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Empreendedorismo vantagens e desvantagens

Por:   •  1/3/2016  •  Monografia  •  9.255 Palavras (38 Páginas)  •  600 Visualizações

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O ESTUDO DE PESSOAS EMPREENDEDORAS NO BRASIL: VANTAGENS E DESVANTAGENS

                                                                Jose Camilo da Costa Neto

                                                                jccostan@hotmail.com                

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                                        RESUMO

O  presente  artigo  será  apresentado  como Trabalho de conclusao de curso de financas  e  pretende servir como orientação aos futuros empreendedores que têm um sonho e que não sabem ao certo as vantagens e desvantagens que poderão encontrar na busca do sucesso e da realização. Porém não é um guia que deva ser encarado como uma verdade única, e sim uma ajuda na clareza das idéias iniciais. É uma pesquisa de caráter bibliográfico, que busca demonstrar os prós e os contras que envolvem o empreendedorismo. Foi realizado um estudo das caracteristicas das pessoas empreendedoras, as vantagens e desvantagens de ser empreendedor de acordo com a economia Brasileira.

Palavras chaves: Empreendedorismo. Economia. Vantagem. Desvantagem.

*Aluno de Financas do Campus Barra da Universidade Estacio de Sá

                                        

ABSTRACT

This paper will be presented as the Finance Course Conclusion Work and it is intended to serve as guidance for future entrepreneurs who have a dream and are not sure about the advantages and disadvantages they may encounter in to pursuit the success and achievement. However it is not a guide that should be followed as a single truth, but an aid in clarity of the initial ideas. It is a bibliographical research, which seeks to demonstrate the pros and cons involving entrepreneurship. The characteristics of entrepreneurial people was studied, as well as the advantages and disadvantages of being an entrepreneur in accordance with the Brazilian economy.

Keywords: Entrepreneurship. Economy. Advantage. Disadvantage.

INTRODUCAO

A economia é uma ciência social, que busca estudar as tendências, o estilo de vida de uma região ou população.

Segundo LEMOS (1999: p. 18):

“Economia (no sentido de ciências econômicas) – é o estudo de como as pessoas ganham a vida, adquirem alimentos, casa, roupa e outros bens, sejam eles necessários ou de luxo. Estuda, sobretudo, os problemas enfrentados por estas pessoas e as maneiras pelas quais estes problemas podem ser contornados (Wonnacott e Wonnacott, 1982); é o estudo das relações de trocas; é o estudo da riqueza (Smith 1982); é a ciência que estuda como as pessoas decidem recursos escassos, conforme uma gama de alternativas, para produzir bens variados; como disputam a renda gerada por esta produção e alocam em consumo, agora ou no futuro, entre as várias necessidades que possuem; á a ciência que estuda as formas e as técnicas com as quais os seres humanos se organizam socialmente para produzir e distribuir riquezas.”

De acordo com LAGES (2000: p. 91): “Produzir é precisamente criar riquezas, e consumir é satisfazer diretamente as necessidades humanas mediante a utilização daquelas. E, uma vez que o tempo renova as necessidades do ser humano o processo é contínuo.”

LIPIETZ (1996, p. 30) quanto a esta questão aborda que é fato suficientemente conhecido a importância que têm, na economia capitalista, as decisões que orientam a localização das plantas industriais e demais instalações a elas vinculadas, para a solução de duas ordens de problemas que afetam qualquer empresa: os relativos a seu relacionamento com as demais firmas que compõem a cadeia produtiva (fornecedores, prestadores de serviços, etc.) e os que dizem respeito à disponibilidade de mão de obra na quantidade necessária, com preparação adequada às características do processo de trabalho, e sobre a qual possa exercer certo grau de controle disciplinar .

Não há o que discutir acerca do papel relevante e cada vez maior de participação das conhecidas micro e pequenas empresas na economia brasileira, principalmente quando se observa as dificuldades que as pessoas tem encontrado para conseguir emprego nas médias e grandes empresas, porque estas passaram a eliminar vagas, em função da reestruturação do processo produtivo na busca do aumento da produtividade, acompanhado da redução dos custos.

Em síntese, o fato de as micro e pequenas empresas crescerem de importância na economia brasileira tem maior nitidez a partir do início dos anos 80 com recessão instalada, devido aos choques do petróleo. Na década de 90, estas empresas ganharam mais espaço quando as médias e grandes empresas passaram a se reestruturar de forma mais radical, por causa do seqüestro financeiro do Plano Collor I e do agravamento da recessão provocada pela queda da demanda com esta medida. Nos anos 2000 o baixo nível de crescimento do PIB, juntamente com o desemprego industrial, podem ser apontados como os motivos principais do aumento dos negócios de menor porte.

Assim sendo, as estatísticas sobre micros e pequenas empresas revelam o incremento da participação destas firmas no contexto da economia brasileira, visto que além de passarem a ser o vetor responsável pela geração de oportunidades de trabalho, deixando para trás as grandes corporações, tornaram-se o habitat natural onde as pessoas passaram a encontrar ocupação ou a desenvolver negócios próprios, ou familiares, na maioria das vezes com poucos recursos.

Então diante das transformações no mercado de trabalho, o segmento das micro e pequenas empresas no Brasil vem despertando interesse cada vez maior, observado, notadamente, através da atuação dos legisladores e dos governos, municipal, estadual e federal no sentido de atender as principais reivindicações do segmento e de construir uma plataforma de leis, como aquelas que reúnem condições para forjar ambiente favorável ao funcionamento destas firmas.

Há muitos parâmetros para se definir as Micro e Pequenas Empresas (MPE’s), muitas vezes dentro do mesmo país, como no Brasil. Algumas variáveis são utilizadas, como mão-de-obra empregada, capital registrado, faturamento, quantidade produzida etc.  Apesar da falta de consenso, a classificação baseada em mão-de-obra tem sido a mais usada. Pelos parâmetros adotados pelo SEBRAE (1996), uma micro empresa tem até 19 empregados na Indústria e  até 9 empregados no Comércio e Serviços, já o conceito de pequena empresa compreende aquelas que possuem entre 20 e 99 empregados na Indústria e entre 10 e 49 empregados no Comércio e Serviços.

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