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ESTUDO DE CASO : TAYLOR SUPERSTAR

Por:   •  16/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  420 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY

ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

 ESTUDO DE CASO : TAYLOR SUPERSTAR

 TAYLOR RESOLVE UM PROBLEMA

Rio de Janeiro

Data: 09/10/2014

           Taylor Superstar

O trabalho de Taylor, foi o primeiro “manifesto revolucionário” sobre o redesenho de processos de trabalho usando aumentos radicais de produtividade, é de longe, o mais bem – sucedido até hoje. As pressões geradas, o aumento da competição no mundo globalizado do final do século XX, fizeram com que a busca excessiva no aumento da eficiência passasse a ser a prioridade número um de todo executivo. No entanto, ao contrário do que dão a entender propostas modernas, supostamente revolucionárias, o tema não é novo. Surgiu em 1911 com a promessa de, já naquela época alterar as concepções predominantes no mundo do trabalho. Taylor não as deixou em mente, mas as cumpriu e com uma abrangência, que ninguém poderia ter previsto.

A ideia Taylorista acabou invadindo o mundo das empresas em todos os aspectos. Como um “ácido que dissolve tudo”, nada foi capaz de detê-la a originalidade do livro de Kanigel está na ênfase que dá a essa dimensão pouco notada nas ideias de Taylor: elas partiram do “chão de fábrica”, mas alçaram voo e acabaram condicionando automaticamente a obsessividade a cultura do século.

Observando o que ocorria no “chão de fábrica” do início do século – aquele ambiente chapliniano de Tempos Modernos, ele viu que era possível aplicar conhecimento ao trabalho, otimizar a produção, descobrindo, descrevendo e prescrevendo a maneira certa de fazer as coisas e assim atingir o máximo de eficiência. Também via a função do gerente claramente separada da função do trabalhador, ou seja, o trabalhador faz, o gerente pensa e planeja, o manager descobre e especifica “ The one best way” ; o trabalhador executa , e só.

O taylorismo foi um marco, um sistema revolucionário, pois buscava eficiência máxima, adotando métodos onde o trabalhador poderia produzir muito, em um período de menor tempo, visava os trabalhadores com um objeto irracional que servia apenas para a prática e manuseio estipulado em sua área de atuação. O trabalhador tinha participação apenas no resultado do processo, não precisava ser inteligente, só tinha que obedecer e fazer sua obrigação. 

Ao mesmo tempo em que Taylor rejeitava qualquer possibilidade de contribuição inteligente de qualquer trabalhador. Ele frisava que o trabalhador seria o grande beneficiário do seu sistema “científico”, pois além de ganhar mais e produzir mais, teria prazer em realizar as tarefas, ou seja, sua colaboração melhoraria os resultados, o tornando- o mais produtivo..

Inúmeras idéias revolucionárias surgiram na década de 80, com a promessa de promover mudanças radicais nas empresas, porém elas continuam perseguindo o modelo de gestão participativa, adotado por Taylor, apesar de não saber como implantá-lo. A partir daí, se resgatou um processo antigo em que se usa a inteligência para coletar, processar e interpretar as informações: O Planejamento Estratégico. Essa inteligência não está no “chão de fábrica”, apesar de poder passar por lá.

Seu exercício continua sendo um processo elitista, de responsabilidade de poucos. O executivo é pragmático, tendo que gerar resultado. Suas ideias são participativas e democráticas, porém na prática continuaremos com Taylor.

Por outro lado o Taylorismo sempre foi associado a algo desumano, que não levava em conta as necessidades individuais do trabalhador, o vendo apenas como peça de um sistema em que ele não podia interferir. Empresários, mas intelectuais e ideólogos à direita e à esquerda o repudiavam por razões diferentes identificando demônios opostos na mesma direção e visão.

A “alienação” do trabalhador diminuiu contradizendo o dictum marxista, que acabou caindo no vazio. Drucker atribuiu tudo isso explicitamente à influência de Taylor. O Taylorismo sempre teve um componente contraditório. Hoje em dia, ninguém aconselharia seus princípios como solução para os dilemas do mundo complexo, pois é algo gradual, que temos que superá-los já não sabemos o que colocar para substituí-lo

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Taylor resolve um problema

1. O que aconteceria se Taylor não obrigasse os homens a descansar? Você acha que eles se esgotariam e sua produtividade diminuiria, como Taylor previu?

Os trabalhadores estariam fadigados em certo tempo de trabalho havendo queda na produtividade, pois Taylor mostrou através do estudo Tempos e Movimentos que o descanso é fundamental para diminuir o esgotamento físico.  

2. De forma geral e de acordo com o conteúdo abordado da matéria, qual a consequência do trabalho duro e ininterrupto?

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