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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Por:   •  18/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.090 Palavras (17 Páginas)  •  455 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo aprimorar os conhecimentos obtidos nas matérias de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos e Ética Política e Sociedade.

Iniciaremos avaliando a evolução da concentração de mercado e suas respectivas estruturas, trazendo um breve histórico sobre sua origem e evolução principalmente no RS. Foca o desenvolvimento quanto à gestão empresarial, suas principais estruturas de mercado.

A década de 520 ficou marcada pelo aparecimento dos primeiros supermercados.

Desde então o setor cresceu muito e hoje os supermercados fazem parte da maioria dos brasileiros.

De Acordo com o AGAS só no RS, o setor teve um faturamento bruto superior a 16 milhões no ano de 2012, oferecendo mais de 62 mil empregos diretos no estado.

Com essa analise será possível verificar a estrutura de mercado em que se encaixa o objeto de estudo, hipótese inicial é que o setor apresenta alta concentração. É importante salientar que nem sempre mercados concentrados geram prejuízos à sociedade. A analise da estrutura será feita em especial pelas principais características observadas no setor.

Apresentarei os conceitos de medidas descritivas, números índices, e deflação de dados, que norteiam os gerentes e gestores nas buscas de resultados de forma eficaz, auxiliando na sua tomada de decisões diárias.

Vivendo em uma sociedade capitalista em rumos de se tornar monopolista, farei uma analise sobre esse assunto abordando os principais aspectos e as implicações sócias dessa tendência.

ESTRUTURAS DE MERCADO O SETOR SUPERMERCADISTA

Durante a crise de 1930, surgiram nos EUA os primeiros supermercados. Com a redução do poder de compra da população, os comerciantes foram obrigados a criarem meios de reduzir também os custos, bem como os preços das mercadorias.

Esse novo sistema se expandiu nos EUA durante os de 1930 a 1940 mais só chegou ao Brasil na década de 50.

Com a margem de lucro baixa nos primeiros supermercados, o intuito dessa nova forma de comercio era aumentar o giro nos estoques que se acumulavam devido à crise. Visando demonstrar a queda nos preços e assim atrair novos clientes os varejistas começaram a investir em propagandas, com o intuito de aumentar suas receitas. .

Foi então na década de 50, durante o governo de Juscelino Kubitschek e Getulio Vargas que começaram a surgir os primeiros supermercados brasileiros. Tendo o êxodo rural como política de industrialização acelerada teve-se ai o crescimento da população urbana, gerando assim uma grande concentração de demanda dos produtos do varejo na s grandes cidades, em especial no estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre.

Segundo DI PRIMIO (1999), ‘’Na década de 50 a população de Porto Alegre já ultrapassava 400 mil habitantes, as pessoas começaram a sair do setor agrícola e dirigia-se para os setores das indústrias’’

. Para não interferir no crescimento do estado, era necessário que toda essa população fosse abastecida com alimentos, sem que houvesse pressão inflacionária devido ao aumento da demanda sobre os produtos industrializados. De um lado o setor terciário se desenvolvia, mais do outro as pressões inflacionárias causavam desajustes entre salários e preços.

O governo decidiu então intervir no setor de varejo, criando no dia 21 de abril de 1953 a CAMPAL-Companhia Rio-Grandence Reguladora do Comercio, cujo capital pertencia metade ao estado e outra metade aos particulares e bancos. -

A intenção do governo era reduzir as etapas pelos quais passavam os bens de consumo até chegarem ao seu consumo final, reduzindo assim os preços, principalmente os gêneros de primeira necessidade atingindo um percentual de 30 a 40% mais baratos atraindo grande parte da população. .

A CAMPAL obteve êxito, um resultado disso foi à inauguração em 18 de novembro de 1953 o Supermercado Real, o primeiro totalmente privado do RS, onde se mantendo entre um dos melhores supermercados até o final da década quando viria a ser comprada pelo grupo SONAE (Sociedade Nacional de Estratificados). Embora tenha sido uma breve duração (1953 a 1995) a CAMPAL marcou o início de uma nova era do varejo no RS que ficou conhecida como: Era dos Supermercados. (DI PRIMIO1999)

Outra década em destaque e a de 1960, onde o número de supermercados subiu de 75 para 378. Um fator relevante para esse crescimento acelerado foi a implantação de linha de credito, criada pelo governo, a fim de facilitar a produção e comercialização de novos produtos.

Entre as décadas de 1968 a 1973 houve um momento denominado ‘’ Milagre Econômico’’, que foi o responsável pela consolidação dos supermercados em todo Brasil, bem como no RS o qual e teve como grande marco a implantação do primeiro supermercado ZAFFARI no centro de Porto Alegre. COLOCAR ALGO A MAIS

Com lojas de conveniência e hipermercados os serviços de varejo já eram bem diversificados nos anos 80 e tinham como características lojas gigantescas.

Segundo MACHADO E OLIVEIRA, tendo ficado conhecida também como ‘’ A DECADA PERDIDA’’ por ter sido um período difícil para o setor e toda a economia, ‘’A década de 80 foi marcada pela inflação fora de controle e ao baixo crescimento econômico, onde a informatização passou a ser uma importante fonte racionalização dos gastos’’.

Com o plano Cruzados, em 1986 o setor varejista funcionou como álibi da inflação, contudo seu lucro já era muito baixo.

Na tentativa de reverter esse quadro no início dos anos 90 o então presidente Fernando Collor de Melo na tentativa de congelar os preços, levou ainda mais a redução do lucro aumentando

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