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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.195 Palavras (13 Páginas)  •  1.789 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo abordar as disciplinas do semestre sendo: Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial, Ética, Política e Sociedade relacionando ao estudo sobre a estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração.

Apresentando principais estruturas de mercado, estrutura de oligopólio exemplificando com a forma de atuação das grandes empresas do setor supermercadista da Economia Nacional e regional do Rio Grande do Sul. Descrição sobre medidas de tendência central, dispersão, técnicas de amostragem probabilística, números-índices e deflação de dados.

Com base no tema, apresenta-se ainda a tendência do capitalismo em sua fase atual e suas implicações sociais.

2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

Em estudo de estruturas de mercado, identifica-se que estas estão condicionadas por três variáveis principais: números de firmas produtoras no mercado, diferenciação de produto, existência de barreiras à entrada de novas empresas. No setor supermercadista que se encaixa no mercado de bens e serviços, possuem três características: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio.

2.1 CONCORRÊNCIA PERFEITA

Este é caracterizado pela existência de inúmeros compradores e vendedores, onde nenhuma empresa consegue obter influência sobre os preços de mercado. Os produtos são considerados homogêneos, onde se tem informação e conhecimento completo sobre o preço do produto por parte dos produtores e dos consumidores. Este é considerado o modelo ideal de mercado, pois se torna livre a entrada e a saída de firmas no mercado, ou seja, sem barreiras. É possível sempre maximar lucro por parte dos empresários e automaticamente os consumidores maximizam satisfação.

2.2 MONOPÓLIO

Neste mercado existem muitos compradores, porém existe apenas um vendedor do produto. É considerado um mercado fechado, em que existem barreiras à entrada de novas empresas. Existem várias causas para o aparecimento de um monopólio como a posse exclusiva de matérias-primas, autorizações para produzir cedidas pelo governo, tecnologia exclusiva de produção, imposições do governo em relação a dimensão do mercado ou questões relacionadas com economias de escala.

2.3 CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA

Conhecido como concorrência monopolista ou imperfeita existe um elevado número de empresas, onde cada uma das quais a produzir um produto que é um substituto imperfeito dos das outras empresas. Apesar de estar entre a concorrência perfeita e o monopólio, introduz dados novos e trabalha com a possibilidade de possuir diferenciação do produto além de alteração dos gostos pela publicidade. Neste mercado também existe a possibilidade de entrada e saída de empresas.

2.4 OLIGOPÓLIO

Neste mercado existem poucas empresas e poucos consumidores e entre estas empresas existem interações. A ação de uma é diretamente afetada pela reação da outra. A característica central do oligopólio é a de que cada empresa leva em consideração o comportamento de todas as outras no momento de tomar decisão sobre preço e ao praticar o volume de produção fato que ajuda na estabilidade da atuação das empresas. Devido a existência de empresas dominantes, elas tem o poder de fixar os preços de venda onde os consumidores tem baixo poder de reação a alterações de preços.

O setor produtivo no Brasil é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria farmacêutica, bebidas, chocolates, etc. Nos oligopólios, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas por meio de cartéis. O cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ele pertencem. Podemos caracterizar também tanto oligopólios com produtos diferenciados (como a indústria automobilística) como oligopólios com produtos homogêneos (alumínio). (VASCONCELLOS; GARCIA, 2004)

No cenário supermercadista é visto que este vive um momento de estruturação, esta sendo influenciado diretamente pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. A profissionalização da administração, fechamento de lojas menos rentáveis, capitalização de empresas, uso intensivo de informática, programa de redução de custos e diferenciação de produtos são algumas características do momento vivido por este setor.

O mercado no Rio do Grande do Sul é o exemplo de que cada vez os grupos estrangeiros estão interessados em investir no Brasil. O Brasil oferece atrativos para grandes empresas e redes comerciais, visto que existe grande mercado consumidor, baixo poder de competitividade instalado e baixa restrição da legislação quando se trata de entrada de novas empresas no mercado.

Segundo Sesso Filho (2003), após 1995, ocorreu a modernização do setor supermercadista, com a introdução do uso de novas tecnologias, reestruturação das relações com fornecedores, migração do poder de mercado da indústria para o varejo e processos de fusão e aquisição.

As empresas brasileiras procuram adotar procedimentos no sentido de aumentar seu poder competitivo no mercado. Cada vez mais se preocupam em realizar melhorias nas lojas, criar organizações com central de compras, realizar venda de lojas menos rentáveis e distribuição nas redes de médio e pequeno porte.

Pode-se observar que a estrutura do oligopólio esta presente neste mercado, onde os empresários criam um conjunto de elementos que proporcionem aos funcionários motivação e entusiasmo para permanecer na empresa e aumentando o conceito de vizinhança de supermercado tradicional. Outro índice é que este mercado apresenta poucas empresas. Na opinião de especialistas o nível de concentração do setor de supermercado continua abaixo de índices de concentração de outros países, alegando que é necessário fazer a somatória de faturamento das 50 maiores empresas do ramo para se obter 60% do mercado. Este cenário supermercadista do Rio Grande do Sul, apresenta fusões ocorridas onde as companhias agiam no setor com diversos nomes em composição. Este processo de aquisição e fusão, aponta um maciço investimento no setor supermercadista, não somente no Rio Grande do Sul, mas também na Região Sul do país, onde parecia querer fixar seu mercado.

Porém o

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