participativa e como sua implantação pode contribuir para o clima de satisfação dos funcionários públicos.

Para contemplar o material empírico, utilizou-se como instrumento de coleta de dados, as entrevistas semi-estruturadas, a observação direta e a análise de documentos referentes à organização. De acordo com yin (2004), a análise, será feita relacionado-se as informações obtidas com as proposições estabelecidas no inicio da elaboração do projeto de pesquisa.

Para realizar-se as entrevistas foi elaborado um questionário para os líderes, com aproximadamente 07 questões. No total foram entrevistadas dez (10) pessoas, cada uma de um setor e equipes de trabalho diferentes. Cada entrevista durou em media 1 hora e 30 minutos feitas todas com dias e horas marcados com cada gestor.

Essa técnica de coleta de dados pode ser realizada em diferentes níveis (desde a observação direta até mesmo a participante). Essa abordagem, aliada às entrevistas, permite conhecer em maior profundidade a realidade em que as atividades são desenvolvidas pelos servidores. A partir desta modalidade de coleta, poderão ser levantados dados com detalhes que alcançam desde aspectos mais objetivos relacionados com o processo de trabalho e ambiente físico, até as relações pessoais, tensões e vetores de poder (BERGUE, 2005).

2.3 ESTRATÉGIA DA PESQUISA FASE 2

A técnica de pesquisa utilizada será feita através observação participante, onde serão observadas as maneiras como os lideres e subordinados desenvolvem o seu trabalho, no intuito de confrontar dados e analisa-los a luz de diferentes perspectivas, extraindo informações imprescindíveis a analise dos fatos. E ao mesmo tempo pesquisa de campo, com entrevistas semi-estruturadas.

Nessa perspectiva, a pesquisadora pôde fazer a observação relacionada ao processo de trabalho e a relação interpessoal, observando a informalidade no trato entre os colegas e com o superior, a falta de receio em falar das percepções negativas da organização.

Após a coleta de todo o material, a autora deste projeto de pesquisa passou a fase de transcrição. A transcrição e revisão de cada entrevista duraram em torno de 15 horas, tempo considerado suficiente para que houvesse o máximo cuidado à fidelidade dos dados obtidos. Ademais, houve a preocupação dos dados serem transcritos literalmente, demonstrando na pesquisa o caráter direto e real das respostas.

Por ultimo, o período de coleta, transcrição e analise do material ocorreu no mês de outubro de 2009, as duas primeiras semanas serviram para a coleta de dados (por meio das entrevistas semi-estruturadas, observação e analise dos documentos da organização) como também para a transcrição das entrevistas. Já as duas ultimas semanas serviram para a interpretação e analise dos dados, levando a parte final do material empírico por meio das implicações e conclusão do projeto de pesquisa.

As entrevistas foram realizadas pela própria autora deste projeto de pesquisa, sendo realizada face a face no dia e horário previamente acordado. Como mencionado, as entrevistas caracterizaram-se como sendo do tipo semi-estruturadas, ou seja, com questões abertas que no decorrer das entrevistas permitiram um aprofundamento em outros questionamentos levantados acerca de nossa problemática. Antes de ir ao campo, o protocolo de entrevista foi conferido e validado pelo professor-orientador deste projeto de pesquisa.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

A Administração Participativa é uma das idéias mais antigas da administração. Ela nasceu na Grécia com a invenção da democracia. Continua a ser uma idéia moderna, que integra as praticas mais avançadas e é considerado um dos novos paradigmas da administração. A participação é vista por Fernandes e Gutierrez (1987, apud Rodrigues 1994, p.107) como “um dos mais importantes fatores comportamentais intervenientes na Qualidade de Vida no Trabalho”.

Fernandes (1988 apud Rodrigues 1994, p. 107) vê a qualidade de vida no trabalho hoje como uma imposição histórica, devido a evolução social que induziu no trabalhador uma consciência participativa, reforçada e realimentada pelos meios de comunicação.

Berkley (1972, apud Rodrigues 1994, p. 108) vê a participação como um instrumento disseminado em todo o mundo no intuito de beneficiar a produção.Na Inglaterra, este processo não tem sido tão dinâmico, a participação dos empregados na administração das empresas mais parece exceção do que regra na atuação de firmas industriais e comerciais.

No início da década de 1980, o interesse pelo tema da participação no trabalho ou pela administração participativa foi enfatizado no mundo ocidental, principalmente a partir do declínio da hegemonia econômica dos Estados Unidos, caracterizado pela queda da produtividade das suas empresas e conseqüente perda de competitividade dos seus produtos em quase todos os mercados do mundo, inclusive em suas próprias fronteiras, verificado a partir do extraordinário avanço dos produtos produzidos em países orientais (Japão, Coréia, Cingapura e Taiwan), com melhor qualidade e preços. Já no Japão, o uso da participação do empregado na administração tem sido informal e muito sutil. Segundo Berkley, (1972, apud Rodrigues 1994, p. 109) nunca se tomam decisões, ao contrario, o que ocorre é que os problemas são debatidos e postos de lado, até que a decisão se tome por si mesma.

Esse fato serviu como justificativa para que a participação dos funcionários em países emergentes receberem maior atenção e que empresas desses países investissem nas experiências participativas ocorridas e consolidadas em outros centros de padrões de eficiência e de tecnologia no mundo. (RODRIGUES, 1994).

Na França, desde o inicio da década de 70, foi constituída uma comissão parlamentar para estudar a participação dos trabalhadores nos lucros e decisões administrativas.

Administração Participativa é uma filosofia de administração de pessoas que valoriza a sua capacidade de tomar decisão e resolver problemas. Ela aprimora a satisfação e motivação para o trabalho contribuindo para o melhor desempenho e competitividade das organizações. (MAXIMIANO, 1995, p.19 e 20).

Ao contrário do modelo diretivo de administração que mantêm os trabalhadores afastados das tomadas de decisões sobre o seu próprio trabalho, da gestão da organização e que remunera de forma fixa, a administração participativa busca integrar os funcionários

ivatização

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