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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  198 Visualizações

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Trabalho apresentado ao Curso de Administração  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Microeconomia e Macroeconomia, Métodos quantitativos, Ética,  Política e Sociedade, Seminário.

Prof. do 1º e 2º semestre

Tutor eletrônico: Elaine Cristina Pereira Cavalcanti

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa explicar de forma resumida as principais estruturas de mercado consideradas pela teoria econômica. À concorrência perfeita, o  monopólio, a competição monopolista e principalmente o oligopólio. Todavia, para o estudo do oligopólio, que mais interessa neste trabalho, as explanações serão mais detalhadas. Essa escolha deve-se à hipótese do autor de que a estrutura do setor de supermercados do Rio Grande do Sul é um oligopólio. Também será apresentado um breve estudo sobre a utilização dos métodos quantitativos como Medidas de Tendência Central, Dispersão, Amostragem Probabilística, Índices e Deflação de Dados, onde será explicada como cada um age e também será estudado sobre a tendência do capitalismo em sua fase atual de se tornar monopolista e como tudo isso implica na vida social.

ESTRUTURAS DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

As principais estruturas de mercado apresentadas no texto “Estruturas de Mercado do Setor Supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração” são concorrência perfeita, Monopólio, Concorrência monopolística ou Concorrência Imperfeita, Oligopólio.

A Concorrência perfeita é para que um mercado seja caracterizado como de concorrência perfeita é necessário que preencha as seguintes condições básicas: existência de um número elevado de vendedores e compradores independentes, cada qual muito pequeno em relação a esse mercado como um todo, sendo, em consequência, incapaz de afetar os níveis de oferta e procura do produto e o seu preço. Todas as firmas desse mercado vendem produtos homogêneos de tal modo que os compradores possam comparar os preços.

Na concorrência perfeita, é o mercado que estabelece o preço do produto, eliminando toda e qualquer possível exploração do consumidor, fazendo com que os preços sejam “justos”, no sentido de que sejam iguais aos custos. O produtor, por ser um “átomo” nesse mercado, recebe o preço como dado, não tendo qualquer poder de alterá-lo.

Examinando as características distintivas do mercado de concorrência perfeita, você já deve ter percebido que este mercado não é facilmente encontrado na prática. O exemplo mais próximo de um mercado de concorrência perfeita seria a bolsa de valores: o produto ali transacionado é homogêneo. Outro mercado também citado como próximo da concorrência perfeita é o de produtos agrícolas, como parece ocorrer, por exemplo, com o mercado de arroz.

Já o Monopólio é um tipo de mercado diametralmente oposto à concorrência perfeita. É o caso limite onde só existe um produtor ou fornecedor de um bem ou serviço. Nessa situação, o monopolista tem controle absoluto sobre o preço de seu produto. Mas, isso não significa que o monopolista fixará o preço no nível mais alto que ele puder. Na verdade, considerando que a demanda pelo seu produto pode reagir ao aumento de preço, o monopolista irá fixá-lo no nível em que seus lucros totais sejam maximizados – o que pode ocorrer a um preço relativamente baixo. Exemplos de monopólio são as empresas fornecedoras de energia elétrica, algumas de telefonia e a própria Petrobrás.

A Concorrência Monopolística é um mercado onde existem várias pequenas empresas disputando o mesmo tipo de cliente, caracterizando uma situação mais ou menos equidistante da concorrência perfeita e do monopólio. Geralmente é encontrada no mercado de varejo. Suas características principais são que geralmente cada empresa tem seu próprio produto que, embora possa ser substituto próximo dos demais, apresenta característica diferenciadora de firma para firma. Exemplos de concorrência monopolística são as butiques de um shopping, os restaurantes, as escolas privadas, as padarias, as pequenas mercearias, etc. São essas as principais estruturas de mercado existentes.

Agora vejamos o oligopólio. Ele é um tipo de mercado que se diferencia da concorrência perfeita pelas seguintes características principais: O mercado é dominado por um número pequeno de grandes empresas; Na maioria dos casos, muito embora possa haver diferenciação entre os produtos das diversas firmas, eles são perfeitos substitutos entre si, como é o caso do setor de eletrodomésticos, sabão em pó, automóveis, cimento, etc. Como, na maioria dos casos, 80% a 90% do mercado são dominado por um pequeno número de grandes empresas, existe um relativo controle de preços por estas firmas, através de acordos ou conluios; As empresas do setor tentam ganhar mercado através de uma massiva publicidade, e nunca através de redução de preços; A ação de uma firma afeta as demais, tornando-as interdependentes, apresentando, geralmente, uma firma maior que se comporta como líder das demais.

São inúmeros os exemplos de mercados oligopolísticos. Aliás, a característica dominante da economia brasileira é o alto grau de oligopolização de suas indústrias, como exemplos as indústrias de sabonetes, de pasta de dente, e inúmeros outros. Em geral impõem preços abusivos e elimina a possibilidade de concorrência, através da aquisição de pequenas empresas e é caracterizado por um conjunto de empresas que domina determinado setor da economia ou produto colocado no mercado.

É comum as empresas que formam o oligopólio estabelecerem cotas de produção (o que eleva os preços) e divisão territorial do mercado consumidor entre si, a fim de aumentar suas taxas de lucro. A tendência à oligopolização se verifica principalmente nos setores da economia que exigem grandes investimentos no setor supermercadista e na indústria automobilística.

Oligopólio é um sistema que faz parte da economia política que caracteriza um mercado onde existem poucos vendedores para muitos compradores. Em um oligopólio, as alterações nas condições de atuação de uma empresa vai influenciar o desempenho de outras empresas no mercado. Isto provoca reações que são mais relevantes quando o número de empresas do oligopólio é reduzido.

As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais, ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores. Nos mercados oligopolistas onde não exista cooperação entre as empresas a curva da procura do produto da empresa depende da reação das outras empresas. No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou apresentar alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de fatores como a qualidade, o serviço pós-venda, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao nível do preço.

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